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Rio de Janeiro (RJ) Hanseníase
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Carlos Chagas Filho

Entrevista realizada por Nara de Azevedo Brito, Paulo Gadelha, Luiz Fernando Ferreira e Rose Ingrid Goldschmidt, no Instituto de Biofísica (UFRJ), entre os dias 18 de fevereiro de 1987 e 30 de setembro de 1988.
Sumário
Fita 1 a Fita 3

O ingresso na faculdade de medicina; o encontro com Walter Oswaldo Cruz e Emanuel Dias no curso médico; a personalidade e inteligência de Walter Oswaldo Cruz; a penetração da literatura francesa no Brasil no início do século; A reforma de ensino Rocha Vaz e as repercussões no curso de medicina; o ingresso em Manguinhos com Walter Oswaldo Cruz e Emanuel Dias; a experiência como adjunto de serviço de autópsia de Magarino Torres no Hospital São Francisco; o método e a dedicação do pai à atividade docente; a boemia nos tempos da juventude com os amigos Walter Oswaldo Cruz e Emanuel Dias; o interesse de Walter Oswaldo Cruz pelo estudo de anemia; a opção pela universidade em detrimento de Manguinhos; a iniciativa da Fundação Ford em estabelecer cursos de pós-graduação no Brasil a partir de 1964; o perfil progressista de Walter Oswaldo Cruz; visão crítica sobre Rocha Lagoa; as gestões Francisco Laranja e Antonio Augusto Xavier no IOC; a decadência de Manguinhos; os conflitos internos gerados com a nomeação de Rocha Lagoa para a direção do IOC; o convite do presidente Castelo Branco para representar o Brasil na UNESCO; a reprovação de Rocha Lagoa no concurso promovido pelo Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) para biologista de Manguinhos; a presença de militares no IOC durante a gestão de Rocha Lagoa; o último encontro com Walter Oswaldo Cruz em 1965 e o choque causado por sua morte em 1967; a atual superioridade científica de São Paulo sobre o Rio de Janeiro; o perfil profissional dos filhos de Oswaldo Cruz.

Fita 4 a Fita 5

A infância na rua Paissandú (RJ); os banhos de mar com o pai na Praia do Flamengo (RJ); a admiração de Carlos Chagas por Oswaldo Cruz e o choque provocado por sua morte; a divisão política do IOC depois da morte de Oswaldo Cruz e a luta pela direção de Manguinhos; as dificuldades financeiras do IOC com o fim da verba da vacina contra a manqueira; o esvaziamento do IOC após a criação das universidades e centros de pesquisa a partir da década de 30; comentários sobre as causas da morte de Oswaldo Cruz; a crença positivista da família e o forte sentimento religioso; a educação voltada para as diversas manifestações culturais e artísticas; a influência estrangeira no desenvolvimento científico brasileiro; as leituras preferidas do pai; o questionamento da Academia Nacional de Medicina a respeito da descoberta da doença de Chagas; o desprestígio da carreira universitária no início do século; a fundação de um centro de pesquisa em universidade brasileira; o caráter centralizador da gestão de Carlos Chagas no IOC.

Fita 6 a Fita 7

Os primeiros contatos com Manguinhos e com Joaquim Venâncio; a personalidade de Adolpho Lutz; a amizade com Francisco Gomes no laboratório de Astrogildo Machado; a experiência profissional adquirida no contato com Osvino Pena, Magarino Torres e Burle Figueiredo no Hospital São Francisco de Assis; a vida boêmia de alguns cientistas do IOC; o perfil profissional de Carneiro Felipe; a relação paternalista dos cientistas do IOC com seus estagiários; a personalidade autoritária de Álvaro Osório de Almeida; a forte influência científico-cultural francesa nos fundadores de Manguinhos; comparações entre as questões sociais do início do século e as atuais; o crescimento das favelas do Rio de Janeiro após o Estado Novo; ausência de discriminação racial em Manguinhos; a participação na Aliança Liberal em 1930; o equívoco das políticas de saúde de Getúlio Vargas; resistência do pai à incorporação do IOC pelo Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP); o perfil político de Belisário Pena e sua relação com Carlos Chagas; ausência de grupos de esquerda organizados antes da década de 30; o mecenato de Guilherme Guinle e o financiamento ao SEGE dirigido por Evandro Chagas; o perfil profissional de Felipe Neri Guimarães e a coesão do grupo de cientistas do SEGE; a desvalorização da ciência por parte das autoridades brasileiras; inexistência de um período de decadência na história de Manguinhos; comentários sobre a baixa qualidade da penicilina produzida por Manguinhos na década de 40; a dificuldade da gestão Aragão em visualizar o futuro desenvolvimento do IOC.

Fita 8 a Fita 9

Perfil do professor Pacheco Leão; a experiência profissional na expedição à Lassance e o contato com lepra e malária no interior do país; as condições de vida do povo brasileiro; as qualidades e carências do Curso de aplicação do IOC; a convivência com o arquiteto Luiz de Morais, com o bibliotecário Overmeer e o fotógrafo J. Pinto; as diversas fontes de financiamento do laboratório de biofísica; o nascimento da microscopia eletrônica brasileira; a formação de profissionais competentes no Instituto de Biofísica; os motivos da opção pela universidade em detrimento do IOC; a dificuldade na escolha da banca examinadora do concurso na Universidade do Brasil; o pedido para sua permanência em Manguinhos feito por Evandro Chagas; o desgosto de Evandro Chagas ao ser reprovado no concurso para a cátedra de doenças tropicais da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil; a nomeação para chefia do SEGE em 1942 após a morte de Evandro Chagas; as diversas origens das verbas do IOC e o incentivo à pesquisa brasileira com a criação do CNPq; o auxílio da fundação Rockefeller para o desenvolvimento da pesquisa em radioisotopia no Instituto de Biofísica; a personalidade de Miguel Osório de Almeida; a prisão de Carlos Chagas na Revolução de 1930; Pedro Ernesto e a tentativa de democratizar o governo Vargas; defesa da formação interdisciplinar do médico e do sanitarista brasileiro.

Fita 10 e Fita 11

A luta pelo progresso da ciência brasileira; a elevação do custo de vida e as dificuldades financeiras durante o Estado Novo; o contato com grandes cientistas europeus na década de 40; a formação inicial do quadro de profissionais do Instituto de Biofísica; as dificuldades do desenvolvimento científico na sociedade brasileira; a tentativa de Barros Barreto de transformar o IOC em uma instituição de saúde pública; a prática de interdisciplina no Instituto de Biofísica; o incentivo do CNPq ao desenvolvimento científico; perfil do Almirante Álvaro Alberto; o desenvolvimento da física brasileira; defesa da autonomia de pesquisa nas universidades; os riscos provenientes da privatização das instituições de pesquisa; considerações sobre a importância da tecnologia no desenvolvimento científico do Terceiro Mundo.

Fita 12 a Fita 14

Os principais problemas do Terceiro Mundo; o caráter colonial do desenvolvimento científico brasileiro; a necessidade de harmonia cultural para o desenvolvimento econômico e social de um país; a valorização da ciência e tecnologia após a Segunda Guerra Mundial; crítica ao comportamento das elites brasileiras; comparação entre o ensino médico do início do século e da década de 60; os obstáculos à pesquisa criados pela Reforma Universitária de 1964; defesa do ensino religioso nas universidades brasileiras.

Fita 15 a Fita 16

A inconveniente privatização da biotecnologia; ausência de políticos voltados para a defesa do desenvolvimento da ciência e tecnologia nacional; a necessidade de diferenciação entre prática médica e atividade científica; histórico da criação do CNPq e o trabalho desenvolvido na Divisão de Ciência e Biologia; o preconceito do CNPq em relação às ciências sociais; comentários sobre a soma de recursos do CNPq investidas em Manguinhos; o aproveitamento de cientistas europeus exilados durante a Segunda Guerra Mundial por instituições de pesquisa de São Paulo; definição de vocação científica e a diferenciação entre cientistas e “empregados da ciência”; comentários sobre a obrigatoriedade de publicação regular de artigos científicos; as disputas internas no CNPq durante o governo Café Filho e a demissão do Almirante Álvaro Alberto; o controle da ciência e da tecnologia pelos militares a partir de 1964.

Fita 17 a Fita 18 - Lado A

O contato com o Instituto Pasteur e com Emile Marchou em 1937; a equiparação tecnológica do IOC com o Instituto Pasteur na década de 30; comentário sobre a atuação de pesquisadores do Instituto Pasteur na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial; perfil de Eráclides de Souza Araújo; Olympio da Fonseca e a tentativa de criar a área de microscopia eletrônica no IOC; o perfil acadêmico das universidades francesas.

Fita 18 - lado B a Fita 19

O trabalho da Academia Brasileira de Ciências na década de 60; as reuniões científicas com Álvaro Alberto e Arthur Moses; a questão da propriedade das patentes de vacina no IOC na década de 30; a supremacia do grupo biomédico na Academia Brasileira de Ciências a partir da década de 40; a valorização da saúde pelas autoridades públicas após a Reforma Carlos Chagas em 1921; a importância das academias científicas no desenvolvimento social e econômico dos países europeus; o trabalho desenvolvido como delegado do Brasil na UNESCO; o trabalho pela paz mundial; a importância de sua atuação como secretário geral da Conferência das Nações Unidas para a Aplicação da Ciência e Tecnologia ao Desenvolvimento realizada em 1962; a nomeação para presidente da Academia Pontifícia de Ciências.

Fita 20 a Fita 21

Perfil da bibliotecária Emília de Bustamante; o distanciamento entre os avanços da ciência nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos; a necessária priorização da educação pelos futuros governantes brasileiros; o caráter predatório das elites brasileiras; a luta empreendida pela Academia Pontifícia de Ciências contra a guerra nuclear e a destruição da camada de ozônio da atmosfera; a defesa pela Igreja do sistema Ptolomáico ameaçado por Copérnico; as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Vaticano; comentários sobre a fé católica brasileira; a singular combinação entre ciência e religião e sua concepção de religiosidade; defesa da origem divina do universo; a forte religiosidade dos cientistas judeus; os méritos e defeitos da “Tecnologia da Libertação”; visão sobre o papel da ciência no desenvolvimento humano.

Cartas, memorandos, ofício, ofício circular, texto enviado pela Plantel Editora e Publicidade S.A.

  • BR RJCOC 01-05-0256
  • Dossiê
  • 01/11 - 21/11/1977
  • Parte de Presidência

Sobre o Programa "Amaral Neto, o Repórter"; tradução da declaração de Helsinque; Programa de Estágio em Primatologia; aviso e nota, versando sobre assuntos diversos.Destacam-se: questões de pessoal; questões financeiras; histórico da trajetória da saúde pública e da Fiocruz neste século; declaração de Helsinque que orienta médicos em pesquisa biomédica em seres humanos; treinamento em serviço avançado; estágio em primatologia; seminário de avaliação de controle de Hanseníase; reunião de reformulação curricular em saúde pública, convênio de cooperação com a Diretoria de Saúde da Marinha e simpósio de virologia comparada.

Cartas, ofícios, telegrama e memorandos recebidos pelo Presidente da Fiocruz, pelo Ministro da Saúde e pelo Administrador do Peses/Peppe.

Cartas, ofícios, telegrama, memorandos, recortes do Diário Oficial, relatório e ficha de compensação de banco, sobre vários assuntos, destacando-se: carta de Carlos André Salles, de 10 de novembro de 1976, sobre a 1ª Jornada Afro-Brasileira; carta do Consultor Jurídico do Ministério da Saúde, encaminhando o Projeto de decreto de transferência do Instituto de Leprologia da Fiocruz para a Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária do Ministério da Saúde, carta do Dr. Guillardo Martins Alves de 12 de novembro de 1976, encaminhando a Norma Regulamentar que atualiza a estrutura da Superintendência de Administração Geral da Fiocruz, memorando 51/76 de 16 de novembro de 1976 encaminhando relatórios sobre o funcionamento da Usina Piloto de Manguinhos e ofício do Secretário de Estado da Saúde contendo os "Termos de referência do grupo de trabalho incumbido de elaborar o projeto relativo ao Programa Docente-Assistencial para a área em que se situa o Hospital Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj.

Considerações sobre a endemiologia e a prophylaxia da Lepra

Artigo produzido pelo médico Jayme Aben-Athar, no qual defende o isolamento compulsório de todos os hansenianos, contrariando a indicação da Conferência de Shasburgo, que indica o isolamento para mendigos, vagabundos e indivíduos sem domicílio fixo. Considera, no artigo, os trabalhos realizados pelos Serviço de Profilaxia da Lepra e Doenças Venéreas, instalado no Pará, em 1921, pelo médico Souza Araújo. Artigo publicado em “Sciencia Médica “ anno II, n. Jayme Aben-Athar era então, diretor do Instituto de Higiene do Pará.

Consultor da Organização Mundial da Saúde

Certificados, publicação: "Airports designated in application of the international sanitary regulations"; "Plague in the americas"; "A guide for the identification of the snail intermediate hostes of schistosomiasis in the americas"; "principios y practicas de la lucha contra el colera"; "mass health examínations"; "Alacranes arañas y otros artopodos de importancia secundaria para la salud publica como combatirlos"; "Vector control in international health"; "Garrapatas que afectan la como combatirlos"; "Vector control in international health"; "Garrapatas que afectan la salud publica y como combatirlas"; "Field method for the control of trachoma"; "Guide to the laboratory diagnosis of trachoma"; "Tratamento e prevenção da desidratação nas diarréias"; "El control de las enfermedades transmisibles en el hombre"; Relatórios de atividades, regulamentos, cartas, revistas, artigos científicos, listas de participantes, listas de quartos, listas de referências bibliográficas, listas de membros, protocolos de pesquisas, discursos, informativos, folhetos, formulários, ofícios, recortes de revistas (Sante du Monde), recortes de jornais, manuais e documentos iconográficos (fotografias, negativo flexível e diapositivos) relativos a viagem do titular para participar de seminário sobre o tracoma.

Contém documentação diversa.

Referente ao primeiro Curso de Leprologia ministrado entre 2 e 14 de fevereiro de 1928, incluindo: observações clínicas realizadas pelos alunos no Hospital dos Lázaros (RJ); fichas do desempenho dos alunos e respectivas notas, assim como as provas finais realizadas.

Contratos, termo de doação e termos aditivos.

  • BR RJCOC 01-05-0203
  • Dossiê
  • 1976 - 1977
  • Parte de Presidência

Contratos, termo de doação e termos aditivos a contratos entre a Fiocruz e diferentes firmas privadas ou pessoas físicas sobre diferentes assuntos, destacando-se o contrato entre a Fiocruz e a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária sobre a utilização do Hospital Frei Antônio da referida Irmandade, pelo XV Coordenação Especial (Hanseníase) da Fiocruz.

Correspondência.

Recebida pelo Presidente da Fiocruz, pelo Diretor do IOC, pelo Ministro da Saúde, pelo Diretor do Ineru e pela Diretora do Instituto de Leprologia. Incluindo: ofícios, memorandos, cartas, circular, relação de servidores, exemplar do Diário do Congresso Nacional e extrato de atos oficiais publicados em Diários Oficiais, sobre vários assuntos, destacando-se: carta encaminhando relatório dos Projetos de Pesquisas prioritários desenvolvidos no Setor de Entomologia; carta de professor da Universidade de São Paulo - Usp informando sobre sua consultoria a respeito da "Reorganização das Pesquisas em Doença de Chagas na Fiocruz" e ofícios encaminhando Projeto de Pesquisa sobre a Epidemiologia da Peste, elaborado pelo Dr. Célio Rodrigues de Almeida.

Correspondência.

Recebida pelo Presidente da Fiocruz, pelo Superintendente Econômico Financeiro e pelo Superintendente de Administração. Inclui: memorandos, cartas, ofícios e formulários da OMS, sobre vários assuntos, destacando-se: Relação das áreas de investigação sobre Doença de Chagas existentes no Centro de Pesquisas René Rachou; Informações sobre a produção de vacina contra Febre Amarela do Ipromed; Ofício da Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Guanabara sobre o Plano Geral de recuperação de parte do patrimônio da Fiocruz e Minuta do "work shop “sobre pesquisa em hanseníase realizada pelo Instituto de Leprologia.

Correspondência recebida pelo Dr. Guilardo Martins Alves, vice-presidente da Fiocruz.

  • BR RJCOC 01-05-0199
  • Dossiê
  • 1975 - 1976
  • Parte de Presidência

Incluindo: cartão postal, cartas, ata de reunião, ofícios, memorandos e telegramas, sobre vários assuntos, destacando-se: mensagens de congratulação pela designação do Dr. Guillardo para a vice-presidência da Fiocruz; ofício de 29 de outubro de 1976, encaminhando o programa do "Tas" destinado a preparar recursos humanos para a área de hanseníase e memorando, de 23 de novembro de 1976 encaminhando o programa do Seminário de Avaliação dos Cursos Básicos Regionalizados de Saúde Pública.

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