Fundo HM - Haity Moussatché

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Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC HM

Título

Haity Moussatché

Data(s)

  • 1925-2005 (Produção)

nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 3,5 m
Documentos iconográficos: 9.232 itens (270 fotografias,1 tira de microfilme com 3 fotogramas, 57 tiras de negativos flexíveis com 278 fotogramas, 63 fotogramas de negativos flexíveis, 8 imagens impressas, 1 diapositivo de vidro, 1 tira de cópia-contato com 3 fotogramas, 8.606 diapositivos e 1 rolo de microfilme)
Documentos cartográficos: 1 item (planta)
Documentos audiovisuais: 2 itens (filmes / 2 títulos)
Documentos tridimensionais: 21 itens (10 placas, 1 faixa, 1 lingote, 3 medalhas, 5 recortes de pelo de rato e 1 crachá)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1910-1998)

Biografia

Nasceu em 21 de fevereiro de 1910, em Smirna, Turquia, filho de Isidoro Moussatché e Sarina Hazan, tendo imigrado com a família para o Brasil quando tinha três anos de idade. Em 1933 formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No ano seguinte, ingressou no IOC como estagiário e naturalizou-se brasileiro. Por não receber nenhum tipo de remuneração, em 1935 se transferiu para a unidade que a Fundação Rockefeller mantinha no campus de Manguinhos, destinada à produção de vacina contra a febre amarela. Dois anos depois, foi contratado como assistente técnico do IOC, onde também exerceu as funções de biologista e professor. Além disso, chefiou a Seção de Farmacodinâmica e Quimioterapia (1954-1956) e a Seção de Fisiologia (1959-1964). O interesse pela fisiologia surgiu durante o curso de medicina, a partir das aulas ministradas por Álvaro Ozório de Almeida. No IOC, trabalhou com Miguel Ozório de Almeida, desenvolvendo pesquisas sobre fisiologia e farmacologia comportamental, reação anafilática em animais de laboratório, propriedades farmacológicas de frações de venenos de serpentes, reatividade de músculos lisos e estriados, e produtos naturais originários de plantas. Em 1942 realizou estudos sobre predisposição a convulsões e à concentração de um fermento no cérebro, no Laboratório de Fisiologia do Instituto Biológico de São Paulo. Em 1948 defendeu tese de livre-docência intitulada "Ação do gás carbônico nas convulsões experimentais", na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. A convite de Darcy Ribeiro fez parte do grupo de trabalho que planejou a criação da Universidade de Brasília (1959-1960). Em 1970, com nove pesquisadores do IOC, teve seus direitos políticos suspensos e foi aposentado pelos Atos Institucionais 5 e 10, episódio denominado "Massacre de Manguinhos". Em virtude disso, foi trabalhar na recém-criada Universidade Centro-Ocidental Lisandro Alvarado, de Barquisimeto, Venezuela. Nessa instituição, além de colaborar para o desenvolvimento das atividades de investigação cientifica, foi professor, chefe da Unidade de Pesquisa em Ciências Fisiológicas e presidente do Conselho de Pesquisas e Serviços. Ao retornar ao Brasil, no ano de 1985, foi convidado para reorganizar o Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica do IOC, uma vez que essas áreas de pesquisa estavam extintas desde a época da sua saída da instituição. Além de ter aceitado o convite, trouxe Tito Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti para auxiliá-lo nessa missão. Trabalhou vários meses sem remuneração até conseguir uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico. Em 1986 foi reintegrado ao quadro de funcionários da Fiocruz, e chefiou o Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica e o Laboratório de Toxinologia do IOC. Foi membro da Sociedade de Biologia do Brasil (1941), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (1948), da Sociedade Internacional de Toxicologia (1953) - todas na qualidade de fundador -, da Academia Brasileira de Ciências (1953), da Academia de Ciências de Nova York (1959), da Federação Mundial de Trabalhadores Científicos (1959), da Associação Venezuelana para o Progresso da Ciência (1974) e da Associação para Criação do Parlamento Mundial (1990). Morreu em 24 de julho de 1998, no Rio de Janeiro.

História arquivística

Os documentos estavam no antigo laboratório do titular no Instituto Oswaldo Cruz e em sua residência.

Procedência

Doação de Jonas Perales, chefe do Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica do Instituto Oswaldo Cruz, em 2000, e de Anna Helena Moussatché e Mendel Moussatché, filhos do titular, em 2015.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne cartas, telegramas, cartões-postais, memorandos, ofícios, fotografias, diapositivos, artigos científicos, ensaios, discursos, diplomas, certificados, recortes de jornais, informativos, cadernos de protocolo de pesquisa e relatórios de atividades, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor e pesquisador nas áreas de fisiologia e farmacologia no Instituto Oswaldo Cruz e na Universidade Centro-Ocidental Lisandro Alvarado.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Grupo Vida Pessoal
Grupo Formação e Administração da Carreira
Grupo Docência e Pesquisa
Grupo Gestão de Instituições
Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição.

Condições de reprodução

Sem restrição.

Idioma do material

  • alemão
  • árabe
  • chinês
  • espanhol
  • francês
  • grego
  • inglês
  • italiano
  • português

Forma de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Haity Moussatché: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019.

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Fundo Instituto Oswaldo Cruz
Fundo Herman Lent
Fundo Augusto Perissé
Fundo Sebastião de Oliveira
Fundo Walter Oswaldo Cruz
Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória de Manguinhos, depoimentos orais

Área de notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Área de controle da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Status da descrição

Final

nível de detalhamento

Integral

Datas de criação, revisão, eliminação

2013 e 2018-2019 (criação)

Fontes utilizadas na descrição

Nota do arquivista

Equipe: Francisco dos Santos Lourenço, Alexandre Figueiredo de Oliveira, Amanda Carvalho dos Santos, Jeane da Silva Coelho, Lívia Holanda Govêa, Priscila da Moita Rodrigues, Guilherme da Cunha Pessanha e Vanêssa Alves Pinheiro.

Nota do arquivista

Foto de Jorge de Carvalho, 1995

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Zona da incorporação

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Entidades coletivas, pessoas ou famílias relacionadas

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