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Rio de Janeiro (RJ) Item História oral
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Pedrina Cunha de Oliveira

Entrevista realizada por Lúcio Flávio Taveira e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz (RJ), no dia 06 de junho de 1989.
Sumário
Fitas 1 a 3
Origem familiar; o perfil do pai; a infância em uma fazenda em Goiás; a personalidade da mãe; as dificuldades de comunicação no interior do Brasil na década de 1940; a educação familiar voltada para o trabalho; a ausência de preconceito na educação informal; a igualdade no trato com os trabalhadores da fazenda; os papéis sociais do homem e da mulher no interior brasileiro em meados do século XIX; o espaço doméstico como locus feminino; a profissionalização como caminho para a emancipação; a generosidade característica da educação materna; os papéis familiares: a mãe educadora e pai provedor; a população “encardida” de Goiás; os primeiros estudos realizados na comunidade local; o ingresso no colégio interno feminino; a rígida disciplina de uma instituição religiosa; o cotidiano no internato; a “disciplinarização” do diálogo e a preocupação com a higiene na escola; a vigilância do corpo nos banhos no internato; a preocupação das freiras com a educação humanitária; a censura à literatura; o ingresso em colégio leigo de Goiânia; a liberdade na escolha profissional; a opção pelo curso de farmácia; o desejo inicial de retornar a Goiás após a graduação; a fascinação pelo trabalho laboratorial; o curso de farmácia da UFRJ na década de 1950; a ausência de preconceito sexual na faculdade; as qualidades da Faculdade de Farmácia da UFRJ; a opção por não retornar a Goiás e o primeiro contato com o IOC; o ingresso em Manguinhos como estagiária e o trabalho desenvolvido com Oswaldo Lazzarini Peckolt no Departamento de Química; a rápida efetivação no IOC; os trabalhos realizados com Fernando Ubatuba nos laboratórios das Pioneiras Sociais e o seu abandono devido ao trabalho no IOC em tempo integral; o preconceito em Manguinhos pelo trabalho feminino; a admiração por Bertha Lutz; a mudança para o Departamento de Micologia; o Curso de Aplicação do IOC; o corpo de pesquisadores do Departamento de Micologia na década de 1960; a qualificação profissional de Adolpho Furtado e sua marginalização em Manguinhos; as dificuldades dos pesquisadores do IOC em optarem pelo regime celetista na década de 70; o casamento em 1970 e a experiência da maternidade; a opção pela família no momento de crise do IOC; as dificuldades em conciliar vida privada e vida profissional; o intercâmbio com o Instituto de Biologia de São Paulo; histórico do desenvolvimento da micologia no Brasil desde a década de 50; a demanda de conhecimento da micologia provocada pelo desenvolvimento tecnológico dos últimos anos; a trajetória profissional no Departamento de Micologia; a situação da mulher nas instituições científicas internacionais; a experiência adquirida no mestrado realizado na Universidade de Sheffield; a conscientização feminina na Inglaterra; os grandes nomes da micologia brasileira: Antônio Arêa-Leão e Adolpho Furtado; a organização do Departamento de Micologia a partir da gestão Coura e a demanda de conhecimento dos setores agrícola e industrial do Brasil.

Sebastião de Oliveira

Entrevista realizada por Nara de Azevedo Britto e Wanda Hamilton, na Fiocruz (RJ), nos dias 01, 11 e 24 de setembro, 30 de outubro, 08 e 09 de dezembro de 1986 e 25 de dezembro de 1987.
Sumário
Fita 1
Origem familiar; a influência exercida pelo irmão mais velho e pelo professor Ernani Xavier de Brito; a paixão pela aviação na infância; as raízes africanas presentes na avó materna; os primeiros contatos com Manguinhos; a infância junto aos ferroviários; a vida no subúrbio de Cascadura (RJ).

Fitas 2 e 3
O bairro em que morava e os seus vizinhos; a amizade com uma família espanhola anarquista e com a comunidade árabe de Cascadura; as festas populares do Rio de Janeiro: o Carnaval, as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro e a festa da Penha; a incidência de tuberculose no Rio de Janeiro até meados do século XX; a posição política do pai e sua atuação junto ao sindicato dos ferroviários; as influências culturais traduzidas pelo samba, chorinho e pela seresta.

Fitas 4 a 8
A vida escolar em Cascadura; a recepção a Getúlio Vargas em Cascadura em 1930; o exame de admissão realizado no Colégio Pedro II e o nível de escolaridade das crianças do subúrbio na década de 30; o desenvolvimento da rede escolar no governo Pedro Ernesto; as tendências fascistas presentes no Estado Novo; o currículo ginasial e a reforma do ensino realizada pelo ministro Francisco Campos nos anos 1930; a influência do curso complementar na escolha profissional; a estratégia para escapar do serviço militar; os movimentos integralista e comunista em Cascadura; o ingresso na Escola Nacional de Veterinária; o contato com professores e futuros colegas de trabalho no IOC; a opção pela entomologia; o perfil profissional e a personalidade de Joaquim Venâncio e de Bertha Lutz; o preconceito racial no IOC; a influência das pesquisas sobre febre amarela e malária no desenvolvimento de estudos sobre mosquitos em Manguinhos; a atuação do IOC na área de saúde pública; a Fundação Rockefeller no Brasil e o estudo sobre malária na América Latina; os colegas da Escola Nacional de Veterinária; a participação em movimentos negros; a divisão político-ideológica do movimento negro nas eleições de 1986; considerações sobre a Segunda Guerra Mundial; o perfil profissional dos professores da Escola Nacional de Veterinária.

Fitas 9 e 10
O trabalho no Ministério da Agricultura; a formação na área biológica; o perfil profissional de César Pinto e de Lauro Travassos; as expedições científicas do IOC promovidas por Lauro Travassos nas décadas de 1950 e 1960; comentários sobre a metodologia científica desenvolvida no IOC; as influências estrangeiras presentes nas atividades de pesquisas do IOC; as expedições à Fazenda Japuíba em Angra dos Reis (RJ) para coleta de insetos; a influência da Semana de Arte Moderna na ciência brasileira; a amizade com Peter Vigodzinsky; a vida cultural no Rio de Janeiro na década de 40; o trabalho com inseticida na Geigy do Brasil S.A.; observações sobre a administração de Cardoso Fontes; comentários sobe a questão ciência pura versus ciência aplicada.

Fitas 11 a 13
A desqualificação profissional de alguns pesquisadores do IOC na gestão Henrique Aragão; o perfil de Henrique Aragão; a gestão Olympio da Fonseca; as dificuldades financeiras enfrentadas no IOC durante o Estado Novo; a relação de trabalho entre Lauro Travassos e seus colaboradores no laboratório de helmintologia; a estruturação da Divisão de Zoologia Médica; a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) e o combate à dengue no Rio de Janeiro em 1986; a avaliação do desenvolvimento atual da entomologia no IOC.

Fitas 14 e 15
O ingresso no IOC; o trabalho de controle da malária com César Pinto em Governador Valadares (MG); os métodos de controle e prevenção da malária existentes na década de 1940; o trabalho de atendimento médico prestado em Governador Valadares; a contratação no IOC durante a gestão Olympio da Fonseca; o desprestígio da administração Olympio da Fonseca junto a alguns pesquisadores; a preocupação de Olympio da Fonseca em desenvolver a área de química no IOC; a desqualificação profissional de Rocha Lagoa.

Fitas 16 a 18
O impacto da explosão da bomba atômica na comunidade científica e a criação do Conselho Brasileiro de Pesquisas Físicas; a visita de Oppenheimer ao Brasil; o desenvolvimento da tecnologia nuclear e sua utilização pelas Forças Armadas; os riscos das usinas nucleares no Brasil; a inexistência de pesquisas com energia nuclear no IOC; as vantagens do IOC em se manter independente das universidades; a falta de orientação do IOC no sentido de atender às necessidades sanitárias do país; a relação entre o IOC e o Ministério da Saúde; o trabalho atual com quironomídeos-marinhos; avaliação da situação atual da entomologia no Brasil.

Sylvia Hasselmann

Entrevista realizada por Paulo Gadelha e Ruth B. Martins, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de março de 1987.
Sumário
Fitas 1 a 3
Perfil de Walter Oswaldo Cruz; o encontro de Sylvia Hasselmann com Walter Oswaldo Cruz no Curso de Aplicação do IOC; as dificuldades burocráticas enfrentadas por Walter Oswaldo Cruz no IOC para o desenvolvimento de pesquisas; o círculo de amizades de Walter Oswaldo Cruz; a seriedade no relacionamento com os colegas de trabalho; a amizade com Haity Moussatché e Herman Lent; as dificuldades impostas pela gestão Cardoso Fontes às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz; a opção de Sylvia Hasselmann pela família em detrimento da carreira científica; o perfil boêmio de Walter Oswaldo Cruz; o apoio na administração do laboratório do marido; a captação de recursos financeiros externos para a pesquisa no IOC; comentários sobre a utilização política do mito Oswaldo Cruz; as relações entre Walter Oswaldo Cruz e o pai; a personalidade competitiva do marido; a vida familiar; o auxílio financeiro de Guilherme Guinle às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz; a crítica de Walter Oswaldo Cruz aos diretores do IOC; os motivos que levaram Walter Oswaldo Cruz a assinar o telegrama de apoio a Luís Carlos Prestes; a ligação de Walter Oswaldo Cruz com o Partido Comunista Brasileiro (PCB); a crença de Walter Oswaldo Cruz na libertação nacional através do desenvolvimento tecnológico; o boicote às pesquisas de Walter Oswaldo Cruz em Manguinhos; a defesa da pesquisa básica e direcional; o relacionamento de Walter Oswaldo Cruz com o desenvolvimento tecnológico; o processo de seleção enfrentado pelos estagiários do laboratório de Walter Oswaldo Cruz; a admiração profissional por Walter Oswaldo Cruz dos pesquisadores cassados; os métodos educacionais de Walter Oswaldo Cruz; o processo de perseguição a Walter Oswaldo Cruz no IOC e o boicote às suas pesquisas após 1964.
Nota: A entrevista de Sylvia Hasselmann é sobre Walter Oswaldo Cruz e contou com a participação de sua filha Vera.

Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira

Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra e Marcos Chor Maio, no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF), entre os dias 18 de outubro de 1986 a 2 de janeiro de 1987.

Resenha biográfica:
Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira nasceu em Vitória, Espírito Santo, a 25 de julho de 1913, filho de Arthur Cardoso de Oliveira e Teresa Velloso de Oliveira, ambos baianos e de famílias de profissionais liberais.
Realizou o curso primário na Escola Olavo Bilac e no Externato Pitanga, no Rio de Janeiro, e o secundário no Externato Santo Inácio, na mesma cidade. Em 1933, bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, doutorando-se em direito público pela mesma faculdade, em 1935. Católico por formação, foi fundador da Ação Universitária Católica, em 1934, e sócio do Centro D. Vital.
Em 1937, ingressou na Previdência Social como assistente-técnico da comissão organizadora do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), participando, entre outras atividades, da elaboração do primeiro concurso público para o ingresso nos quadros técnicos do IAPI, e do seu primeiro regulamento.
Procurador do IAPI a partir de 1938, ocupou entre 1941 e 1948 os seguintes cargos: diretor de Previdência Social do Conselho Nacional do Trabalho (CNT), diretor-geral do Departamento de Previdência Social (DPS) e diretor-geral do Departamento de Previdência Social (DNPS). Além dessas ocupações, participou da elaboração do decreto que extinguiu a administração das Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) e da organização e regulamentação da Justiça do Trabalho, em 1941. Também fez parte da comissão que elaborou e regulamentou a Lei de Acidentes do Trabalho e assinou o decreto que criou o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU). Em 1945, chefiou a delegação brasileira no I Congresso Pan-Americano de Serviço Social no Chile.
Após o fim do Estado Novo, assessorou diversos projetos de Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), desde a primeira versão apresentada ao Congresso Nacional, em 1947, até a versão definitiva, aprovada em 1960, além de participar de sua regulamentação. Em 1950, tornou-se membro da Comissão Permanente de Direito Social do Ministério do Trabalho.
Em 1955, foi nomeado chefe de gabinete do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC) e, de 1958 a 1959, foi assistente-técnico desse Ministério.
Após o movimento político-militar de março de 1964, foi designado chefe de gabinete do Ministro do Trabalho Arnaldo Sussekind, assumindo interinamente a pasta em duas ocasiões. No governo Castelo Branco, participou da formulação do projeto de unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e assessorou o Ministro do Planejamento Roberto Campos, na instituição do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Aposentado do cargo de procurador do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1977, voltou à Previdência Social a convite do Ministro Hélio Beltrão, 1982, afastando-se em 1988, quando já ocupava a Secretaria da Previdência Social do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS).
Ao longo de sua carreira pública, participou de diversas comissões e assessorias, tanto na área do trabalho como na Previdência Social, além de congressos internacionais promovidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e instituições de Previdência Social.
Foi professor titular de Direito do Trabalho e Previdência Social, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, diretor da Escola de Serviço Social e decano do Centro de Ciências Sociais da mesma universidade.
Além de artigos técnicos sobre trabalho e Previdência Social, publicou diversas obras, entre elas: Noções de Legislação de Previdência e do Trabalho (1937) e A Previdência Social Brasileira e a Nova Lei Orgânica (1961).

Sumário
1ª entrevista
Data: 18 de outubro de 1986

Fita 1
Origem familiar; posição do pai; a morte dos irmãos; os tratamentos homeopáticos na infância; lembranças da infância em vitória; as razões da mudança para o Rio de Janeiro; referência ao pai; lembranças do curso primário; o Colégio Santo Inácio; influência da formação jesuítica; os votos de fé católica; comentário sobre o ensino no Colégio Santo Inácio; influências literárias; referência ao romance A Cidadela, de A. J. Cronin; a situação financeira da família.

Fita 2
Lembranças de disputas políticas na República Velha; referência a Wilson Pinto Ribeiro; comentários sobre a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Companhia Paulista; a mudança para o bairro de Copacabana (RJ); a Ação Universitária Católica; influência política da Liga Católica; comentários sobre os intelectuais católicos ligados ao Centro Dom Vital; a simpatia pela doutrina integralista; as ações da Ação Universitária Católica; o movimento estudantil de orientação católica na faculdade de direito; a inscrição nos movimentos de renovação litúrgica; a disputa entre Dom Sebastião Leme e Anísio Teixeira; a participação nos movimentos e grupos católicos; referência aos professores da faculdade de direito; a reforma Francisco Campos na faculdade de direito; referência aos professores da faculdade de direito; a obtenção do título universitário; as atividades como advogado recém-formado; o interesse pelo estudo de direito; o interesse pelo direito do trabalho; atividade como procurador da Confederação Nacional dos Trabalhadores Católicos.

Fita 3
Comentário sobre as Juntas de Conciliação e Julgamento (JCJ) do MTIC; atividade como advogado de Alceu de Amoroso Lima; a participação na Semana de Ação Social; atividade como advogado junto ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC); comentário sobre as ideias de Antonio Gramsci; comentário sobre as ideias de Oliveira Viana.

2ª entrevista
Data: 22 de outubro de 1986

Fita 3 (continuação)
O motivo do interesse pela Previdência Social; o surgimento do IAPI; referência aos membros da comissão organizadora do IAPI; a indicação feita por Rubens Porto para assessorar Joaquim Borges de Medeiros; a distribuição das tarefas na comissão organizadora do IAPI; as fontes obtidas para a pesquisa da legislação previdenciária; as atividades na comissão organizadora do IAPI; o recenseamentos dos industriários; referência a João Carlos Vital; a Lei nº 367 que originou o IAPI; características da categoria industriária.

Fita 4
As dúvidas em torno da filiação de categorias aos IAPs; os motivos para a criação das CAPs para os ferroviários; influências internacionais na Previdência brasileira; comentário sobre a comissão organizadora do IAPI; a participação de Murilo Braga na comissão organizadora do IAPI; influência internacional nos estudos de atuária; influência inglesa na organização administrativa das primeiras CAPs; avaliação da legislação previdenciária nos anos 1930; a supressão das juntas e conselhos administrativos das CAPs e IAPs; a regulamentação da administração colegiada na LOPS; a opção política parlamentarista; referência aos concursos públicos; o empreguismo nos IAPs; comentário sobre o recenseamento dos industriários; as tabelas atuariais; o concurso de 1934 para o Ministério do Trabalho; referência aos antigos atuários; o preconceito contra a assistência médica no IAPI; a defesa da assistência médica na Previdência Social; comentário sobre as leis e normas do IAPI; a perda de documentos referentes à comissão organizadora; aspectos do concurso do IAPI em 1937; referência à publicação de Noções de Legislação de Previdência e do Trabalho.

3ª entrevista
Data: 23 de outubro de 1986

Fita 5
Justificativa para a obrigatoriedade da filiação ao seguro social; a função das tábuas bioestatísticas; distinção entre previdência e assistência social; posicionamento a favor dos sindicatos livres: conceito de seguridade social; comentário sobre o Plano da Caixa Geral do Estado (1931); referência ao conceito de seguridade social; o Plano da Caixa Geral do Estado (Plano Coutinho); a comissão organizadora do IAPI; atuação de Getúlio Vargas pelo trabalhismo previdenciário; a participação de João Carlos Vital e Plínio Cantanhede na criação do IAPI; aspectos do primeiro concurso público para o IAPI; a conversa de Getúlio Vargas com João Carlos Vital sobre a nomeação de Hélio Beltrão para chefe de gabinete do presidente do IAPI; a criação do “espírito de corpo” entre os funcionários do IAPI; o sistema de mérito; as nomeações por influência política na década de 1950; a juventude como característica dos dirigentes da Previdência Social nos anos 1930.

4ª entrevista
Data: 24 de outubro de 1986

Fita 6
O primeiro regulamento do IAPI; a comissão organizadora do IAPI; o dia da inauguração do IAPI; o concurso de 1937; o exame médico no concurso de 1937; versão para a ascensão de Plínio Cantanhede à presidência do IAPI; as primeiras instruções de serviço do IAPI; os jurista e técnicos pioneiros da Previdência Social brasileira; o primeiro regulamento do IAPI; referência a João Carlos Vital; aspectos do regulamento do IAPI; referência a Geraldo Baptista; a prova de habilitação para admissão como procurador do IAPI; o concurso de Alceu de Amoroso Lima para a Faculdade de Direito; a prova de habilitação para admissão como procurador do IAPI; comentário sobre a Divisão Jurídica do IAPI; posição em relação ao Estado Novo de Getúlio Vargas.

Fita 7
Posição em relação ao Estado Novo; o conselho de Alceu de Amoroso Lima; comentário sobre as manifestações populares no Estado Novo; influência do elemento técnico no Estado Novo; comentário sobre a equipe de juristas ligada ao Ministro do Trabalho, Marcondes Filho; origens do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP); referência a Murilo Braga; o convênio entre o IAPI e o DASP; referência aos antigos técnicos do MTIC; aproximação entre os procuradores e os atuários.

5ª entrevista
25 de outubro de 1986

Fita 7 (continuação)
As primeiras tarefas no IAPI; os conflitos entre os fiscais de cobranças dos IAP's; a comissão de procuradores dos IAP's para dirimir dúvidas sobre filiação de empresas; o Boletim da Divisão Jurídica do IAPI; aspectos da organização da Justiça do Trabalho no MTIC.

Fita 8
A instalação da Justiça do Trabalho; aspectos originais da Justiça do Trabalho ocasionada pela Constituição de 1946; o convite para a direção do DPS do CNT; o relatório de Oswaldo Soares sobre as CAPs; comentário sobre a reorganização do CNT, em 1941; nomeação para a direção do DPS; a participação em manifestações públicas no Estado Novo; formação religiosa; atuação como diretor do DPS; a segunda reforma do CNT, em 1941; comentário sobre a fusão das primeiras CAP's; a participação do CNT na administração das CAP's; a situação financeira das instituições de Previdência Social; a suspensão das aposentadorias ordinárias, em 1930; a situação financeira dos IAP's na década de 1930.

Fita 9
Comparação entre IAP's e CAP's por número de segurados; a estrutura do pessoal do DPS; os métodos administrativos aplicados no DPS; resistência às tentativas de modernização administrativa; o controle dos inspetores de Previdência Social; o rigor no controle dos horários; a preservação dos funcionários do DPS nas CAP's; avaliação do quadro de pessoal no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM); comentário sobre os benefícios das CAP's; a instituição da assistência médica para os aposentados; referência à assistência médica nos IAPs e CAPs; características da assistência médica nas CAP's; o comprometimento do DPS com a assistência médica; o plano de seguridade na Nova Zelândia; a extinção da administração colegiada das CAP's, em 1941; a criação da Consultoria Médica da Previdência Médica da Previdência Social (CMPS); referência aos serviços de utilização comum às CAP's e aos IAP's; a criação do SAMDU; o reconhecimento da importância dos colegiados das CAP's.

Fita 9 (continuação)
A Conferência Interamericana de Seguridade Social (CISS) no Chile, em 1942; o Brasil deixa a CISS, em 1970; comentário sobre a Ata de Chapultepec; a Declaração de Filadélfia; relação entre o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB) e a Ata de Chapultepec; influência da Segunda Guerra Mundial; o desenvolvimento do conceito de seguridade social; referência a Levi Xavier de Souza; referência a Celso Barroso Leite; referência a Francisco Luiz Torres de Oliveira; comentário sobre o Centro de Estudos da Previdência Social; o Instituto de Direito Social.

Fita 10
Referência a Afonso Cesarino Jr.; referência a Rudolf Alladar Mettall; a 1ª Semana de Trabalho e Previdência Social (SP); referência ao Instituto Brasileiro do Trabalho e Previdência Social; o Instituto de Direito Social e a revista Arquivos de Direito Social; definição de serviço social; referência a Luiz Carlos Mansini; referência à Zeni Miranda; aspectos do serviço social nos conjuntos habitacionais; origem do serviço social; referência a Filinto Müller; a instituição do serviço social nos IAP's e nas CAP's; a criação de escolas para assistentes sociais; o serviço social da PUC-Rio; os objetivos do serviço social; os centos sociais; referência à esposa Anita; o serviço nos conjuntos habitacionais.

6ª entrevista
Data: 26 de outubro de 1986

Fita 10 (continuação)
Conceito de reabilitação profissional; referência a Fioravanti di Piero; origens e importância da reabilitação profissional na Previdência Social; referência a Rita de Cássia Revoredo; a tentativa de implantação da Comissão da Reabilitação Profissional no IAPI; os conceitos de readaptação e reeducação profissional; cooperação técnica com países estrangeiros; concessão de abono de Natal aos Pensionistas da Previdência Social; a conversa com Filinto Müller sobre assistência médica aos aposentados; referência a Filinto Müller; a Comissão para a Consolidação das Leis da Previdência Social, em 1943.

Fita 11
A proposta do DASP para unificação da Previdência Social, em 1944; origem da Lei de Serviços Sociais do Brasil; as tarefas junto à Comissão do ISSB; defesa do ISSB; resistência ao projeto do ISSB; as campanhas das companhias seguradoras privadas; defesa da unificação da Previdência Social; os relatórios da Comissão do ISSB; resistência ao projeto do ISSB; apoio do Ministro do Trabalho, Marcondes Filho ao ISSB; as razões do apoio de Vargas ao ISSB; os motivos da não implantação do ISSB; os aspectos legais da revogação do ISSB; a descentralização administrativa do ISSB; o esvaziamento da Comissão do ISSB; defesa do municipalismo; os atritos com Plínio Cantanhede; o apoio de Geraldo Baptista para a sua permanência no DPS; a concepção de Previdência dos colegas do IAPI nos anos 1940.

7ª entrevista
26 de dezembro de 1986

Fita 12
A proposta de regionalização das instituições de Previdência nos anos 1930; influência do Relatório Beveridge; o Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho e as propostas de unificação da Previdência nos anos 1940; os presidentes dos IAPs frente às propostas de unificação; comentário sobre o projeto de Lei Orgânica do Conselho Atuarial; as condições de surgimento do Relatório Beveridge; a 1ª Conferência Pan-Americana de Serviço Social no Chile, em 1945; os objetivos do ISSB; comentário sobre o regime de contribuição previsto para o ISSB; oposição empresarial à Lei de Serviços Sociais do Brasil; referência a Plínio Cantanhede; referência a Celso Barroso Leite; conceito de segurança social; a elaboração do primeiro projeto da LOPS apresentado por Aluízio Alves; aspectos da primeira versão da LOPS apresentada ao Parlamento; comentário sobre a origem do SAMDU; o auxílio-desemprego na LOPS; avaliação do empenho da União Democrática Nacional (UDN) e de Aluízio Alves em defesa da LOPS.

Fita 13
O estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a Previdência Social; as modificações no projeto de LOPS; a subcomissão de Previdência Social da Comissão Nacional do Bem-Estar Social (CNBES); as restrições do auxílio-matrimônio; comentário sobre a autorização de Vargas para que a LOPS permanecesse com o deputado Aluízio Alves; a participação de atuários na LOPS; referência a Aluízio Alves e à UDN; o novo projeto de LOPS na gestão do Ministro do Trabalho Parsifal Barroso; a participação do presidente da Associação Nacional de Medicina, Hilton Rocha, no projeto de LOPS; comentário sobre a estatização do seguro por acidente de trabalho; crítica à versão final da LOPS; a elaboração da primeira versão da LOPS; críticas aos partidos políticos; as nomeações de médicos por determinação do Presidente Dutra; as pressões políticas após a redemocratização de 1946; posição frente às pressões políticas; o contato com líderes trabalhistas e comunistas; a participação de Homero Senna nos estudos para a LOPS; comentário sobre o relacionamento com Aluízio Alves; as atividades profissionais exercidas entre 1948 e 1955; o convite de Batista Ramos para o MTIC; assessoria na fase final de aprovação da LOPS; a participação no regulamento da LOPS;

8ª entrevista
Data: 28 de dezembro de 1986

Fita 13 (continuação)
Comentário sobre a subcomissão de Previdência Social da CNBES; referência a Josué de Castro; autorização de Vargas para devolver o projeto de LOPS ao deputado Aluízio Alves; comentário sobre o custeio da LOPS; aspectos principais do projeto LOPS; comentário sobre o projeto do Serviço de Assistência Médica da Previdência Social (SAMPS); o projeto elaborado junto com Rafael Paula Souza, em 1947.

Fita 14
O projeto para a unificação dos serviços médicos; comentário sobre o SAMDU; o projeto de ambulatórios pré-fabricados; assistência à unificação; o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário; os debates sobre Previdência Social; as razões da sua saída do DNPS; a conversa com o Ministro do Trabalho Morvan Dias de Figueiredo; comentários sobre as pressões políticas; o pedido de exoneração do DNPS; a compra irregular de imóvel; comentário sobre a aplicação das reservas dos institutos; comentários sobre as compras de imóveis pelas CAP's e pelo IAPM; a Comissão para Estudo da Reestruturação da Previdência Social, em 1956; resistência ao projeto de criação de um ministério da Previdência; referência a Geraldo Baptista; posição a favor do sistema presidencialista na Previdência Social; referência às JJR; o Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS); o contencioso administrativo da Previdência Social; a contribuição de Hilton Rocha na defesa da livre escolha do médico na Previdência Social; resistência à implantação do sistema de livre escolha; comentário sobre a utilização dos serviços médicos existentes na comunidade.

Fita 15
A Fundação da Casa Popular no projeto de reestruturação da Previdência Social; comentário sobre o regime de capitalização; as construções dos IAP's e CAP's em Brasília; o encontro com o deputado Baptista Ramos; a LOPS no Senado; a passagem pelo Ministério da Agricultura; atuação como assistente-técnico do Ministro do Trabalho Baptista Ramos; a rejeição da emenda que previa a estatização do seguro por acidente de trabalho; a LOPS na Comissão de Redação da Câmara; resistência da União Democrática Nacional (UDN); as tentativas veto à LOPS; a reunião com o Presidente Juscelino Kubitschek sobre a LOPS; a pressão dos sindicatos pela aprovação da LOPS; o interesse do Presidente Kubitschek em nomear livremente os funcionários; referência a Ari Campista; as lideranças sindicais que se mobilizaram pela LOPS; o trabalhador rural na LOPS; a participação de técnicos de Previdência na LOPS; o auxílio-reclusão; aprovação final da LOPS no Congresso; a mobilização sindical em defesa da LOPS;

9ª entrevista
30 de dezembro de 1986

Fita 15 (continuação)
A Comissão para a Regularização da LOPS; a elaboração do Regulamento Geral da Previdência Social; indicação dos representantes do governo para as instituições previdenciárias; o veto às indicações do Ministro Baptista Ramos.

Fita 16 (Não há transcrição)
A exoneração do Ministro Baptista Ramos; o convite para a Procuradoria-Geral do IAPI; a criação do Departamento de Reabilitação Profissional e Serviço Social; as contribuições na regulamentação da LOPS; comentário sobre a direção colegiada; resistência dos técnicos do IAPI; comentário sobre o colegiado como opção administrativa; o Conselho Técnico Consultivo no DNPS; defesa da participação do governo; defesa dos colegiados administrativos; o trabalhador rural no regulamento da LOPS; a suspensão do limite de idade para aposentadoria; a contribuição do governo conforme o regulamento da LOPS; a uniformização dos regimes de Previdência; os efeitos negativos da inflação; a prestação de assistência médica conforme a LOPS; os convênios para assistência médica; o Regulamento Geral da Previdência Social, 1954.

Fita 17 (Não há transcrição)
A instituição do Regulamento Geral da Previdência, em 1954; avaliação do segundo governo Vargas; referência a Dante Pelacani; referência a Furquim Werneck; referência a Almino Afonso; referência a Amauri de Souza; comentário sobre o DNPS; os contatos com Dante Pelacani; a elaboração do projeto de lei do salário-família; o Projeto de Estatuto do Trabalhador Rural; referência a Roberto Morena e Oswaldo Pacheco; referência a Clodsmidth Riani; opinião sobre os comunistas; comentários sobre o golpe militar de 1964; o convite de Arnaldo Sussekind para a chefia de gabinete do MTPS; a chefia de gabinete dos ministros Nelson Omegna e Fernando Nóbrega.

10ª entrevista
Data: 31 de dezembro de 1986

Fita 17 (continuação)
As mudanças na Previdência após o golpe de 1964; aliança administrativa entre empregadores e empregados; a substituição dos representantes do governo por determinação do Presidente Jânio Quadros; as modificações na representação classista após 1964; as razões da liderança exercida por técnicos do IAPI; referência a José Dias Corrêa Sobrinho.

Fita 18
A administração de José Dias Corrêa Sobrinho; críticas ao governo João Goulart; referência ao Ministro Arnaldo Sussekind (MTPS); defesa das opções técnicas em detrimento das opções políticas; histórico da situação financeira dos IAPs e das Caixas; avaliação da qualidade técnica do quadro de pessoal dos IAPs; queixas contra a predominância do IAPI; a intervenção militar nos órgãos de Previdência; os entendimento com o Ministro Sussekind sobre a reformulação da Previdência; a Comissão de Reformulação da Previdência; a proposta de criação do MPAS; os debates sobre a proposta de reformulação da Previdência; referência aos bancários; comentário sobre a proposta de levar a assistência médica previdenciária para o Ministério da Saúde; referência a Murilo Vilela Bastos; os casos de aposentadorias especiais; Plano Geral e Plano Básico de Previdência Social.

Fita 19
O Plano Básico da Previdência Social; os atuários que contribuíram na elaboração do Plano; as causas de extinção do SAPS; a participação dos trabalhadores na Previdência pós-1964; comparação entre o regime militar e o Estado Novo; referência ao Presidente Castelo Branco; o convite do Ministro Roberto Campos; entrega do Projeto de Reformulação da Previdência ao Presidente Castelo Branco; resistência ao Projeto de Reformulação da Previdência; influência de Marcelo Pimentel sobre o Ministro Perachi Barcelos; a participação nos decretos que reformaram a LOPS e unificaram os IAPs; as relações com o Presidente Castelo Branco; os trabalhadores da Comissão de Reforma da Previdência; a participação das entidades privadas na prestação de assistência médica; referência a José Dias Corrêa Sobrinho; a OIT; comentários sobre o cumprimento às determinações da OIT.

11ª entrevista
Data: 02 de janeiro de 1987

Fita 19 (continuação)
A unificação da Previdência; referência a José Nazaré Dias; referência a Francisco Luiz Torres de Oliveira; comentário sobre a Organização internacional do Trabalho (OIT); a reunião no Canadá com a presença de William Beveridge.

Fita 20
A participação em reunião da OIT no Canadá; comentário sobre a seguridade social na Nova Zelândia; comentário sobre a medicina social inglesa; crítica à mercantilização da medicina; medicina privada versus socialização da medicina; a medicina social no Québec (Canadá); comentário sobre a Previdência Social frente à medicina privada no Brasil; críticas aos movimentos dos trabalhadores anestesistas na Previdência; recusa de atendimento ao trabalhador rural; a importância do médico generalista; assessoria jurídica ao Ministro Roberto Campos; as justificativas para a criação do FGTS.

Fita 21
A elaboração de projetos para a criação do FGTS; comentário sobre o FGTS; os trabalhos no Ministério do Planejamento; a Subsecretaria de Justiça do Estado do Rio de Janeiro; o seguro de acidentes de trabalho para os presidiários; aposentadoria do serviço público; o convite para a Secretaria de Previdência Social; comentário sobre a crise financeira da Previdência; os trabalhos do MPAS; a Comissão de Reforma de Previdência, em 1986; comentário sobre a exoneração do Ministro Hélio Beltrão do MPAS; referência aos Ministros Jarbas Passarinho, Waldir Pires e Raphael de Almeida Magalhães; a contribuição do empregador rural; a conferência sobre Previdência Social na Constituição (1965); o livro sobre a história da Previdência Social brasileira; a Comissão de Reforma da Previdência em 1986; comentário sobre o Estatuto do Trabalhador Rural (1963); a evolução da Previdência brasileira; o domínio de línguas estrangeiras; as perspectivas frente ao quadro de inflação e dívida externa.

Fita 22
Abordagem do curso de política social na PUC-Rio; o aumento da contribuição das empresas; a necessidade de formação de recursos humanos para a Previdência Social; o dia da Previdência Social.

Tito Cavalcanti

Entrevista realizada por Paulo Gadelha e Wanda Hamilton, na Fiocruz (RJ), nos dias 19 e 27 de fevereiro de 1986.
Sumário
Fitas 1 e 2
Origem familiar; a escolha da profissão; comentários sobre o estudo da fisiologia e o ensino da medicina em São Paulo nos anos 1920; a participação na Revolução de 1932; os motivos da transferência de São Paulo para o Rio de Janeiro; o ingresso em Manguinhos; o trabalho na Divisão de Higiene; o perfil de Barros Barreto; a chefia de Barros Barreto na Divisão de Higiene e os estudos em medicina do trabalho; as pesquisas desenvolvidas no laboratório de fisiologia; a atuação como secretário de gabinete da gestão Francisco Laranja no IOC; a passagem pelo INPA; o trabalho desenvolvido no CNPq; o regresso ao IOC na gestão Amilcar Vianna Martins; a nomeação para vice-diretor do IOC e a chefia da Divisão de Fisiologia; o período de interinidade na direção do IOC após a exoneração de Amilcar Vianna Martins; a participação na organização da UnB; comentários sobre o desenvolvimento da área de fisiologia no IOC; o trabalho com Álvaro Osório de Almeida na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; o desenvolvimento e o ensino de fisiologia no Rio de Janeiro e em São Paulo; as atividades docentes no curso de bioquímica do IOC; a importância do Curso de Aplicação do IOC para o desenvolvimento da medicina no Brasil; a atuação como membro do Conselho Deliberativo do CNPq; o inquérito administrativo presidido por Olympio da Fonseca em 1964; o inquérito policial-militar (IPM); a entrevista com o ministro Roberto Campos a respeito da criação de um ministério da ciência; a administração Rocha Lagoa e a cassação; as perspectivas de trabalho após a cassação; comentários sobre Manguinhos após a ditadura militar.

Fitas 3 e 4
As crises político-administrativas do IOC; a gestão Francisco Laranja e a criação do Conselho Deliberativo; a gestão Antônio Augusto Xavier; a importância da criação de um ministério da ciência para o desenvolvimento científico do país; as divergências pessoais como explicação para a cassação dos pesquisadores em 1970; a ideologia política do grupo de cassados; avaliação do trabalho de pesquisa desenvolvido atualmente na FIOCRUZ; as expectativas quanto à reintegração dos cientistas cassados; perfil de Thales Martins e de Barros Barreto; o papel da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no desenvolvimento científico nacional; a participação na missão científica promovida pela UnB ao Leste europeu; comentários a respeito da visita ao campo de concentração de Auschwitz.

Lygia Madeira César de Andrade

Entrevista realizada em duas sessões: 21 de agosto de 2001 e em 29 de abril de 2003; na primeira sessão os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo, Márcio Campista e Vivian Cunha e foram gravadas as fitas 1 e 2 lado A; na segunda sessão, os entrevistadores foram Laurinda Rosa Maciel, Mariana Santos Damasco e Nathacha Regazzini Bianchi Reis e foram gravadas as fitas 2 Lado B e 3.

Venâncio Bonfim

Entrevista realizada por Flávio Edler, Jaime Benchimol e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz (RJ), nos dias 11 de novembro e 18 de dezembro de 1986.
Sumário
Fitas 1 e 2
A família e a infância em Juiz de Fora; a ligação com a família de Carlos Chagas; o impacto causado pela primeira viagem ao Rio de Janeiro; o trabalho do pai como administrador de fazenda; a mudança definitiva para o Rio de Janeiro e o trabalho com o tio; a moradia dos funcionários em Manguinhos; os estudos no Liceu Comercial da Penha e no Instituto Lacé; o ingresso no IOC como servente em 1937; o trabalho com Genésio Pacheco no laboratório de bacteriologia e imunologia em 1939; perfil de Cardoso Fontes e de Henrique Aragão; a função dos auxiliares nos laboratórios; as diferenças entre a Fundação Rockefeller e o IOC na organização do trabalho; os produtos biológicos de Manguinhos; as pesquisas sobre o soro antigangrenoso desenvolvidas no laboratório de Genésio Pacheco; a produção de soro antigangrenoso no IOC; o impacto da descoberta da penicilina em 1943; a relação de Genésio Pacheco com Henrique Aragão; comentários sobre a produção de penicilina no IOC; a localização dos laboratórios; a repercussão da incorporação da Fundação Rockefeller ao IOC; os empregos em laboratórios particulares.

Fitas 3 e 4
O trabalho no laboratório de Genésio Pacheco e a formação profissional do técnico; a campanha contra a brucelose e a viagem ao Nordeste em 1958; as mudanças no IOC durante as administrações de Henrique Aragão, Francisco Laranja e Antônio Augusto Xavier; comentários sobre o preconceito racial no IOC; relato da viagem ao Nordeste; as diferenças entre as expedições organizadas pela Fundação Rockefeller e pelo IOC; a segunda viagem ao Nordeste em 1959 e o curso sobre brucelose; o convite de Francisco Laranja para trabalhar na instalação de postos de saúde em Brasília; a chefia do Setor de Esterilização e Meios de Cultura em 1962; comentários sobre as administrações de Joaquim Travassos da Rosa e Amilcar Vianna Martins; a administração de Rocha Lagoa; comentários sobre os inquéritos administrativo e militar no IOC; a relação profissional de Genésio Pacheco com José Guilherme Lacorte; a chefia da seção de biologia em 1967; a experiência no Projeto Rondon; a cassação dos cientistas em 1970; a colaboração na produção de vacina anticolérica enviada à Nicarágua em 1971; a participação na inauguração do Pavilhão Joaquim Venâncio.

Wladimir Lobato Paraense

Entrevista realizada por Rose Ingrid Goldschmidt e Wanda Hamilton, na Fiocruz (RJ), entre os dias 14 de março de 1988 a 31 de maio de 1989.
Sumário
Fitas 1 e 2
A infância em Belém; a cidade de Belém no início do século; o incentivo da família aos estudos; a formação escolar; o ingresso na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará em 1931 e o encontro com Leônidas Deane.

Fitas 2 a 4
A vocação pelo jornalismo e o gosto pela astronomia; o papel científico do IOC no início do século; a decadência de Manguinhos; a opção pela medicina; a bolsa de estudos em anatomia patológica na Faculdade de Medicina de São Paulo em 1938; o curso de malariologia no Instituto Evandro Chagas em 1940.

Fitas 5 a 7
A Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará na década de 1930; as aulas de histologia com Jaime Aben Athar; comentários sobre a expedição de Oswaldo Cruz, Costa Lima e Jaime Aben Athar no Pará no início do século; comentários sobre o Instituto Evandro Chagas; perfil profissional de Jaime Aben Athar; o trabalho no laboratório de histologia da Santa Casa; a viagem para Recife em 1936; o contato com Jorge Lobo e o concurso para o internato no Hospital Oswaldo Cruz em Pernambuco; o ingresso na Faculdade de Medicina de Recife.

Fitas 8 e 9
Comparação entre as faculdades de medicina de Belém e de Recife na década de 1930; a carência de laboratórios de análises clínicas no início do século no Rio de Janeiro; o trabalho no laboratório de anatomia patológica da Faculdade de Recife; as Memórias do IOC; a participação no curso de parasitologia ministrado por Samuel Pessoa na Faculdade de Medicina de Recife em 1936; perfil de Samuel Pessoa; a repercussão do movimento comunista em 1935 entre os estudantes; comentários sobre o trabalho no Hospital Oswaldo Cruz e na Faculdade de Medicina de Pernambuco; as condições sanitárias de Recife no início do século.

Fitas 10 a 12
O método de controle biológico no combate à esquistossomose apresentado no Congresso Nacional de Biologia em 1948; o trabalho com Jorge Lobo e Aggeu Magalhães no Hospital Oswaldo Cruz; a criação da cadeira de medicina tropical por Carlos Chagas; as bolsas de estudo dos Diários Associados concedidas por Assis Chateubriand em 1938; a organização do laboratório de patologia do IOC em 1939; o curso de patologia da malária no Instituto de Patologia Experimental do Norte (IPEN) e a participação no Serviço de Malária do Nordeste em 1940; a contratação pelo IOC em 1941.

Fitas 13 a 15
O retorno ao Rio de Janeiro em 1939 e as pesquisas sobre leishmaniose visceral em Manguinhos; o grupo de pesquisadores do SEGE; a falta de apoio institucional e financeiro da direção do IOC às pesquisas de Evandro Chagas durante a gestão Cardoso Fontes; o financiamento concedido por Guilherme Guinle a Evandro Chagas; o apoio financeiro de Evandro Chagas às pesquisas sobre anemia ancilostomótica desenvolvidas por Walter Oswaldo Cruz e Lauro Travassos; o desligamento de Leônidas Deane do IPEN devido aos conflitos com Evandro Chagas; a morte de Evandro Chagas e o apoio de Carlos Chagas Filho ao SEGE; o concurso do DASP para auxiliar de biologia no IOC em 1941; a reforma administrativa do Ministério da Saúde em 1942 e a criação da Divisão de Estudos de Grandes Endemias no IOC; a decadência de Manguinhos; comentários sobre a criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP); o apoio de Getúlio Vargas a Evandro Chagas; a ocupação de seu laboratório por Neri Guimarães quando de sua viagem a Pernambuco em 1941; suas pesquisas sobre pênfigo foliáceo em Minas Gerais entre 1942 e 1944; o retorno ao IOC em 1945; as pesquisas em esquistossomose durante a gestão de Olympio da Fonseca no IOC; a aposentadoria compulsória no IOC; o convite de Vinícius da Fonseca para ocupar a vice-presidência de pesquisa da FIOCRUZ em 1976.

Fitas 16 e 17
Os cientistas de Manguinhos na época de Oswaldo Cruz; a produção de soros e vacinas no IOC; a verba proveniente da venda da vacina contra a manqueira; o papel desempenhado por Oswaldo Cruz no desenvolvimento de Manguinhos; Oswaldo Cruz e o combate à peste bubônica em 1889; a fabricação do soro contra a peste bubônica em Manguinhos; o reconhecimento internacional do IOC durante a gestão Oswaldo Cruz; o desenvolvimento da pesquisa aplicada no IOC no início do século; o Curso de Aplicação do IOC.

Fitas 18 a 20
Avaliação dos primeiros trabalhos publicados nas Memórias do IOC; a produção de vacina antivariólica e do soro antipestoso no Instituto durante a gestão Oswaldo Cruz; os conflitos entre os cientistas de Manguinhos no início do século; o fim da produção da vacina contra a manqueira (carbúnculo sintomático em bovino) e a decadência de Manguinhos; o reconhecimento internacional das Memórias do IOC; as áreas de pesquisa durante a gestão Carlos Chagas; a falta de farmacologistas no Brasil no início do século; a necessidade da ciência aplicada no Brasil; o desenvolvimento da fisiologia no IOC durante a gestão Carlos Chagas; Evandro Chagas e a continuidade ao projeto científico de Oswaldo Cruz; as pesquisas desenvolvidas no IOC e a atuação de Walter Oswaldo Cruz e de Lauro Travassos nas décadas de 1940 e 1950; o DASP e a não-exigência de qualificação profissional para ingressar no IOC.

Fitas 21 a 23
As atividades do Hospital Evandro Chagas entre 1941 e 1945; a participação no curso sobre malária organizado por Evandro Chagas no Pará em 1940; o curso de citologia do sistema nervoso ministrado a convite de Jaime Aben Athar em 1940; a morte de Evandro Chagas e a falta de interesse da gestão Cardoso Fontes pelos trabalhos desenvolvidos no SEGE; os estudos sobre doença de Chagas orientados por Emanuel Dias no IOC; a dependência científico-tecnológica do Brasil; a chefia do serviço clínico do Hospital Evandro Chagas; comentários sobre a patologia no Brasil.

Fitas 24 a 26
As transformações na estrutura administrativa do IOC na década de 1940; as pesquisas sobre brucelose desenvolvidas por Genésio Pacheco; Costa Cruz e as pesquisas com bacteriófagos; comentários sobre a área de bacteriologia do IOC; Olympio da Fonseca e a seção de micologia; a organização da micoteca de Manguinhos; as conseqüências da Lei de Desacumulação de Cargos de 1937 para os cientistas de Manguinhos; o laboratório de vacina antimicótica de Arêa Leão e Genésio Pacheco em Cuba; o pioneirismo do IOC na produção de penicilina; a seção de microbiologia do IOC; comentários sobre os setores de produção e pesquisa do Instituto; a gestão Francisco Laranja e o quadro de decadência na instituição; as verbas governamentais destinadas à área de produção do IOC; a separação entre pesquisa básica e aplicada no IOC na década de 1940; comentários sobre o trabalho desenvolvido atualmente no Hospital Evandro Chagas.

Fitas 26 a 28
A seção de produção de vacinas do IOC; Gilberto Villela e a introdução da bioquímica no Brasil; Baeta Viana e a introdução da eletroforese no Brasil; o padrão internacional da química paulista; Barros Barreto e a criação da Divisão de Higiene no IOC durante a gestão Henrique Aragão; o convite de Otto Bier para trabalhar no Instituto Butantan; as dificuldades de relacionamento com Olympio da Fonseca; os recursos do CNPq para o IOC; a relativa liberdade de pesquisa no Brasil.

Fitas 29 a 31
A experiência como conselheiro da Academia Brasileira de Ciências em 1950; a falta de respaldo e legitimidade da pesquisa científica nos países do Terceiro Mundo; o desinteresse dos cientistas brasileiros em desenvolver tecnologia própria e o uso de técnicas importadas; a mobilização em torno da criação de um ministério de ciência no final da década de 1950; a falta de equipamentos adequados à pesquisa nas universidades e a atual insuficiência de formação acadêmica dos professores; as atividades da Fundação Rockefeller no Brasil; as doações de equipamentos feitas pela Fundação Rockefeller às instituições científicas brasileiras; os estudos sobre leishmaniose visceral de Evandro Chagas baseados em informações coletadas pela Fundação Rockefeller; a incorporação da Fundação Rockefeller ao IOC em 1950.

Fitas 31 a 33
A viagem para Belo Horizonte em 1942 e a avaliação dos trabalhos desenvolvidos nesse período; a comunidade científica de Belo Horizonte; as experiências com penicilina; as pesquisas com cortisona no tratamento do pênfigo foliáceo; a criação do SESP durante a Segunda Guerra Mundial; a viagem para Belo Horizonte e os trabalhos com leishmaniose, malária e esquistossomose.

Fitas 34 a 36
A situação atual da bioquímica no Brasil; a importância do posto de Bambuí na época de Emanuel Dias; a participação no curso de protozoologia do IOC a convite de Olympio da Fonseca; a coordenação do curso de fisiologia na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte em 1950; o trabalho no SESP e as pesquisas sobre esquistossomose na década de 1950.

Fitas 36 a 38
Comentários sobre o ingresso na Fundação SESP; as pesquisas sobre esquistossomose na região de Lagoa Santa em Belo Horizonte em 1954; o trabalho na campanha de controle da esquistossomose na Amazônia a convite de Maia Penido em 1953; o uso de moluscicida no combate aos caramujos transmissores da esquistossomose.

Fitas 39 e 40
O trabalho de classificação de caramujos no SESP; a coleta de moluscos planorbídeos no Peru, na Bolívia, no México, em Cuba e na Venezuela em 1956 com o apoio do CNPq; comentários sobre a Revolução Cubana; a proposta da OMS de criar um centro de referência de identificação de planorbídeos no seu laboratório; o convite para participar do Programa Especial de Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da OMS.

Fitas 41 a 43
A criação do DNERu na década de 1950; o trabalho com genética de caramujo no Instituto Aggeu Magalhães em 1957; a falta de apoio às pesquisas científicas durante a gestão de Antônio Augusto Xavier no IOC; a decadência de Manguinhos; o cargo de vice-presidente de pesquisa da FIOCRUZ em 1976; a direção do INERu na década de 1960; as pesquisas desenvolvidas em Belo Horizonte e em Pernambuco pelo INERu.

Fitas 43 a 46
Comentários sobre Samuel Pessoa; as instituições de pesquisa que atuam no campo das doenças endêmicas; as pesquisas desenvolvidas pelo INERu no início da década de 1960; comentários sobre Mário Pinotti; as pesquisas sobre planorbídeos americanos em convênio com a OPAS e a OMS entre 1961 e 1976; a criação do centro de referência de identificação de planorbídeos no seu laboratório em Belo Horizonte em 1964.

Fitas 46 a 48
As reuniões no CNPq e a escolha do conselheiro para a área de biologia; as acusações de José Guilherme Lacorte sobre suas ligações com o Partido Comunista; comentários sobre Walter Oswaldo Cruz; a organização do curso de pós-graduação em biologia parasitária na Universidade de Brasília (UnB) em 1968.

Fitas 49 a 51
Observações sobre a nomeação de Rocha Lagoa para a direção do IOC; a participação de José Guilherme Lacorte no “Massacre de Manguinhos”; o convite para a vice-direção do IOC em 1964; a baixa qualidade da produção científica do grupo de Rocha Lagoa na instituição; a legitimidade alcançada pelo IOC devido à produção de terapêuticos; a suspensão de Herman Lent em função de críticas acadêmicas feitas a Rocha Lagoa; os mitos envolvendo a vida e a morte de Walter Oswaldo Cruz; o boicote de Rocha Lagoa ao trabalho realizado pelo INERu; o processo de decadência de Manguinhos a partir de 1940; as ameaças feitas por Rocha Lagoa de colocá-lo em disponibilidade; as perseguições pessoais realizadas por Rocha Lagoa quando Ministro da Saúde; o desenvolvimento técnico-científico do IOC durante a gestão Vinícius da Fonseca; o Plano Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e sua penetração na FIOCRUZ; a defesa das conquistas materiais da FIOCRUZ durante o período desenvolvimentista; as relações entre Vinícius da Fonseca e Reis Veloso; a organização de Bio-Manguinhos feita por Akira Homma e os convênios com o Japão; a priorização dos estudos de endemias brasileiras durante a gestão Vinícius da Fonseca; a tentativa de Vinícius da Fonseca em estabelecer revistas policiais entre os pesquisadores de Manguinhos; o processo de seleção dos pesquisadores durante a atuação como vice-presidente de pesquisa da FIOCRUZ; o desenvolvimento da biologia molecular em Manguinhos durante a gestão Vinícius da Fonseca e o ataque denominado “ciência de ponta”.

Fitas 51 a 53
A participação ativa nas eventuais reuniões da Tropical Disease Research na Suíça; o empenho na renovação do quadro de pesquisadores da FIOCRUZ; o trabalho desenvolvido por Carlos Morel na UnB e sua posterior inserção na FIOCRUZ; a questão da verdade científica; a formação de pesquisadores e sanitaristas na ENSP; o trabalho desenvolvido pelo Centro de Pesquisa René Rachou durante a gestão Guilardo Martins Alves; os convênios estabelecidos entre a FIOCRUZ e os estados da União durante a gestão Vinícius da Fonseca; a tentativa de Vinícius da Fonseca em enfrentar as disputas internas na FIOCRUZ; a resistência dos pesquisadores da FIOCRUZ em aceitar a avaliação de produtividade científica; o trabalho de recuperação financeira e administrativa realizado por Vinícius da Fonseca na FIOCRUZ; a atuação do Ministro Paulo de Almeida Machado durante a presidência Geisel; a direção informal de José Rodrigues Coura durante a gestão Guilardo Martins Alves; o despropósito da campanha de Sergio Arouca contra a administração de Guilardo Martins Alves; a defesa da escolha política do presidente da FIOCRUZ; a priorização das políticas sanitárias durante a administração Arouca na FIOCRUZ; a questão da centralização e da redistribuição de recursos durante a gestão Arouca; críticas aos pesquisadores que assinaram o telegrama de apoio a Luís Carlos Prestes em 1946; a utilização do trabalho científico de Pavlov pelo sistema stalinista; o esforço pessoal para tornar-se um pesquisador exemplar.

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