Mostrando 37 resultados

descrição arquivística
Instituto Oswaldo Cruz (IOC) Com objeto digital
Visualização de impressão Ver:

Hamlet William Aor

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Nara Azevedo e Wanda Hamilton, na Fiocruz (Rio de Janeiro/RJ), nos dias 28 de agosto e 04 de setembro de 1986.
Sumário
Fitas 1 a 3
Origem familiar; o trabalho de seu pai nas primeiras edificações do IOC, as primeiras edificações e a mão-de-obra estrangeira especializada; a importação de material de construção; perfil do pai e o ingresso no IOC após sua morte; formação escolar; a profissão de vidreiro; o curso profissionalizante na Faculdade de Farmácia da Universidade do Brasil; o conflito com Fábio Leoni Werneck, do laboratório de entomologia, e sua consequente demissão de Manguinhos; a militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a clandestinidade; a desmobilização política no IOC; defesa da posição de Prestes em 1945; o afastamento do PCB no começo dos anos 1950; a homenagem a Walter Oswaldo Cruz e Ernani Martins; o relacionamento de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas com os funcionários; a excelência do trabalho dos auxiliares do IOC; a epidemia de gripe espanhola em 1918 e a atuação dos técnicos de Manguinhos.

Fitas 4 a 6
O trabalho na tipografia; a dificuldade de relacionamento com as chefias devido ao temperamento explosivo; a gestão Rocha Lagoa e as dificuldades de contratação; a formação dos auxiliares de Manguinhos; a remuneração das crianças aprendizes no IOC; a rigidez hierárquica no IOC; as dificuldades de acesso a Manguinhos; a rotina na seção de embalagem; os salários e as acomodações dos auxiliares no IOC em meados do século XX; as primeiras mulheres contratadas pelo IOC; o trabalho numa tipografia da cidade e no laboratório de produtos terapêuticos da prefeitura; o aprendizado profissional; comentários sobre as condições de vida no Rio de Janeiro no início do século; as aulas no Liceu de Artes e Ofícios; os comentários sobre o desenhista Raimundo Honório; as fotomontagens de J. Pinto; a franqueza e o não-convencionalismo de Adolpho Lutz; Miguel Osório de Almeida e os experimentos em fisiologia; o respeito e temor dos auxiliares pelos cientistas; a aprendizagem da fabricação de ampolas de vidro; o retorno a Manguinhos em 1926; a seção de vidraria; a saída do IOC em 1936; o trabalho na colocação de vitrais nas igrejas; a tradição de vidraria em Manguinhos; os auxiliares e o processo de sucessão de Carlos Chagas; as gratificações recebidas por alguns técnicos; perfil de J. Pinto; a descoberta do carteiro especialista em borboletas; a dedicação dos auxiliares ao trabalho; a criação do Centro Espírita Oswaldo Cruz em Bonsucesso; a experiência como professor do curso de vidraria na Universidade do Brasil; o trabalho com Walter Oswaldo Cruz.

Maria Penna

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, no Rio de Janeiro, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente, enfatizando sua trajetória política e profissional.

Hugo de Souza Lopes

Entrevista realizada por Paulo Gadelha, Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Universidade Santa Úrsula (RJ), nos dias 03 e 09 de abril, 23 de maio e 01 de julho de 1986.
Sumário
Fitas 1 e 2
A infância no sítio do pai; o ginásio no Colégio São Bento; o exame de história natural em Campos (RJ); o curso de veterinária na Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária; o contato com Lauro Travassos e o estágio no laboratório de helmintologia em 1931; a relação de liberdade que Lauro Travassos mantinha com seus subordinados; perfil de Oswaldo Cruz; observações sobre Arthur Moses; a entomologia médica; a sucessão de Oswaldo Cruz no IOC; perfil de Arthur Neiva e de Adolpho Lutz; os conflitos entre Lauro Travassos e Carlos Chagas; a nomeação para professor da Escola de Veterinária; o museu de anatomia do IOC; o Instituto de Biologia Vegetal no Jardim Botânico; o laboratório de parasitologia da UFRJ; as pesquisas desenvolvidas por Costa Lima e Frei Borgmeier no Instituto de Biologia Vegetal; a contratação no IOC durante a gestão Olympio da Fonseca.

Fitas 3 e 4
As atividades desenvolvidas no IOC; a divisão do IOC em grupos antagônicos; os assistentes de Lauro Travassos; o carteiro entomologista Ferreira de Almeida; a cassação dos cientistas do IOC; observações sobre Costa Lima; a entomologia agrícola; os arredores de Manguinhos no início do século XX; a arquitetura do castelo mourisco; as pesquisas desenvolvidas na seção de entomologia do IOC; a participação de pesquisadores do IOC nas reuniões da Sociedade Brasileira de Biologia; as coleções entomológicas do IOC; as verbas provenientes da venda da vacina contra a manqueira; a importância do Departamento de Entomologia do IOC; as funções dos auxiliares em Manguinhos; os efeitos negativos da pesquisa dirigida no desenvolvimento científico; o Curso de Aplicação do IOC e a decadência de Manguinhos; o Estado Novo e a organização da ciência médica no Rio de Janeiro; críticas à contratação de funcionários na gestão Olympio da Fonseca; a administração de Carlos Chagas; as expedições científicas dos pesquisadores de Manguinhos.

Fitas 5 e 6
Perfil de Cardoso Fontes; o prestígio internacional de Oswaldo Cruz e de Carlos Chagas; comentários sobre César Pinto; as administrações de Henrique Aragão e de Olympio da Fonseca; comentários sobre as instalações da Fundação Rockefeller no campus de Manguinhos; o telegrama de apoio enviado pelos pesquisadores do IOC a Luís Carlos Prestes em 1946; o abaixo-assinado dos pesquisadores do IOC enviado a Getúlio Vargas pedindo a demissão de Olympio da Fonseca; a gestão Francisco Laranja; o CNPq; a campanha “O Petróleo é Nosso”; o movimento pela criação do Ministério da Ciência e Tecnologia e o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências; a administração de Joaquim Travassos da Rosa; o governo João Goulart e a reforma de base na área de saúde pública; as delações no IOC após o Golpe de 1964 e o inquérito administrativo do Ministério da Saúde.

Fitas 7 e 8
A nomeação de Joaquim Travassos da Rosa para o cargo de diretor do IOC; comentários sobre as áreas de pesquisa antes do Golpe de 1964; perfil de Olympio da Fonseca; considerações sobre a administração de Rocha Lagoa; o “Massacre de Manguinhos”; concepções sobre ciência, pesquisa e educação; perfil de Lauro Travassos; a zoologia no Brasil; as atividades docentes na USU; a reintegração ao quadro de funcionários de Manguinhos em 1986.

Moacyr Vaz de Andrade

Entrevista realizada por Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Fiocruz, nos dias 14 e 16 de dezembro de 1987, 29 de janeiro e 05 de fevereiro de 1988.
Sumário
Fita 1 e Fita 2 – Lado A

Origem familiar; a importância do meio universitário na formação do indivíduo; a influência do Colégio Batista em sua vida; formação religiosa; o interesse pela leitura; a atividade do pai como líder sindical; o clima de diálogo na família; a descoberta do marxismo; o rompimento com o Partido Comunista Brasileiro (PCB); a militância política no PCB; o ingresso no PCB em 1945; a célula do PCB no IOC; o desligamento do Partido na época da ilegalidade; a preparação para o vestibular de medicina no Colégio Universitário; a reprovação no exame de física; o vestibular para química na Universidade do Distrito Federal (UDF); a encampação da UDF pela Faculdade Nacional de Filosofia em 1937; o interesse pela ciência através do contato com o professor Victor Strawinsky; comentários sobre a UDF; a Segunda Guerra Mundial e o retorno dos professores estrangeiros à Europa; o ingresso na seção de ensaios biológicos e controle do IOC; as dificuldades para se tornar pesquisador; o incentivo do professor Hasselmann e o concurso de Manguinhos; a orientação do curso de química voltada para a formação de professores do segundo grau; os vínculos entre Brasil e Estados Unidos na área de química; o mercado de trabalho na área de química; a convocação para a guerra e o adiamento da contratação no IOC.

Fita 2 – Lado B a Fita 4 – Lado A

O trabalho desenvolvido na seção de ensaios biológicos e controle; a química no IOC; a implantação do ponto obrigatório no IOC; o papel de Gilberto Villela no desenvolvimento da bioquímica no Brasil; a produção de plasma seco durante a guerra; a relação dos pesquisadores do IOC com a Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro; o trabalho de controle de produtos farmacêuticos no IOC; a escassez de mercado de trabalho na área de pesquisa; a produção de penicilina no IOC; a produção de vacinas no IOC; a gestão Henrique Aragão no IOC; o prestígio pessoal como elemento fundamental na distribuição de verbas para o IOC; as irregularidades na administração do IOC; os inquéritos militares e administrativos no IOC e as perseguições aos pesquisadores; o Congresso de Microbiologia realizado em 1950; os desníveis salariais entre funcionários do IOC; o Curso de Aplicação do IOC; a transferência para a seção de micologia a convite de Arêa Leão; as disputas entre os pesquisadores pelo uso de equipamentos científicos.

Fita 4 – Lado B a Fita 6 – Lado A

A amizade com Masao Goto; o trabalho na seção de micologia; a interrupção da pesquisa em conseqüência da cassação e os planos para continuá-la ao retornar a Manguinhos; as pesquisas sobre câncer desenvolvidas por Arêa Leão; a atividade política e comercial da fabricação de vacinas; o perfil de Arêa Leão; a realização profissional na micologia; o veto de Rocha Lagoa à homenagem a Arêa Leão; o afastamento de Olympio da Fonseca do IOC e sua volta como diretor em 1950; a falta de incentivo à pesquisa no Brasil; o desenvolvimento da micologia no IOC; o desenvolvimento da micoteca; os cursos de Manguinhos na área de micologia; as dificuldades profissionais em conseqüência da cassação; o trabalho como professor de fisiologia e bioquímica de fungos; a importância da criação de um conselho administrativo no IOC; opinião sobre a administração de Sérgio Arouca; a ilegalidade do PCB e a apreensão de seus arquivos em 1964; o retorno a Manguinhos depois da cassação.

Fita 6 – Lado B e Fita 7

As aulas de micologia no Curso de Aplicação do IOC; o aproveitamento de alunos do curso como estagiários; a crise do IOC durante a gestão Olympio da Fonseca; a gestão Travassos da Rosa e a exoneração de funcionários; o trabalho desenvolvido na administração do IOC; os conflitos entre os setores de pesquisa e de produção; as dificuldades em conciliar pesquisa e administração; a surpresa pela cassação; o grupo de cassados e o entusiasmo pelo trabalho; a administração de Olympio da Fonseca; a produção de vacinas no IOC; o perfil de José Fonseca da Cunha e seu relacionamento com os pesquisadores; o interesse político-governamental na área de produção; as dificuldades para a realização de pesquisas no Brasil.

Pedrina Cunha de Oliveira

Entrevista realizada por Lúcio Flávio Taveira e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz (RJ), no dia 06 de junho de 1989.
Sumário
Fitas 1 a 3
Origem familiar; o perfil do pai; a infância em uma fazenda em Goiás; a personalidade da mãe; as dificuldades de comunicação no interior do Brasil na década de 1940; a educação familiar voltada para o trabalho; a ausência de preconceito na educação informal; a igualdade no trato com os trabalhadores da fazenda; os papéis sociais do homem e da mulher no interior brasileiro em meados do século XIX; o espaço doméstico como locus feminino; a profissionalização como caminho para a emancipação; a generosidade característica da educação materna; os papéis familiares: a mãe educadora e pai provedor; a população “encardida” de Goiás; os primeiros estudos realizados na comunidade local; o ingresso no colégio interno feminino; a rígida disciplina de uma instituição religiosa; o cotidiano no internato; a “disciplinarização” do diálogo e a preocupação com a higiene na escola; a vigilância do corpo nos banhos no internato; a preocupação das freiras com a educação humanitária; a censura à literatura; o ingresso em colégio leigo de Goiânia; a liberdade na escolha profissional; a opção pelo curso de farmácia; o desejo inicial de retornar a Goiás após a graduação; a fascinação pelo trabalho laboratorial; o curso de farmácia da UFRJ na década de 1950; a ausência de preconceito sexual na faculdade; as qualidades da Faculdade de Farmácia da UFRJ; a opção por não retornar a Goiás e o primeiro contato com o IOC; o ingresso em Manguinhos como estagiária e o trabalho desenvolvido com Oswaldo Lazzarini Peckolt no Departamento de Química; a rápida efetivação no IOC; os trabalhos realizados com Fernando Ubatuba nos laboratórios das Pioneiras Sociais e o seu abandono devido ao trabalho no IOC em tempo integral; o preconceito em Manguinhos pelo trabalho feminino; a admiração por Bertha Lutz; a mudança para o Departamento de Micologia; o Curso de Aplicação do IOC; o corpo de pesquisadores do Departamento de Micologia na década de 1960; a qualificação profissional de Adolpho Furtado e sua marginalização em Manguinhos; as dificuldades dos pesquisadores do IOC em optarem pelo regime celetista na década de 70; o casamento em 1970 e a experiência da maternidade; a opção pela família no momento de crise do IOC; as dificuldades em conciliar vida privada e vida profissional; o intercâmbio com o Instituto de Biologia de São Paulo; histórico do desenvolvimento da micologia no Brasil desde a década de 50; a demanda de conhecimento da micologia provocada pelo desenvolvimento tecnológico dos últimos anos; a trajetória profissional no Departamento de Micologia; a situação da mulher nas instituições científicas internacionais; a experiência adquirida no mestrado realizado na Universidade de Sheffield; a conscientização feminina na Inglaterra; os grandes nomes da micologia brasileira: Antônio Arêa-Leão e Adolpho Furtado; a organização do Departamento de Micologia a partir da gestão Coura e a demanda de conhecimento dos setores agrícola e industrial do Brasil.

Sylvia Hasselmann

Entrevista realizada por Paulo Gadelha e Ruth B. Martins, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de março de 1987.
Sumário
Fitas 1 a 3
Perfil de Walter Oswaldo Cruz; o encontro de Sylvia Hasselmann com Walter Oswaldo Cruz no Curso de Aplicação do IOC; as dificuldades burocráticas enfrentadas por Walter Oswaldo Cruz no IOC para o desenvolvimento de pesquisas; o círculo de amizades de Walter Oswaldo Cruz; a seriedade no relacionamento com os colegas de trabalho; a amizade com Haity Moussatché e Herman Lent; as dificuldades impostas pela gestão Cardoso Fontes às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz; a opção de Sylvia Hasselmann pela família em detrimento da carreira científica; o perfil boêmio de Walter Oswaldo Cruz; o apoio na administração do laboratório do marido; a captação de recursos financeiros externos para a pesquisa no IOC; comentários sobre a utilização política do mito Oswaldo Cruz; as relações entre Walter Oswaldo Cruz e o pai; a personalidade competitiva do marido; a vida familiar; o auxílio financeiro de Guilherme Guinle às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz; a crítica de Walter Oswaldo Cruz aos diretores do IOC; os motivos que levaram Walter Oswaldo Cruz a assinar o telegrama de apoio a Luís Carlos Prestes; a ligação de Walter Oswaldo Cruz com o Partido Comunista Brasileiro (PCB); a crença de Walter Oswaldo Cruz na libertação nacional através do desenvolvimento tecnológico; o boicote às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz em Manguinhos; a defesa da pesquisa básica e direcional; o relacionamento de Walter Oswaldo Cruz com o desenvolvimento tecnológico; o processo de seleção enfrentado pelos estagiários do laboratório de Walter Oswaldo Cruz; a admiração profissional por Walter Oswaldo Cruz dos pesquisadores cassados; os métodos educacionais de Walter Oswaldo Cruz; o processo de perseguição a Walter Oswaldo Cruz no IOC e o boicote às suas pesquisas após 1964.
Nota: A entrevista de Sylvia Hasselmann é sobre Walter Oswaldo Cruz e contou com a participação de sua filha Vera.

Lygia Madeira César de Andrade

Entrevista realizada em duas sessões: 21 de agosto de 2001 e em 29 de abril de 2003; na primeira sessão os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo, Márcio Campista e Vivian Cunha e foram gravadas as fitas 1 e 2 lado A; na segunda sessão, os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Mariana Santos Damasco e Nathacha Regazzini Bianchi Reis e foram gravadas as fitas 2 Lado B e 3.

Resultados 31 a 37 de 37