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Dossiê Com objeto digital
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Wilson Pinto

Entrevista realizada pelos pesquisadores Eduardo Thielen, Ricardo Augusto dos Santos e Jaime Benchimol e teve breve participação da irmã do depoente, Elza Pinto. O tema foi a produção de fotografias no IOC e a importância de J. Pinto, pai do depoente.
Sumário:
Elaboração de Poliana Orosa

Fita 1 - Lado A:
Entrevistado comenta sobre as pessoas com as quais teve contato dentro do Instituto Oswaldo Cruz, dentre elas estão Bertha Lutz e seu pai Adolpho Lutz; comenta sobre o nascimento de seu pai J. Pinto, as casas por onde morou e a ida para Manguinhos; sobre a passagem breve de seu irmão Milton Pinto como fotógrafo na Fiocruz; sobre a morte de seu pai em 1951 e também de sua primeira esposa; dá detalhes do temperamento de seu pai e também do equipamento que utilizava como, por exemplo, sua máquina fotográfica, uma Leica 35mm e também sobre os relacionamentos em Manguinhos; processo de trabalho de fotografia dentro de Manguinhos e também fora; ações políticas de seu pai, dá detalhes sobre as memórias da revolução de 30; reconhecimento de fotos propostas pelos entrevistadores e localização do laboratório de J. Pinto; fala sobre as memórias afetivas de seu pai e sua mãe Isaura da Costa Silva; comenta a aposentadoria e afastamento de J. Pinto de Manguinhos por conta de uma hemiplegia e também do salário da época; idas a Manguinhos com seu pai e seu irmão e rotina de seu pai até a Fiocruz.

Fita 1 - Lado B:
Depoente fala sobre foto teleobjetiva feita por seu pai J. Pinto em Manguinhos que alcançou até o corcovado e conta de outra imagem feita do alto de uma chaminé em Manguinhos; sobre a trajetória do pai, desde de seu nascimento em Alagoinhas, Bahia, seu desgosto pelo nome Joaquim, fato que o fez adotar J. Pinto, até sua vinda ainda adolescente para o Rio de Janeiro e a chegada em Manguinhos onde já entrou como fotógrafo; aprendizado de J. Pinto em microfotografia ensinado por Oswaldo Cruz e tendo trabalhado exclusivamente em Manguinhos; período de trabalho de seu irmão Milton Pinto na Fiocruz; lembrança da amizade do pai com Cardoso Fontes; o laboratório de J. Pinto, seu trabalho em Manguinhos e o processo de microfotografia implantado por ele; lembranças de seus irmãos e período de trabalho de sua irmã Zeni Pinto da Silva em Manguinhos; comentários sobre a amizade de seu pai com Carlos Éboli e menção a filme feito por J. Pinto sobre Manguinhos; referência das visitas de Adolpho Lutz à sua casa e às caçadas de rã em brejos no Méier; a participação de J. Pinto em expedição científica à região do Rio São Francisco; referência a Dr. José Teixeira, que o tratou de uma doença venérea.

Fita 2 - Lado A:
Referência ao colégio onde estudou na infância; comenta o fato de seu pai não ter mantido atividades como fotógrafo fora de Manguinhos e ter apenas feito fotos para título eleitoral; mostra à equipe a certidão de batismo de J. Pinto e também a certidão de óbito de sua esposa Isaura; início do depoimento de D. Elza, também filha de J, Pinto que comenta da saudade do pai e de suas viagens à Minas Gerais com Carlos Chagas; breve comentário sobre o trabalho de sua mãe Isaura, como professora de piano; alusão a amizade de J. Pinto e Oswaldo Cruz; menciona o período de trabalho de sua irmã Zeni na Fiocruz; Wilson Pinto menciona Walter Arouca e alguns médicos que conheceu por meio do trabalho de seu pai no IOC; Wilson Pinto apresenta algumas fotografias antigas; menciona o antigo desenhista do IOC, e liga para o mesmo para convidá-lo a depor para a equipe; alusão a doença de seu pai e também ao seu temperamento.

Fita 2 - Lado B:

  • Não há gravação.

XV Exposição de Demografia e Higiene

  • BR RJCOC OC-COR-PES-05
  • Dossiê
  • 04/08/1907-14/01/1908
  • Parte de Oswaldo Cruz

Cartas e cartões enviados à esposa, Emília, e à filha Elisa por ocasião de sua viagem à Europa em 1907, quando representou o Brasil, através do Instituto de Manguinhos, na XIV Exposição de Demografia e Higiene de Berlim. Foi montado um estande sobre o combate às doenças tropicais, como febre amarela e malária, e o Brasil saiu laureado com o primeiro prêmio. Antes de voltar foi encarregado pelo barão do Rio Branco de representar o Brasil em dois eventos na América do Norte: em Washington entrevistou-se com o presidente Theodore Roosevelt a respeito das condições de saúde no porto do Rio de Janeiro, e no México, participou da Convenção Sanitária Latino-Americana. Aproveitou ainda para conhecer o Instituto de Pesquisas Médicas em Nova York, financiado pela família Rockefeller. As cartas mantidas com sua esposa, que acabara de dar à luz a quinta filha do casal, atestam a boa repercussão obtida pelo sucesso das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro ao serem divulgadas naqueles eventos.

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