Fundo 08 - Bio-Manguinhos

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Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC 08

Título

Bio-Manguinhos

Data(s)

  • 1904-2000 (Produção)

nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 4,48 m
Documentos iconográficos: 8 itens (6 fotografias e 2 cartazes)
Documentos cartográficos: 2 itens (plantas arquitetônicas)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1976-)

História administrativa

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no decorrer de 1976, vivenciou as primeiras modificações significativas em sua configuração original. Um novo estatuto aprovado em abril daquele ano incluiu entre suas finalidades a participação na formulação, coordenação e execução do Plano Básico de Pesquisa para a Saúde, a ser elaborado pelo Ministério da Saúde em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Além disso, suas ações básicas foram reorientadas no sentido de conferir prioridade às atividades de pesquisa, ensino e produção voltadas para os problemas de saúde pública, de acordo com as diretrizes gerais formuladas pelo ministério. Ao mesmo tempo, buscava-se articular as metas e os objetivos no interior de programas e projetos integrados. Nesse movimento, extinguiu-se o Instituto de Produção de Medicamentos (Ipromed) e foram criados o Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (Bio-Manguinhos) e o Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos (Farmanguinhos), que passaram a assumir suas principais atribuições. Em agosto de 1978, o Laboratório Central de Controle de Drogas, Medicamentos e Alimentos foi transferido da estrutura da administração direta do Ministério da Saúde para a Fiocruz. Mais tarde, em 1981, sua denominação seria alterada para Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Na década de 1930 havia sido instalada a primeira unidade de produção de vacinas no Instituto Oswaldo Cruz, por meio de cooperação firmada com a Fundação Rockefeller e o Serviço de Febre Amarela. Bio-Manguinhos foi criado oficialmente em 4 de maio de 1976, pela norma regulamentar n. 2, visando conferir autonomia gerencial à produção de imunobiológicos, que até então era realizada de forma dispersa na instituição, por vários laboratórios. Partindo de um conjunto de pequenos laboratórios, em sua maioria projetados originalmente para a pesquisa, Bio-Manguinhos evoluiu para um complexo industrial e tecnológico dos mais importantes da América Latina. Em 23 de maio de 1983, através do ato da Presidência n. 13, a instituição passou a denominar-se Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Deve-se enfatizar, contudo, que ela não possui personalidade jurídica própria e está vinculada diretamente ao Ministério da Saúde. A produção de Bio-Manguinhos está concentrada em três vacinas, das quais é o único produtor nacional (febre amarela, sarampo e poliomielite), e em reativos para diagnósticos. Atualmente, é composto por estes órgãos: Centro de Antígenos Bacterianos, Centro de Processamento Final de Imunobiológicos (um dos mais modernos do mundo, com capacidade de processamento de duzentos milhões de doses por ano) e outros, que ainda entrarão em fase de construção e abrigarão a unidade de Produção de Vacinas Virais, o Controle de Qualidade e o Centro de Produção de Biofármacos e Reativos para Diagnóstico.

História arquivística

Os documentos encontravam-se sob a responsabilidade do Laboratório de Febre Amarela de Bio-Manguinhos. Parte deles está vinculada às ações que a Fundação Rockefeller desenvolveu, entre as décadas de 1920 e 1940, em cooperação com o governo brasileiro, para o combate à febre amarela, através do Laboratório de Histopatologia de Febre Amarela. A pesquisa, o diagnóstico e a produção da vacina contra a doença estiveram sob responsabilidade do laboratório, cuja incorporação ao Instituto Oswaldo Cruz ocorreu em 1950.

Procedência

Recolhimento ao Departamento de Arquivo e Documentação em 2003.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Documentos textuais: reúne cartas, memorandos, ofícios, relatórios de atividades, laudos, artigos científicos, quadros demonstrativos, declarações, cronogramas de produção e planos de atividades do Laboratório de Febre Amarela, bem como do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e de Bio-Manguinhos. Inclui também programas e projetos de controle da febre amarela realizados pelo IOC, pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), documentos relativos aos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu ministrados pelo IOC e por outras instituições de ensino e pesquisa, documentos de caráter administrativo, como regulamentos, normas de funcionamento, regimentos, estatutos, atas de reuniões, relatórios orçamentários, de material e insumos.
Documentos iconográficos: reúne fotografias de estudos sobre o vírus da febre amarela e cartazes sobre a Campanha de Conscientização para a Qualidade e as formas de reação à vacinação antivariólica.
Documentos cartográficos: reúne plantas arquitetônicas da Motor Products Corporation.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Seção Departamento de Vacinas Virais

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição

Condições de reprodução

Sem restrição

Idioma do material

  • espanhol
  • francês
  • inglês
  • português

Forma de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Bio-Manguinhos, seção Departamento de Vacinas Virais, subseção Laboratório de Febre Amarela: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

Inventário

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto 30 Anos de Bio-Manguinhos, depoimentos orais
Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Patologia, subseção Coleção de Febre Amarela, documentos iconográficos

Área de notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Área de controle da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status da descrição

nível de detalhamento

Datas de criação, revisão, eliminação

Fontes utilizadas na descrição

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Zona da incorporação

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