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Antônio José Lapa

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 21 e 22 de setembro de 1999 e 30 de novembro de 2000.

Sumário

Fita 1 - Lado A
Referência a sua origem familiar, sua vida e seus estudos em Marília (SP); comentário sobre sua mudança para São Paulo e seu interesse pela medicina; seus estudos preparatórios para o curso de medicina; sua entrada na Escola Paulista de Medicina e sua rotina como aluno da faculdade; o envolvimento com a farmacologia e a relação com os professores Ribeiro do Vale e Leal Prado.

Fita 1 - Lado B
Comentário sobre a criação do Laboratório de Farmacologia na Escola Paulista de Medicina; a trajetória acadêmica de Ribeiro do Vale e as viagens pelo nordeste do país com este professor.

Fita 2 - Lado A
Referência a sua experiência como estudante de medicina nas instituições de ensino e pesquisa no nordeste do país; comenta sobre seu interesse e estudos sobre maconha e o interesse de Ribeiro do Vale por plantas; sua entrada como professor na Escola Paulista de Medicina; aborda a criação da Pós-graduação no país e o curso de farmacologia no Chile.

Fita 3 - Lado A
Comenta a formação acadêmica de colegas no curso de farmacologia no Chile e o retorno ao Brasil; suas pesquisas e tese sobre hormônios e o canal deferente; a conjuntura política pós-64; discute sobre sua decisão de não fazer uma tese sobre maconha; comentário sobre a eletrofisiologia e suas experiências nos Estados Unidos; o retorno ao Brasil e a segunda viagem ao Estados Unidos; a entrada na Escola Paulista de Medicina.

Fita3 - Lado B
Comentário sobre as dificuldades financeiras que sofreu quando veio dos Estados Unidos para o Brasil; referência ao convite para prestar concurso para a Universidade de São Paulo e convite de Ribeiro do Vale para coordenar projeto de plantas medicinais; sobre a escolha das plantas medicinais como objeto de estudo científico; sobre a interrupção do projeto de plantas medicinais pela Central de Medicamento (CEME); sobre a proposta de criação de um projeto integrado de produtos naturais e sua relação com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); comentário sobre a sua proposta pessoal para se estudar plantas medicinais no país.

Fita4 - Lado A
Comentário sobre a aplicação de um projeto de especialização em farmacologia no norte e nordeste do país: instituições envolvidas, dificuldades, qualificação dos alunos e repercussão social dos cursos; comenta o fato da CAPES ter cortado o financiamento do projeto de especialização em farmacologia; o convite para trabalhar em projeto da CEME de plantas medicinais.

Fita 4 - Lado B
Referência a grupos e projetos de estudo sobre plantas organizados pela CEME: problemas, investimentos e resultados; o projeto e estudos de toxidade de substâncias; a necessidade de treinamento de pessoal para se fazer testes de toxidade em substâncias; testes em medicamentos e o uso de cães como cobaias.

Fita 5 - Lado A
Referência a correlação entre os projetos da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Tecnológico (CAPES) e da Central de Medicamentos (CEME) sobre plantas medicinais no período de 1982 à 1988; as correntes científicas e o conhecimento popular sobre plantas; a necessidade de se formar farmacêuticos e a instalação de indústrias farmacêuticas multinacionais no país; o desenvolvimento da toxicologia; a diferença entre efeito colateral e tóxico.

Fita 5 - Lado B
Referência ao conceito de reação tóxica; a relação do projeto de formação de farmacologistas no país da CAPES e da CEME; fontes de financiamento para projetos de plantas medicinais; a relação entre subdesenvolvimento e investimento na atividade científica; o envio de plantas para fora do Brasil; a relação da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com os projetos de plantas no país; diferença entre as gerações de farmacologistas e a mudança no conceito de toxidade.

Fita 6 - Lado A
Comentário sobre a indústria de fitoterápicos e consumo de medicamentos no país; o processo de valorização da planta para a produção de medicamentos; a importação de técnicas e métodos de pesquisas científicas estrangeiras; marcadores e testes biológicos; a relação das universidades com a indústria farmacêutica.

Fita 6 - Lado B
Referência a relação entre a produção de medicamentos, testes de toxidade e medicamentos inovadores; a distribuição e comercialização de medicamentos; o papel do medicamento natural nos Estados Unidos e Europa ocidental.

Fita 7 - Lado A
Referência a relação entre o estudo clínico das plantas e o pré-clínico; o desenvolvimento da clínica no país; ação, risco e toxidade das plantas; lei de patente no Brasil, controle de qualidade e legislação de vigilância sanitária.

Fita 7 - Lado B
Comentário sobre política de patentes; a diferença entre legalidade e legitimidade para se patentear produtos naturais; a relação entre a política de patentes e a Central de Medicamentos (CEME).

Fita 8 - Lado A
Referência a atividade de pesquisa na período posterior ao presidente Fernando Collor de Mello; o regionalismo na prática científica; os aspectos quantitativos de eventos acadêmicos sobre plantas.

Fita 9 - Lado A
Considerações sobre a organização da comunidade científica de plantas medicinais e as agências de fomento; a Escola Paulista de Medicina e a instituição e credenciamento da pós-graduação em farmacologia; o curso de farmacologia no Chile em 1968; referência ao intercâmbio com cientistas e os encontros latino-americanos; o curso nos Estados Unidos; menção a Ribeiro do Valle.

Fita 9 - Lado B
Referência a Carlini e o setor de psicobiologia; considerações sobre a farmacologia acadêmica e de plantas medicinais; menção ao trabalho nos Estados Unidos; Ribeiro do Valle e a coordenação do projeto de plantas medicinais da CEME; a questão da integração entre farmacologia, química e botânica; a CEME e os 13 projetos integrados de plantas medicinais.

Fita 10 - Lado A
Continuação dos comentários sobre a interação dos grupos de pesquisa de plantas medicinais e o fim do projeto da CEME em 1978; a elaboração do Projeto Integrado de Botânica, Farmacologia e Química de Produtos Naturais e a questão do financiamento da FINEP; a relação dos projetos de produtos naturais e de plantas medicinais; o convênio entre CAPES e a universidade para os cursos de recrutamento e formação de farmacologistas; considerações sobre a área de farmacologia e a formação acadêmica dos profissionais envolvidos na pesquisa com plantas medicinais; referência a Delby Fernandes.

Fita 10 - Lado B
Continuação das considerações sobre Delby Fernandes e a estrutura da pós-graduação na UFPb; a elaboração do protocolo de pesquisa de farmacologia em plantas medicinais em 1982; breve menção ao Programa Flora; os grupos de toxicologia para medicamentos; os estudos toxicológicos e os testes clínicos; referência ao Programa da CEME, a Portaria nº 6 e os estudos de toxicidade para fitoterápicos; o Comitê de Ética e os testes com cápsula.

Fita 11 - Lado A
Os projetos da CEME e a pesquisa em plantas medicinais; a questão da divulgação da eficácia nos estudos de plantas; a produção de cápsula para testes; o desenvolvimento de medicamentos e a discussão das patentes; o financiamento hoje e a área de plantas medicinais; referência aos simpósios de plantas medicinais.

Fita 11 - Lado B
Considerações sobre os recursos para pesquisa no Brasil, os órgãos de fomento e a questão da produção de medicamentos; o financiamento do CNPq para projetos regionais e o compromisso das pró-reitorias das universidades; menção ao programa da CEME, o PROCADE, o PRONEX (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência) e os grupos de pesquisa com plantas medicinais; crítica a ausência de incentivo e financiamento para pesquisa de plantas no Brasil; referência a criação da Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais em 1998.

Cyrene dos Santos Alves

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em Brasília (DF), no dia 15 de maio de 2001.

Sumário
Fita 1 - Lado A
A formação na área de biologia; o trabalho na CEME (Central de Medicamentos) e a participação na implantação e operacionalização do programa de fármacos e de incentivo a Pesquisa em Plantas Medicinais (PPM); menção ao Projeto Flora e o Banco de Dados de plantas medicinais; referência a Comissão de seleção de plantas coordenada por Carlini e a Portaria 93/92; considerações sobre o orçamento da CEME destinado aos sintéticos e fitoterápicos; a comissão julgadora e o processo de seleção dos projetos da CEME; os convênios da CEME e a participação do CNPq como interveniente; comentários sobre a participação dos laboratórios oficiais para a produção de medicamentos da CEME; a crise em 1990 e 91 e a retomada da pesquisa de 92 a 97; articulação e integração entre químicos e farmacólogos.

Fita 1 - Lado B
A Comissão de Seleção de Plantas e a escolha de 36 projetos e 21 plantas pela CEME; referência as mudanças ministeriais da CEME; as discussões para elaboração do projeto de mudança da CEME para Secretaria de Insumos em 1993; a desativação da CEME e a situação dos laboratórios oficiais; as indústrias farmacêuticas e o investimento em fitoterápicos; referência ao Encontro bi-anual de Avaliação do Programa de Pesquisa em Plantas Medicinais; a CEME e o financiamento de projetos da Fiocruz; menção a legislação da CEME em 1975 e os projetos desenvolvidos em conjunto com a Secretaria de Tecnologia Industrial (STI).

Delby Fernandes de Medeiros

Entrevista realizada por Tânia Fernandes e Fernando Dumas, em João Pessoa (PB) nos dias 25 e 27 de março de 1998.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Aborda a sua infância, sua família e a farmácia de seu pai no Rio Grande do Norte; sua formação escolar até o curso de graduação na cidade de Recife; seu trabalho na Rhodya e a compra do Laboratório Rabelo; o trabalho de seu pai na farmácia da família e a intenção de escrever um livro de memórias; a criação da Faculdade de Farmácia em João Pessoa.

Fita 1 - Lado B
Referência a equipe de trabalho no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF); o sobrinho que foi estudar farmacologia na França; suas atividades docentes na Faculdade de Farmácia; a criação do LTF e a tentativa de contratação de cientistas brasileiros para trabalhar no laboratório.

Fita 2 - Lado A
Comenta os problemas com os pesquisadores estrangeiros contratados para trabalhar no LTF; compara o curso de Farmácia de seu pai com o que fez e o que está montando; as cadeiras que deveriam ser extintas no curso de Farmácia; a relação do LTF com a Faculdade de Química.

Fita 2 - Lado B
Faz referência as pesquisas realizadas no LTF; as patentes e o convênio da Rhodya com o LTF; as situação atual do LTF: investimentos e financiamentos; a relação das universidades estatais paulistas com o setor privado e a atividade científica no Brasil; a constituição acadêmica da farmacologia e a farmácia; a diferença entre pesquisa básica e aplicada; referência a Laércio e Severino.

Fita 3 - Lado A
Aborda o curso de Limpeza que organizou no LTF e a trajetória de Jonas, aluno do curso; as bolsas de estudo no LTF e a fundação da Faculdade de Farmácia; o Núcleo de Fitoterapia do Centro de Ciências da Saúde e sua relação com o LTF.

Fita 4 - Lado A
Comentário sobre a criação e sua inserção na Faculdade de Farmácia; a mudança de catedrático para titular nas universidades; a relação do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF) com a Central de Medicamentos (CEME); o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEP); a produção de fitoterápicos no LTF; o contexto político do período pós-64 e sua saída da direção do LTF; o processo de sucessão na direção do LTF.

Fita 4 - Lado B
Referência ao seu trabalho na comissão de avaliação de projetos de laboratórios universitários; o convite do Estado do Tocatins para organizar um laboratório no Estado; seu trabalho na Universidade de Tocatins; sua indicação e seu trabalho na reitoria da Universidade de Tocatins; o vínculo atual com o LTF; suas atividades atualmente e sua infância na fazenda da família.

Fita 5 - Lado A
Aborda a produção de medicamentos e a política da CEME; o Projeto Flora; a pesquisa com o “Ipê Roxo” e o princípio ativo em plantas.

Fita 5 - lado B
Comenta a diferença entre substâncias solúveis em água e em clorofórmio; o Projeto Plantas Medicinais do Nordeste como fonte de medicamentos; as áreas de interesse para as agências de fomento à pesquisa; o SIMPRONAT.

Fita 6 - Lado A
Sobre o êxito do LTF; o JAICA e a formação acadêmica do farmacêutico; os grupos de pesquisa que trabalham com plantas medicinais no Brasil e fora do país.

Edmundo Machado Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em Brasília (DF), no dia 15 de maio de 2001.

Sumário
Fita 1 - Lado A
A formação em Química pela UnB em 1972 e o trabalho na CEME como assessor e coordenador de pesquisa; as mudanças da CEME para diferentes ministérios e a questão da autonomia; a proposta da CEME de assegurar a distribuição de medicamentos aos programas governamentais de Saúde; o Programa de pesquisa em Plantas Medicinais e o Programa de síntese química; o processo de seleção dos projetos pela CEME; menção a demanda de testes clínicos; as universidades e a farmacologia clínica; a pesquisa em plantas medicinais e o papel do farmacologista e do botânico; a articulação da CEME com a Fiocruz na década de 80; a formalização do Programa de pesquisa em Plantas Medicinais em 1982.

Fita 1 - Lado B
Comentários sobre produto sintético, produto intermediário e a RENAME; o Programa da CEME e as indústrias farmacêuticas; a pesquisa em plantas medicinais e a falta de estrutura para produção de medicamentos; considerações sobre a estrutura da CEME; referência a Carlini, Lapa e Matos; a proposta da CEME em transformar uma empresa brasileira de medicamentos em 1979; a desativação da CEME em 1997 e os laboratórios; a ANVISA e o registro de medicamento feito no Brasil; a legislação de fitoterápico e a Portaria nº 6.

Fita 2 - Lado A
Continuação dos comentários sobre a legislação de fitoterápicos e a Portaria nº 6; considerações sobre o processo de registro de medicamentos; a transformação da Vigilância Sanitária em Agência e a revisão da Portaria nº 6 que recebeu o nome de RDC - Resolução de Diretoria Colegiada (17) 2000; as indústrias farmacêuticas brasileiras, a produção de medicamento fitoterápico e a demanda do mercado; a questão da pesquisa e patente de medicamentos; menção a ausência de um programa de pesquisa em química fina; referência a fiscalização de medicamentos vendidos em farmácias.

Fita 2 - Lado B
A questão da Vigilância municipal e estadual e a fiscalização das farmácias; a ANVISA; a diferença entre similares e genéricos; a legislação e o registro de medicamentos; considerações sobre a CEME e o vácuo deixado na área de pesquisa e medicamentos com a sua extinção; a recomendação da OPAS e do MS para a formação de uma comissão nacional de produtos fitoterápicos; a RENAME e a padronização de produtos; referência a Farmácia Viva e os LTFs; menção a Clabin.

Francisco Matos

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em Fortaleza (CE), nos dias 10 e 11 de junho de 1997.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Comenta sua origem familiar; sua experiência no Exército; a entrada para a faculdade de farmácia, como aluno e professor; sua experiência de trabalho junto ao professor Richard Wasicky em São Paulo; o trabalho na farmácia de propriedade da família; o trabalho no Laboratório Lilly; referência ao ensino e as pesquisas em química no Estado do Ceará; as atividades dos farmacêuticos nas farmácias do país e o papel dos estabelecimentos farmacêuticos na saúde pública brasileira; referência ao Projeto Flora.

Fita 1 - Lado B
Continua comentário sobre o Projeto Flora; faz referência ao Projeto de Pesquisa em Plantas Medicinais (PPPN) e aos materiais e informações do Projeto Flora; comenta o banco de dados sobre plantas medicinais na Universidade de Illinois (EUA); suas pesquisas antes do desenvolvimento do Projeto Flora.

Fita 2 - Lado A
Referência ao Projeto Botânica, Química e Farmacologia; sua experiência no Instituto de Química Agrícola (IQA); a relação com o prof. Otto Gottlieb; comenta o fechamento do IQA; a relação entre a pesquisa científica pura e a aplicada no Brasil; referência ao trabalho do Centro de Pesquisas Pluridisciplinares de Química, Biologia e Agricultura; aborda a política pública brasileira para plantas medicinais.

Fita 2 - lado B
Continua comentário sobre política pública no setor de plantas medicinais; referência aos programas Saúde da família e Farmácia Viva; a relação da medicina com o conhecimento popular sobre plantas; sua relação com a indústria farmacêutica; faz referência a idealização e organização do Projeto Farmácia Viva; a relação do Projeto Farmácia Viva com a universidade e a criação do Laboratório de Produtos Naturais (LPN).

Fita 3 - Lado A
Comenta as políticas científicas no Brasil e a organização de grupos de estudo de produtos naturais: o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), financiamento e bolsas de pesquisa; aborda a pesquisa de produtos naturais a época que era estudante de Farmácia e, posteriormente, como docente; a relação entre os pesquisadores de produtos naturais na década de 50; a relação ensino-pesquisa; a contratação e incorporação de professores nas universidades brasileiras; as mudanças na organização do trabalho científico da década de 50 ao período atual.

Fita 3 - Lado B
Continua abordando as mudanças operadas no trabalho científico; transformações no padrão de avaliação dos pesquisadores; o papel da titulação acadêmica na área de pesquisa; a importância da patente para a carreira do pesquisador na área de produtos naturais.

Fita 4 - Lado A
Aborda sua experiência administrativa na universidade; avalia historicamente a administração pública nas universidades; a repercussão do Golpe Militar de 1964 na Universidade Federal do Ceará (UFC); sua transferência do Departamento de Farmácia para o Departamento de Química na UFC.

Fita 4 - Lado B
Comenta transformações históricas durante o século XX no curso de farmácia e a formação profissional do seu paí, avô e bisavô; a trajetória profissional do pai; a relação entre os farmacêuticos a época de seu pai; as motivações para seguir o curso de farmácia; a trajetória profissional dos colegas de faculdade; a relação entre a farmácia e as análises clínicas; a relação entre a medicina e a farmácia; o papel da fitoterapia atualmente.

Fita 5 - Lado A
Aborda a criação do Projeto Farmácias Vivas; a interação do Projeto Farmácias Vivas com os Centros Integrados de Educação e Saúde; os projetos similares ao Projeto Farmácias Vivas; a criação e a utilização dos hortos nas pesquisas científicas; os trabalhos dos professores Selerino (Carriconde?) e Evani; avalia o trabalho das pastorais da Igreja; sua viagem para Barra do Corda (MA); o conhecimento popular sobre plantas; a utilização das plantas medicinais e nocivas; a integração do conhecimento científico e popular

Fita 5 - Lado B
Referência a utilização e as pesquisas com a Aroeira; a relação da fitoterapia com a saúde pública; a regulamentação do trabalho do fitoterapêuta; o papel da tradição para o conhecimento popular das plantas; o Projeto Integrado Botânica-Química-Farmacologia e as pesquisas com moluscos; a relação do trabalho nas universidades e as necessidades do sistema de saúde pública do Estado; o trabalho do Programa Estadual de Fitoterapia; o financiamento do Projeto Farmácias Vivas.

Fita 6 - Lado A
Aborda suas atividades como sindicalista na área de farmácia; a orientação de teses acadêmicas e o trabalho de Teresa N. de Castro Dantas; a organização dos simpósios de plantas medicinais; as publicações em fitoterapia e o trabalho com a cidreira; os núcleos de plantas medicinais que ajudou a criar no país; a relação dos cientistas com a indústria em matéria de fomento e investimento em pesquisa; o trabalho do Dr. Afrânio Craveiro.

Fita 6 - Lado B
Continua a referência as pesquisas do Afânio Craveiro; comenta os trabalhos do Projeto Farmácia Viva e da Oficina Farmacêutica; a relação dos médicos dos postos de saúde com os fitoterápicos; as pragas e o tratamento dos hortos.

João Batista Calixto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em Florianópolis (SC) e no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 30 de setembro. 01 e 02 de outubro de 1998 e 13 de dezembro de 2000.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Sua origem familiar e infância; a pós-graduação na Faculdade Paulista de Medicina; sua experiência em São Paulo e o interesse pela farmacologia; referência a atividade de pesquisa em farmacologia na Universidade de Brasília; o início das pesquisas em farmacologia na Faculdade Paulista de Medicina; os investimentos da Central de Medicamentos (CEME) em pesquisa com plantas; o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento de Científico e Tecnológico (CNPq) às pesquisas na Escola Paulista de Medicina; a coordenação do projeto sobre plantas em 1979; aborda a trajetória profissional de Rosendo Yunes; a diferença entre o trabalho com plantas e produtos sintéticos; aborda o apoio de Kasper Stainer, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, à pesquisa com plantas.

Fita 1 - Lado B
Continua a referência à Kasper Stainer; os primeiros resultados positivos nas suas pesquisas com plantas; a pesquisa com planta anti-ofídica e o investimento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); a patente e a publicação do trabalho com planta anti-ofídica; sua relação com a indústria farmacêutica e outros grupos de pesquisa.

Fita 2 - Lado A
A repercussão social da pesquisa com planta antí-ofídica e a consolidação do grupo de pesquisa da Universidade de Santa Catarina (USC); o grupo de trabalho na USC; as dificuldades na pesquisa com a planta antí-ofídica; as plantas que trabalhou em seu primeiro projeto de pesquisa científico na USC; a escolha das plantas para a pesquisa científica; o Projeto Flora; a pesquisa fundamental e o treinamento para se trabalhar com plantas medicinais.

Fita 2 - Lado B
A expansão e a importância dos medicamentos fitoterápicos; a utilização das plantas para fins terapêuticos; a elaboração e fabricação dos medicamentos; a fitoterapia na China.

Fita 3 - Lado A
Referência a sua família, sua educação básica e o curso científico; o período pós-64; sua mudança para Brasília e sua entrada na Universidade de Brasília (UnB); suas atividades como bolsista de iniciação científica na microbiologia na UnB; sua transferência para a Escola Paulista de Medicina; sua mudança para a Universidade Federal de Santa Catarina; a relação das reformas universitárias e a criação da área de plantas medicinais.

Fita 3 - Lado B
Comenta a estrutura política e administrativa das universidades; um panorama histórico do financiamento à pesquisa; o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF).

Fita 4 - Lado A
Referência ao investimento da indústria farmacêutica em pesquisa científica e a relação dos pesquisadores com a indústria; a política de patentes no Brasil, Estados Unidos e Europa; aborda historicamente o desenvolvimento de medicamentos sintéticos e fitoterápicos no Brasil e no mundo; a Central de Medicamentos (CEME).

Fita 4 - Lado B
Continua o comentário sobre a CEME; a pesquisa de plantas medicinais e o investimento e apoio da CEME à pesquisa; a relação entre a CEME e as universidades; a Escola de Farmácia do Rio Grande do Sul; a relação do Núcleo de Pesquisas em Produtos Naturais (NPPN) com a população; o desenvolvimento da farmacologia em Curitiba; o papel da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) na coordenação nacional da pesquisa científica.

Fita 5 - Lado A
O papel dos simpósios de plantas medicinais; a falsificação de medicamentos; controle de qualidade dos medicamentos; PROBEM; a relação da indústria farmacêutica com as plantas medicinais; a Vigilância Sanitária.

Fita 5 - Lado B
A saída de Elisaldo Carlini da direção da Vigilância Sanitária; o papel do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS); grupos de pesquisa de plantas no Estado de São Paulo; a pesquisa de produtos naturais na região nordeste, norte e sudeste do país; o desenvolvimento da farmacologia no Brasil; a relação da indústria farmacêutica com o mercado de trabalho: técnicos e acadêmicos.

Fita 6 - Lado A
Perspectiva da área de plantas medicinais no Brasil; a utilização da fitoterapia como tratamento preventivo; perspectivas de crescimento do mercado consumidor de fitoterápicos; patente de plantas medicinais; a produção de plantas por biotecnologia; crescimento da indústria farmacêutica e a oferta de empregos.

Fita 6 - Lado B
Referência a lei de patente no Brasil; o relacionamento de grupos de pesquisa em plantas com a indústria farmacêutica no Brasil; a extração de plantas e a biodiversidade; o impacto da regulamentação do setor de plantas medicinais na indústria e no uso popular das plantas; a pesquisa com a copaíba; propriedades maléficas das plantas; fóruns internacionais de debate sobre plantas.

Fita 7 - Lado A
Continua abordando os congressos e simpósios sobre plantas; comenta a avaliação da imprensa sobre a pesquisa e produção de medicamentos fitoterápicos no país; a produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil; a interação da universidade e a indústria farmacêutica; a política governamental para o setor de plantas medicinais; o papel da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) na pesquisa e produção de medicamentos; a relação do governo brasileiro com a indústria farmacêutica; o desenvolvimento do mercado de produtos naturais; comenta suas condições de trabalho e a possibilidade de mudança para outro Estado.

Fita 8 - Lado A
A pós-graduação e o trabalho em Florianópolis; considerações sobre a Farmacologia prática; discussão da ética em pesquisa experimental com animais e o Comitê de Ética; a questão da biodiversidade; o PROBEM; referência a ECO-92; comentários sobre a capacitação tecnológica na área de medicamentos no Brasil e a falta de um programa nacional para a área; a lei de registro de medicamentos fitoterápicos.

Fita 8 - Lado B
Continuação dos comentários sobre a lei de registros de medicamentos; definição de fitoterápico; referência ao processo de patente; a questão dos medicamentos genéricos; o custo de produção do laboratório; a situação atual no Brasil de patente, pesquisa e produção de medicamentos fitoterápicos; convênio entre empresas farmacêuticas e universidades; crítica a ausência de programas de desenvolvimento de medicamentos no país; considerações sobre a área de farmacologia no Brasil e o investimento em fitoterápico.

Fita 9 - Lado A
Comentários sobre a questão da biodiversidade, a biotecnologia e as indústrias brasileiras; o produto fitoterápico; menção ao PROBEM; a entrada de multinacionais na área de fitoterápicos; a parceria de indústrias farmacêuticas com universidades; o MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) e os Fundos setoriais; a Finep e a questão do financiamento em pesquisa.

Fita 9 - Lado B
Considerações sobre a competência científica na universidade brasileira e as agências de fomento; o programa de formação de recurso humano criado na década de 70; referência a área de Química, Farmacologia e Botânica; o processo de desenvolvimento de medicamento fitoterápico; a formação na pós-graduação e a demanda de profissionais no mercado farmacêutico; a questão dos trangênicos e a biodiversidade; os Simpósios de Plantas Medicinais; menção ao Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência), SBPC e a Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais; a publicação de revistas especializadas na área de plantas.

Fita 10 - Lado A
Continuação dos comentários sobre as publicações em plantas medicinais; referência ao PIBIO (Programa Institucional de Biotecnologia) e a estrutura do Departamento de Farmacologia da UFSC; as indústrias farmacêuticas, a pesquisa e o investimento tecnológico; panorama dos principais grupos de pesquisa que trabalham na área de fitoterápico no Brasil e a questão do financiamento.

Margareth Formiga e Rinalda Araújo

Entrevista realizada por Tânia Fernandes e Fernando Dumas, em João Pessoa (PB), no dia 26 de março de 1998.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Referência ao Programa Especial de Treinamento (PET); o trabalho de Virgínia Siqueira Lemos; os grupos de pesquisa em plantas medicinais; as disciplinas de homeopatia e fitoterapia; a relação do farmacêutico com a química; o trabalho com plantas medicinais e a relação com o conhecimento popular; o banco de dados em plantas medicinais PLANED.

Fita 1 - Lado B
Continuam abordando o PLANED; o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF); a confirmação científica da eficácia terapêutica do uso popular das plantas; a fitoterapia no Brasil e fora do país.

Fita 2 - Lado A
Comenta a relação dos médicos clínicos com as plantas medicinais; a relação da igreja com a fitoterapia; o acompanhamento dos usuários de plantas medicinais; os Encontros Nacionais de Terapias e Serviço Público; simpósios de fitoterapia; política de patentes; o trabalho do Dr. Francisco José de Abreu Matos; suas relações com a Secretaria de Saúde do Estado.

Nikolai Sharapin

Entrevista realizada por Tania Fernandes (TF) e Lina Rodrigues (LR), em Niterói (RJ), nos dias 06 de agosto e 08 de setembro de 1997.

Sumário
Fita 1 - Lado A
A vida de sua família na China e a imigração para o Brasil; o primeiro emprego e os estudos no Brasil; o interesse pela Química; referência ao seu curso de Farmácia e o trabalho do professor Donald Quintela; o curso de Anatomia avulso na Faculdade de Farmácia; o curso de Farmácia na Universidade Federal Fluminense (UFF); a relação entre a Faculdade de Farmácia e a Faculdade de Química; o convite para trabalhar no Instituto de Química Agrícola (IQA); os trabalhos que realizou como monitor na faculdade; o curso na Faculdade de Farmácia de Química Bromatológica em Natal; o trabalho do professor Paulo Lacaz e o trabalho de pesquisa dos professores da faculdade; a disciplina de Química Biológica, a relação de sua faculdade com outras instituições de ensino nacionais e internacionais; a entrada no IQA.

Fita 1 - Lado B
As atividades de pesquisa no IQA; seu colega de faculdade Hugo Jorge Monteiro; a extinção do IQA e a migração de seus pesquisadores para outras instituições de pesquisa; a transferência para o Núcleo de Pesquisas em Produtos Naturais (NPPN); o descontentamento com o NPPN e a transferência para o Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA); referência aos financiamentos e escolha dos objetos de pesquisa do NPPN, IQA e CTAA; o retorno e seus trabalhos no IQA; a entrada no Instituto de Química da UFF como professor; o trabalho como farmacêutico hospitalar no Miguel Couto e no Laboratório Estadual de Produtos Farmacêuticos (LEPF); a produção e a extinção do LEPF; o trabalho na Indústria Farmacêutica Merck; o concurso que realizou para professor adjunto para faculdade em Juiz de Fora; a passagem para professor de 40 horas na UFF e o convite para trabalhar na Universidade de Campinas (UNICAMP).

Fita 2 - Lado A
Referência as suas dificuldades para dar aulas na UNICAMP e seu desligamento da instituição; o trabalho na UNICAMP, a relação de suas atividades na instituição e a Pontifícia Universidade Católica (PUC); a relação institucional entre a UNICAMP e a PUC; o trabalho na Faculdade de Farmácia da PUC e a formação dos alunos.

Fita 3 - Lado A
Comenta a migração de russos para construção da Estrada de Ferro Leste da China e a relação da comunidade russa com os chineses; a situação política e social da China na primeira metade do século XX; o problema da cidadania russa no final dos conflitos e guerras na China; a dispersão de russos da China e a migração de sua família; a chegada ao Brasil e o aprendizado da língua portuguesa; as primeiras atividades de sua família no país; a adaptação e os estudos no Brasil até a faculdade; sua posição e o trabalho no Instituto de Química Agrícola (IQA); o não enquadramento como funcionário no IQA; a extinção do IQA e a dispersão dos pesquisadores; a mudança para o Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN).

Fita 3 - Lado B
Referência ao seu descontentamento com o NPPN; sua mudança e o seu trabalho no Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA); o trabalho no Instituto Agronômico de Campinas; a relação do Centro de Pesquisas Pluridisciplinares de Química, Biologia e Agricultura com outras instituições de pesquisa; a contribuição do Instituto de Agronomia de Campinas à agricultura nacional; o envolvimento da Universidade Federal Fluminense (UFF) com pesquisas de produtos naturais; as redes nacionais de pesquisadores que trabalham com química de produtos naturais; a análise química e síntese orgânica; a relação e o trabalho da Vital Brasil; a química no Brasil e a relação com a química internacional.

Fita 4 - Lado A
Comenta sobre a condução de pesquisas com solventes orgânicos e a utilização de outras técnicas no exterior; a relação do desenvolvimento da ecologia e o uso terapêutico de plantas no Brasil; a necessidade de se coletar amostras botânicas para as pesquisas com plantas medicinais; a relação da UFF com os colégios técnicos agrícolas; os congressos de profissionais na área de produtos naturais; compara as políticas de financiamento de pesquisas com plantas do Brasil e da China; a política de investimento e verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); o investimento da UFF em pesquisas científicas e a política de ensino básico, secundário e de graduação no país.

Fita 4 - Lado B
Referência ao interesse dos alunos de graduação pelos produtos naturais; a diferença na formação acadêmica na área de produtos naturais entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Nuno Alvares Pereira

Entrevista realizada por Tania Fernandes, Fernando Dumas e Lina Rodrigues, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 de agosto e 27 de novembro de 1996.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Comenta a formação e as atividades profissionais de seu pai; sua mudança e a infância no bairro de Irajá; as atividades na farmácia do pai; a entrada nas faculdades de Farmácia e de Medicina; o curso de Farmácia e suas primeiras atividades profissionais; a entrada e as atividades no Instituto Oswaldo Cruz (IOC); a tese de Livre-Docência e a orientação de Haity Moussatché; a saída do IOC; a biblioteca do IOC.

Fita 1 - Lado B
A educação básica e seus estudos no Colégio Pedro II; a rotina em Vicente Carvalho; as atividades como professor de Farmacologia na antiga Escola de Medicina (UERJ); a relação entre a Farmácia e a Química; sua opção de trabalhar com produtos naturais.

Fita 2 - Lado A
Referência à sua tese para concurso de titular; os meios de transporte para Manguinhos; a mudanças no currículo do curso de Farmácia, a atividade como professor de Farmacodinâmica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seu relacionamento com Paulo Sollero; sua posse como diretor do Centro de Ciências Biomédicas da UFRJ; o programa que fez para o curso de “Plantas tóxicas e medicinais” para o mestrado em Botânica do Museu Nacional; o trabalho como professor e orientador de teses no Museu Nacional; as atividades no doutorado em Botânica do Museu Nacional; a relação entre a Química, Farmácia, Botânica e Medicina; o campo de trabalho com plantas medicinais; a pesquisa com a pervinca para o tratamento da leucemia; a relação da pesquisa acadêmica com a medicina popular e suas pesquisas com plantas anti-ofídicas.

Fita 2 - Lado B
As plantas e substâncias químicas anti-ofídicas e o uso terapêutico de plantas.

Fita 3 - Lado A
Comenta pesquisas de Haity Moussatché com plantas anti-ofídicas e com alcalóides com pacientes de Alzhaimer; sobre o medicamento Específico Pessoa; as teses e pesquisas com plantas anto-ofídicas; a pesquisa de Vital Brasil com plantas anto-ofídicas; as dificuldades com pesquisa de plantas anti-ofídicas; a relação da FIOCRUZ com pesquisas com plantas anti-ofídicas atualmente e a política de patentes; a criação do Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais (NPPN).

Fita 3 - Lado B
A relação da universidade com a iniciativa privada e a prestação de serviços pagos; os congressos e simpósios de plantas medicinais no país; o trabalho de síntese de substâncias; o congresso de plantas medicinais realizado em Florianópolis; o impacto da legislação de patentes na comunidade acadêmica.

Fita 4 - Lado A
As patentes de produtos naturais; a farmacopéia; o trabalho do prof. Delby Fernandes na Universidade Federal da Paraíba e na de Tocatins; o Instituto de Antibióticos de Pernambuco;o uso da penicilina; o pioneirismo na ciência do Instituto Oswaldo Cruz e sua relação com o prof. Haity Moussatché.

Otto Richard Gottlieb

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Lina Rodrigues , no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 de maio, 10 de junho, 03 de julho, 02 de dezembro de 1996 e 12 de fevereiro de 1999.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentário sobre sua família, a infância fora do país e a mudança para o Brasil; os estudos sobre Química na década de 40; a relação de seus pais com a música.

Fita 1 - Lado B
Aborda a saída da sua família da Tchecoslováquia; suas atividades como funcionário em fábrica de óleo no Rio de Janeiro; o Instituto de Química Agrícola (IQA); referências a Pérola Zaltzman e Roderick Barros; os amigos de infância que migraram durante as guerras mundiais; a extinção do IQA.

Fita 2 - Lado A
Referência a sua ida para a Universidade de Brasília e as universidades no Brasil; a ida para ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; referência ao estagiário inglês na Universidade de Brasília (UnB); a decadência da UnB; a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro.

Fita 2 - Lado B
Comentário sobre convite para ir à Universidade de São Paulo (USP) e o trabalho na USP.

Fita 3 - lado A
Referência a origem de seus avós maternos e a relação de sua família com o comércio de café brasileiro; a vinda para o Brasil; seu pai e a fábrica de louça esmaltada; a educação na Inglaterra e os estudos no Brasil.

Fita 3 - Lado B
Referência aos professores e o curso na Escola Nacional de Química; o trabalho de químico na indústria; a mudança de ramo de trabalho da família: de louças esmaltadas para óleos essenciais; a passagem pelo Instituto Weizman em Israel.

Fita 4 - Lado A
Aborda a diferença entre substância natural e substância sintética; o Instituto de Química Agrícola e a ida para a Universidade de Brasília (UnB); a viagem para a Inglaterra e para os Estados Unidos como professor da UnB; a saída da UnB e a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro; o curso de Química na Universidade Rural; a relação com a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Fita 5 - Lado A
Comenta seus estágios nos Estados Unidos e na Inglaterra; a atividade docente no Brasil; a Faculdade de Química da UnB; as características e propriedades das plantas.

Fita 5 - Lado B
Referência a sua ida para o Instituto de Química da Universidade de São Paulo; as pesquisas sobre plantas; seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.

Fita 6 - Lado A
Referência a seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); o estado da pesquisa científica em Química no país: recursos humanos, órgãos de fomento à pesquisa, planejamento e coordenação da área.

Fita 7 - Lado A
Comenta a extinção do Instituto de Química Agrícola (IQA); referência a Joaquim B. de Morais e o envio de plantas e extratos para fora do Brasil; o químico Djerassi; a relação do IQA com outras instituições de pesquisa; o avanço técnico da química orgânica e a introdução de novas tecnologias (espectrômetros) no país; a relação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com outras instituições de pesquisa; a situação do INPA e sua relação atual com a instituição.

Fita 7 - Lado B
Comenta sobre a atividade dos técnicos na área de pesquisa; a produção de artigos sobre produtos naturais no Brasil e fora do país; o trabalho de FAR-MANGUINHOS e a necessidade de automação nas pesquisas sobre plantas; avalia quantitativamente as pesquisas sobre plantas no país.

Fita 8 - Lado A
Aborda o envolvimento do Japão na pesquisa de plantas; o papel das instituições e do pessoal qualificado para pesquisa de plantas; o sistema de ensino nas universidade brasileiras; a política de patentes; referência ao livro que publicou sobre biodiversidade; sua equipe de trabalho e suas atividades atualmente.

Fita 9 - Lado A
Comenta a situação do campo profissional dos produtos naturais no Brasil atualmente; aborda os simpósios sobre plantas medicinais no país; referência a política de patentes de produtos naturais; comenta sobre espaços de divulgação de trabalhos de química e farmácia; discute a estrutura de produção de pesquisa na área de plantas medicinais no Brasil.

Fita 9 - Lado B
Comenta sobre o cultivo aleatório das plantas medicinais e a relevância da pesquisa científica; aborda experiência de trabalho de grupo brasileiro com plantas medicinais; referência a simpósios de plantas medicinais no país; comenta o trabalho da Reunião de Ecologia e Produção Sistemática; discute a abordagem interdisciplinar no trabalho com plantas; tece comentário sobre as pesquisas científicas na China com plantas medicinais.

Paulo Barragat

Entrevista realizada por Tania Fernandes, Lina Rodrigues e Maria Gilda de Oliveira, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 22 de agosto e 12 de dezembro de 1996.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Aborda sua origem familiar, a formação e as atividades profissionais do pai na Cidade de Petrópolis; sua educação básica e sua afinidade com a Química e a aviação; sobre concurso para aviador da Força Aérea Brasileira (FAB); sobre curso de Químico na Universidade do Brasil; sobre sua esposa; sua experiência como aluno do Colégio Interno São José; seu estágio no Instituto de Química Agrícola (IQA) e sua passagem pelo Instituto de Malariologia.

Fita 1 - Lado B
Sobre suas atividades e as condições de trabalho no Instituto de Malariologia; sobre a criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu); suas atividades no IQA e no laboratório de sua residência; sobre a Universidade do Brasil; sobre trabalho com inseticidas no Instituto de Malariologia; sobre o desenvolvimento e a patente dos inseticidas DDT e BHC.

Fita 2 - Lado A
Sobre as atividades do Instituto de Malariologia; sobre a Campanha Gambia promovida pela Fundação Rockefeller; sobre as atividades de Nestor e Madeira no Instituto de Malariologia; sobre Walter Mors e o trabalho de Jarede na aplicação de inseticidas; sobre as atividades do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu); sobre sua equipe de trabalho e sua mudança para Manguinhos; sobre a constituição da Fundação Instituto Oswaldo Cruz e a criação do Instituto de Produção de Medicamentos (INPROMED).

Fita 2 - Lado B
Sobre a criação da FAR-Manguinhos e a BIO-Manguinhos; sobre a relação da FIOCRUZ com a Central de Medicamentos (CEME) e a produção de medicamentos; sobre a relação da FIOCRUZ com a FINEP; sobre seu trabalho no conselho de Desenvolvimento Industrial do Ministério da Saúde; sobre patentes; sobre a relação da universidade com a indústria farmacêutica.

Fita 3 - Lado A
Referência à criação, objetivos e atividades do Instituto de Malariologia; sobre o funcionamento, direção e as pesquisas do Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu); sobre a trajetória de Mário Pinotti; sobre as instalações do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) na Av. Rio Branco, Centro do Rio de Janeiro; sobre a fabricação do inseticida BHC.

Fita 3 - Lado B
Sobre o Serviço de Produtos Profiláticos (SPP); sua experiência e seus estudos nos Estados Unidos e sua ida para Manguinhos; sobre Carlos Modesto; sobre a Cidade das Meninas; sua mudança para o Serviço Nacional de Malária; sua saída do Instituto de Química Agrícola (IQA); suas atividades no Aeroclube de Manguinhos; sua atividade docente na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP); sobre a aplicação do DDT nas residências e sobre acidente com ácido sulfúrico.

Fita 4 - Lado A
Referência à Neri Guimarães; sobre o Instituto Nacional de Produção de Medicamentos (INPROMED); sobre a localização de FAR-Manguinhos; sobre Wilson Aguiar; sobre suas atividades com a Central de Medicamentos (CEME); sobre a saída da CEME do Ministério da Saúde e sua subordinação ao INPS; sobre financiamento para fabricação de medicamentos no Serviço de Produtos Profiláticos (SPP); sobre a criação do SPP.

Fita 4 - Lado B
Sobre sua nomeação para direção do INPROMED; sobre convênio entre a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com a FIOCRUZ e a NORQUISA para produção de medicamentos; sobre produção de soda cáustica na Indústria Salgema; sobre a criação e a atividade do Grupo da Indústria Farmacêutica (GIFAR); sobre sua nomeação para assessor da presidência da FIOCRUZ; sobre suas atividades atualmente na FIOCRUZ; sobre árvore que produz resina na Amazônia.

Fita 5 - Lado A
Sobre a produção de medicamentos e inseticida a partir de uma resina extraída de planta; sobre sua visita ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA); sobre a possibilidade de industrialização de resina de árvore.

Walter Mors

Entrevista realizada por Tania Maria Dias Fernandes, Sérgio Gil Marques e Lina Rodrigues, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 06 e 14 de novembro de 1995 e 10 de janeiro e 07 de maio de 1996.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Referência à sua origem familiar, a vida de seus pais na Europa, a imigração para o Brasil e as atividades da família no país; seus estudos básicos em São Paulo; as atividades da família no Brasil durante as guerras; a discriminação que seu pai sofreu no país durante as grandes guerras; a formação religiosa da família; a criação da Universidade de São Paulo (USP) e a contratação de professores estrangeiros; a influência dos professores alemães no Instituto de Química da USP.

Fita 1 - Lado B
Comenta a relação do Instituto de Química com outras instituições ligadas à Farmácia, Biologia e Botânica; sua opção pela Faculdade de Química; a sua trajetória na faculdade; o interesse dos químicos no Brasil por produtos naturais; o isolamento e a utilização do Manitol; a relação entre a Química e a Farmácia; os trabalhos dos cientistas Guilherme Piso, Markgraf e Theodoro Peckolt com plantas no país; seu interesse por plantas medicinais.

Fita 2 - Lado A
A possibilidade de ir para o Instituto Agronômico do Norte em Belém; o conceito de planta útil; o Timbó e o uso da planta pelos indígenas; a criação de institutos de pesquisa no Brasil para a melhoria das plantações no país; sua viagem para Belém e a estrutura de equipamentos e pessoal do Instituto Agronômico do Norte; a cidade de Belém; a mudança para o Instituto Químico Agrícola (IQA).

Fita 2 - Lado B
Sobre o químico Mário Saraiva e sua chegada no IQA.

Fita 3 - Lado A
O papel de seu pai no Oriente Médio durante a Primeira Guerra Mundial; a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) e seu interesse pela Botânica; o trabalho com cremagem para tratamento da borracha; a saída do Instituto Agronômico do Norte em Belém e seu casamento; a opção pelo Instituto de Química Agrícola (IQA); o químico Mário Saraiva; a direção de Oscar Ribeiro no IQA e a mudança nas linhas de pesquisa.

Fita 3 - Lado B
Comenta sobre os temas de estudo no IQA e os financiamentos para pesquisa; sua relação com o professor Carl Djerassi e a ida para os Estados Unidos como bolsista da Fundação Rockefeller; a saída do IQA e as mudanças na direção da instituição; o desenvolvimento da Genética na Universidade de São Paulo (USP) com os professores André Dreyfus e Dobzhansky; referência a área onde foi construído o Instituto Agronômico do Norte em Belém; a relação da Fundação Rockefeller com o IQA; Carl Djerassi; a relação com Otto Gottlieb; a relação do IQA com outras instituições de pesquisa; a relação entre os pesquisadores no IQA; seu retorno dos Estados Unidos para o IQA.

Fita 4 - Lado A:
A extinção do IQA; o ingresso na universidade e na Academia Brasileira de Ciências; a mudança para o Rio de Janeiro; a extinção do IQA e a criação do Centro Nacional de pesquisas de Tecnologia Agro-Industrial de Alimentos (CTAA); a repercussão da extinção do IQA nas universidades e na Academia Brasileira de Ciências; o trabalho na direção do CTAA e as pesquisas com mandioca; a diferença entre mandioca e aipim; a orientação das pesquisas no CTAA.

Fita 4 - Lado B
A situação do CTAA antes de assumir a direção; a biblioteca do IQA; o convite da direção do CTAA para escrever um trabalho em homenagem aos antigos pesquisadores da instituição; as diferentes atribuições das equipes do CTAA, do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais (NPPN) e da Universidade de Brasília; o golpe militar de 1964 e a repercussão nas universidades brasileiras.

Fita 5 - Lado A
Comenta sua trajetória acadêmica e a relação da Química com outras ciências; o interesse científico pela esquistossomose; o desenvolvimento da Química Pura em produtos naturais; o trabalho de orientação de teses acadêmicas.

Fita 5 - Lado B
Seu livro Botânica Econômica Brasileira; a relação entre as pesquisas de Botânica Econômica e a indústria química; a Central de medicamentos (CEME) e a relação com a química; o Programa de Cultivos Pioneiros; o Programa Flora; o banco de dados sobre plantas medicinais organizado por Alda Regina e o Programa Interciência de Recursos Biológicos; o trabalho como diretor do Instituto de Tecnologia Agrícola.

Fita 6 - Lado A
O trabalho como diretor do Instituto de Tecnologia Agrícola e as pesquisas com farinha de mandioca; o surgimento do Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA) e o papel da instituição atualmente; a relação entre o ensino e a pesquisa na área de produtos naturais; os órgãos de fomento e convênios para pesquisa; o destaque à ecologia atualmente; o perfil do cientista; a política de patentes; as instituições que se destacaram com pesquisas com produtos naturais.

Fita 6 - Lado B
Referência às instituições que se destacaram com pesquisas com produtos naturais.

Fita 7 - Lado A
Comenta seu vínculo atual com a universidade; a publicação de seus trabalhos, orientação de teses e as atividades de seus ex-orientando; sua atividade e o objeto atual de pesquisa; a utilização científica do conhecimento popular; os Programas de Cultivos Pioneiros e o Flora; o Banco de dados “Trabalhos Brasileiros sobre Plantas Medicinais do Brasil”; os congressos e simpósios sobre plantas medicinais; o professor Nuno Álvares Pereira.

Aluízio Rosa Prata

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Simone Kropf nos dias 04 e 05 de julho de 2000.

Zilton de Araújo Andrade

Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, nos dias 12 e 14 de abril de 2000.

Sumário

Fita 1
Referência ao local e ano de nascimento; comentário sobre a sua adaptação nas escolas e a influência de sua professora Áurea Bittencourt em seus estudos; os estudos na Escola Rio Branco; o perfil profissional dos pais; as atividades econômicas desenvolvidas em sua cidade; os estudos em regime de internato no Ginásio Ipiranga em Salvador; descrição sobre o regime de internato do Ginásio Ipiranga; o perfil da professora Áurea Bittencourt e sua influência na escolha de sua escola; breve referência ao perfil acadêmico de seus irmãos; a vontade inicial de seguir a vocação de odontologia; o incentivo dos pais para que seguisse a carreira de medicina; referência às dificuldades financeiras que sua família possuía; a profissão do avô paterno; a crise de1929 e a decadência da fazenda de seu avô paterno; a profissão de seu avô materno; a origem da família materna e paterna; a decisão em fazer medicina; o concurso para o laboratório da Fundação Gonçalo Moniz, ainda como estudante; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o quadro de professores da Fundação Gonçalo Moniz; o contato com o laboratório e o despertar da vocação em pesquisas médicas; referência aos especialistas que deram curso de anatomia patológica na Fundação Gonçalo Moniz; a questão da autópsia nos hospitais em Salvador; o treinamento em anatomia patológica; o primeiro trabalho publicado na revista O Hospital em colaboração com Samuel Pessoa; o trabalho no Instituto de Saúde Pública; os professores do curso de anatomia patológica, organizado por Otávio Mangabeira Filho; a clientela do curso de anatomia patológica; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o estágio na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; os estudos com o professor Mário Rubens Montenegro na Universidade de São Paulo; considerações sobre a Faculdade de Medicina da Bahia; a estrutura do Hospital Universitário na Bahia; referência à área de medicina tropical dentro da Faculdade; o interesse pela área de Medicina Tropical a partir da entrada do professor Aluízio Prata na Faculdade; a ida para a Faculdade de Medicina da universidade de Toulaine; considerações sobre o trabalho desenvolvido como bolsista da Fundação Rockefeller; os motivos por que foi levado a estudar doença de Chagas; descrição sobre sua bolsa da Fundação Rockefeller; breve histórico sobre a Fundação Rockefeller; as experiências adquiridas no período em que esteve fazendo o curso nos EUA; o desejo em tornar-se especialista na área de patologia; considerações sobre o seu primeiro contato com a Drª Sônia Andrade; referência à crise que o Centro de Pesquisas enfrentou em 1955.

Fita 2
Considerações sobre a “crise” na fundação Gonçalo Moniz; seu primeiro trabalho sobre doença de Chagas publicado no Boletim da Fundação Gonçalo Moniz; o convite para trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a importância do trabalho de Francisco Laranja; o acesso à literatura sobre doença de Chagas; a publicação do trabalho “Patologia em doença de Chagas”; os trabalhos desenvolvidos em colaboração com a Dr. Sônia Andrade; a especialização da Dr. Sônia Andrade em tripanossomíase; as teorias do professor Köberle sobre doença de Chagas e a polêmica em trono da questão das toxinas; referência ao trabalho desenvolvido pela Dr. Sônia Andrade; as contestações sobre as teorias do professor Köberle; o trabalho no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a ida para Ribeirão Preto; os problemas de Otávio Mangabeira Filho para montar o Instituto de Pesquisas; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; a volta de Ribeirão Preto e o convite de Edgar Santos para que voltasse a trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a tese de doutorado desenvolvida em Ribeirão Preto; a decisão de fazer o curso livre de docência em patologia; descrição das atividades que realizou como professor de patologia; o apoio da Fundação Rockefeller e da Fundação Kellogg’s na residência médica do Hospital Universitário; a trajetória profissional como professor na Faculdade de Medicina da Bahia; o perfil profissional do Dr. Coelho dos Santos; considerações acerca do curso de patologia que ministrava aos alunos da Faculdade de Medicina da Bahia; referências pessoais ao exercício de sua carreira profissional como professor livre docente; referência ao “monopólio” que o professor Coelho dos Santos mantinha sob a cadeira de patologia; o perfil profissional do Dr. Edgar Santos; os profissionais do Hospital Universitário da Bahia; o convite para assumir como chefe o serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário; as mudanças introduzidas no serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário após a sua chegada dos EUA; referência às sessões de anatomia que ocorriam no hospital; breve referência às suas atividades como patologista do Hospital Universitário e como professor livre docente; considerações sobre seu trabalho em tempo integral e sua dedicação exclusiva; o apoio da Fundação Kellogg’s ao hospital das Clínicas no que se referia ao pagamento do salário dos professores; o interesse da Fundação Kellogg’s no Hospital das Clínicas; a ascensão da área de patologia nos EUA a partir da década de 50.

Fita 3
Considerações acerca do apoio da Fundação Kellogg’s ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a resistência de alguns profissionais em realizar suas atividades no regime de dedicação exclusiva e tempo integral; o prestígio de sua equipe de trabalho que possuía dedicação exclusiva e tempo integral; a complementação dada pelo CNPq aos professores que se dedicavam em tempo integral; a importância da dedicação exclusiva na vida de um pesquisador; as greves realizadas pelos alunos e sua volta à chefia do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário em 1964; ausência de militância política; considerações sobre suas concepções acerca dos problemas sociais que eram levantados em suas aulas de patologia; a reforma do ensino universitário em 1968 e a situação dos departamentos na Faculdade de Medicina da Bahia; a situação do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina após a reforma do ensino universitário; o seu inconformismo com a ausência de um Departamento de Patologia na faculdade de medicina e seu empenho para a criação do departamento; Considerações sobre a criação do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal, em 1972; referência à sua admissão como professor titular da cadeira de patologia e a estruturação do curso de patologia da faculdade de medicina; considerações sobre suas pesquisas em doença de Chagas; as mudanças que introduziu na cadeira de patologia no período em que assumiu a cadeira como professor titular; referência à qualidade do curso de patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a situação da Faculdade de Medicina da Bahia após a reforma do ensino universitário; breve comentário sobre sua aposentadoria; a participação como membro do Conselho Técnico Científico da Fundação Oswaldo Cruz; considerações sobre o Plano Nacional de Pós-graduação e sua introdução na Faculdade de Medicina da Bahia; a implantação do curso de mestrado na Faculdade de Medicina; o perfil dos estudantes que entravam para o curso de mestrado; a demanda de serviços da área de patologia; referência ao primeiro grupo de alunos que fizeram o doutorado em patologia humana no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência dos profissionais de patologia da Faculdade de Medicina para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os rumores em trono dos problemas enfrentados pela Fundação Gonçalo Momiz e pelo Instituto de Saúde Pública da Bahia; os motivos que o levaram a trabalhar em Ribeirão Preto; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; breve histórico sobre a criação do Instituto de Saúde Pública da Bahia; a interferência de Antônio Carlos Magalhães na manutenção do terreno da Fundação Gonçalo Moniz; breve histórico sobre a criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a administração de Vinícios da Fonseca como presidente da Fiocruz; a cooperação tripartite pela qual foi criado o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Bahia para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a rotina de trabalho do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a estruturação dos departamentos e laboratórios do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz no período de 1981 a 1990.

Fita 4
Os laboratórios iniciais que foram criados no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; referência às divergências relacionadas ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz e o Dr. Morel; a eleição do Moyses Sadigursky como diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Pesquisas no período em que Sérgio Arouca foi presidente da Fiocruz; a criação do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP); a decepção pessoal com a criação do LASP; a ida para o NHI nos EUA; a anexação do LASP ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; considerações sobre suas decepções com o Dr. Bernardo Galvão; os motivos pelos quais deixa a direção do Centro de Pesquisas; perfil profissional do Dr. Mitermayer; a participação no Programa Integrado de Doenças Endêmica (PIDE); breve histórico sobre a criação do PIDE; a participação no julgamento dos relatórios de pesquisa enviados ao PIDE; considerações sobre a política e os resultados do PIDE; a estruturação do TDR; os fatores fundamentais do sucesso do PIDE; a autonomia dos cientistas dentro do PIDE; a relação entre ciência e política no período do governo militar; considerações sobre o julgamento de projetos pelo CNPq; referência à sua participação no PIDE; os integrantes do comitê do PIDE na época em que participou do programa; considerações sobre sua participação no TDR e a divulgação de suas pesquisas sobre tripanossomíase; a ida para Nova Iorque em 1961 para treinar sua técnica de imunofluorescência; a doença de Chagas como conhecimento produzido na América Latina; a participação na reunião do “Planning” do TDR; referência às suas atividades desenvolvidas no TDR; considerações sobre a pesquisa de tratamento experimental desenvolvida por sua equipe de trabalho; síntese da contribuição de suas pesquisassem doença de Chagas e esquistossomose; o despertar de seu interesse em pesquisas sobre doença de Chagas; o modelo experimental para o estudo da cardiopatia Chagásica; breve referência ao desenvolvimento de seu trabalho em colaboração com a Dra Sônia Andrade e o Dr. Moyses Sadigursky; considerações sobre o desenvolvimento de seu trabalho a partir de 1997.

Fita 5
Referência sobre os estudos atuais sobre a reversibilidade da fibrose crônica; o atual trabalho desenvolvido pelos mestrandos do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz sobre fibrose hepática a partir de 1993; as linhas de pesquisa do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; o trabalho desenvolvido pela Dra Sônia Andrade e a colaboração estabelecida entre o Laboratório de Patologia Experimental.

Aldo Villas Boas

Entrevista realizada em cinco sessões, por Anna Beatriz de Sá Almeida, Wanda Hamilton e Maria Beatriz Guimarães, nos dias 20 de setembro (fitas 1 e 2); 27 de setembro (fitas 3 e 4); 5 de outubro (fitas 5 e 6); 10 de outubro (fitas 7 e 8) e 11 de novembro de 1995 (fitas 9 a 11).

Almir Godofredo de Almeida e Castro

Entrevista realizada em quatro sessões, por Cristina Fonseca e Wanda Hamilton, nos dias 16 de dezembro de 1993 (fitas 1 e 2), 05 de janeiro de 1994 (fitas 3 e 4), 03 de fevereiro (fias 5 e 6) e 10 de fevereiro (fitas 7 e 8).

Bertoldo Grande Kruse de Arruda

Entrevista realizada em duas sessões, por Wanda Susana Hamilton e Anna Beatriz de Sá Almeida, na cidade de Recife/PE, nos dias 18 (fitas 1 e 2) e 19 de março de 1996 (fitas 3 a 7).

Bichat de Almeida Rodrigues

Entrevista realizada por Sonia Rodrigues e Solange Rodrigues, filhas do depoente, em Curitiba/PR, em duas sessões, nos dias 19 (fita 1) e 23 de outubro de 1995 (fitas 2 e 3).

Celso Arcoverde de Freitas

Entrevista realizada por Cristina Fonseca, Wanda Hamilton e Maria Beatriz Guimarães, em 11 sessões, nos dias 28 de março (fitas 1 e 2), 04 de abril (fitas 3 a 5), 08 de abril (fitas 5 a 7), 15 de abril (fitas 8 e 9) e 25 de abril (fitas 10 a 12), 04 de maio (fitas 12 e 13), 25 de maio (fitas 14 e 15), 27 de maio (fitas 16 a 18), 01 de junho (fitas 19 a 21), 08 de junho (fitas 22 e 23) e 10 de junho de 1994 (fitas 24 a 26).

Fausto Magalhães da Silveira

Entrevista realizada por Anna Beatriz Almeida, Cristina Barbosa e Wanda Hamilton, em 11 sessões, nos dias 16 de dezembro de 1994 (fitas 1 e 2), 31 de janeiro de 1995 (fitas 3 e 4), 08 de fevereiro (fitas 5 e 6), 16 de fevereiro (fitas 7 e 8), 17 de março (fitas 9 e 10), 31 de março (fitas 11 e 12), 11 de abril (fitas 13 e 14), 20 de abril (fitas 15 e 16), 05 de maio (fitas 17 e 18), 11 de maio (fitas 19 e 20) e 19 de maio de 1995 (fitas 20 a 22).

Walter Silva

Entrevista realizada em 9 sessões por Anna Beatriz Almeida, Maria Beatriz Guimarães e Wanda Hamilton, nos dias 13 (fitas 1 e 2), 21 (fitas 3 e 4) e 30 de junho (fitas 5 e 6), 11 (fitas 7 a 9) e 18 de julho (fitas 9 a 11) e 03 (fitas 11 a 13), 08 (fitas 14 e 15), 17 (fitas 16 a 18) e 23 de agosto de 1995 (fitas 19 a 21).

Wilson Fadul

Entrevista realizada em 4 sessões, por Cristina M. Oliveira Fonseca e Anna Beatriz de Sá Almeida, nos dias 20 (fitas 1 e 2), 22 (fitas 3 a 5) e 26 de novembro (fitas 6 a 9) e 12 de dezembro de 1996 (fitas 10 a 12).

Akira Homma

Entrevista realizada por Nara Azevedo, Luiz Otávio Ferreira, Wanda Hamilton e Simone Kropf, no Rio de Janeiro (RJ), em três sessões, nos dias 15 e 23 de dezembro de 1997 e 03 de fevereiro de 1998.

Antonio Gomes Ferreira

Entrevista realizada por Wanda Hamilton e Simone Kropf, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 24 de julho e 09 de outubro de 1996.

Carlos Médicis Morel

Entrevista realizada por Nara Azevedo, Simone Kropf e Luiz Otávio Ferreira, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 05 e 08 de janeiro de 1998.

Geraldo Armôa

Entrevista realizada por Nara Azevedo, Luis Otávio Ferreira e Simone Kropf, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de novembro de 1996.

Leon Rabinovitch

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Wanda Hamilton, nos dias 6 de dezembro de 1996 e 13 de janeiro de 1997, no Rio de Janeiro.

Maria Celeste Emerick

Entrevista realizada por Nara Azevedo, em 12 de março de 1996, no Rio de Janeiro.

Resultados 121 a 150 de 1903