Aborda alguns temas relativos a astronomia e a história da astronomia no Brasil, os pioneiros, os principais eventos até o início do século XX e as perspectivas da pesquisa espacial para o século XX. A relação da astronomia com a informática, com a física e a astrofísica e com as outras ciências.
Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa, Laurinda Rosa Maciel e Renata Silva Borges, e pelos estagiários do projeto Rafael Allam e Luciana Campos, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 26 de março de 2010. Sumário O min à 6min e 25seg Identificação do local e data da entrevista; data de nascimento e composição familiar do entrevistado, assim como a atividade de formação de cada um. 6 min e 25seg a 11 min e 47seg Descrição do período em que estudou no Colégio Pedro II (São Cristóvão): informações sobre a turma, os professores e as disciplinas cursadas. 11 min e 47seg a 35 min e 02 seg Sobre a entrada no curso de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes; considerações sobre a faculdade: professores, perfil dos alunos, disciplinas. 35 min e 47seg à 40min e 11 seg Sobre o contexto político na época de sua graduação e o impacto causado sobre si. 40min e 11 seg à 57min e 25seg Descrição sobre seu ingresso na Divisão de Obras, do Ministério da Educação e Saúde como desenhista; menção ao trabalho na Divisão de Obras e sobre o quadro de funcionários; o ofício de arquiteto dentro da Divisão, o interesse em projetos de hospitais; menção à criação das instituições de saúde no governo Vargas. 57min e 25seg à 1h 4min e 53seg Sobre o fechamento do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) pela ditadura; considerações sobre a organização do serviço público; as sessões da Divisão de Obras; sobre a consulta a outros ministérios. 1h 4min e 53seg à 1h 10min e 27seg A transferência da Divisão de Obras para Brasília e considerações sobre a criação da cidade; a terceirização do serviço arquitetônico. 1h 10min e 27seg à 1h 17min e 44seg 4 Menção à relação entre engenheiros, arquitetos e médicos na construção dos prédios da FIOCRUZ e da ENSP; sobre o processo de construção da ENSP; a submissão dos projetos à autorização do DASP. 1h 17min e 44seg à 1h 20min e 49seg Referência ao escritório particular em parceria com colega de turma; descrição dos tipos de projetos realizados. 1h 20 min e 49seg à 1h 39min e 23 seg Considerações sobre os diretores/presidentes da FIOCRUZ; a nomeação como diretor da Divisão de Obras; sua participação da obra no Hospital Souza Aguiar; a reforma do cais onde Oswaldo Cruz desembarcava para chegar a Manguinhos no início do século XX; o prédio da Expansão da FIOCRUZ, inicialmente construído para a delegacia de saúde no Rio de Janeiro. 1h 39min e 23seg à 1h 43min e 17seg Menção ao trabalho na construtora Oxford após sua aposentadoria do serviço público; comparação entre os funcionários dos setores público e privado; sobre o curso realizado no DASP de Administração de Obras Públicas e o curso no IDORT sobre hospitais. 1h 43min e 17seg à 1h 47min e 42seg Menção à participação no diretório estudantil na época da graduação; considerações sobre congressos de arquitetura; sobre sua sociedade no IABE. 1h 47min e 42seg à 1h 58min e 50seg Considerações sobre a FIOCRUZ e a construção dos prédios atualmente; como era o terreno de Manguinhos, os salários, narração do caso da pavimentação das vias internas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); sobre seus filhos. 1h 58min e 50seg à 2h 7min e 55seg. Sobre a formação profissional de seus filhos; a produção de projetos para o Brasil inteiro; agradecimentos finais.
Aborda a história das mentalidades relacionadas com a caracterização social do doente de hanseníase. A doença é vista não pelo lado de uma história biológica e de descobertas científicas, mas principalmente destacam-se as mentalidades, discutindo-se o condicionamento social e ideológico da construção de conceitos pelo senso comum e pelo saber científico. O preconceito que cerca a figura mitificada do hanseniano é observado como determinante das ações do poder público, do conhecimento médico e da opinião de grupos sociais do Rio de Janeiro.
Registra a viagem de um grupo de pesquisadores da Fiocruz que refez, em 1991, parte do trajeto realizado por Carlos Chagas em 1912. Com depoimentos de doentes, de profissionais da área de saúde e de populares, o vídeo mostra as condições médico-sanitárias das populações ribeirinhas do Amazonas e de índios e seringueiros do vale do rio Juruá, onde ainda grassam as mesmas doenças anotadas por Carlos Chagas. Mostra ainda a extração da borracha como atividade quase abandonada e as novas possibilidades econômicas, como a extração de petróleo e gás natural cuja exploração e afetada pela incidência de doença, entre as quais a malária, a leishmaniose, a hepatite, a hanseníase e as verminoses.
Primeira parte do Projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Aqui são visitados os rios Juruá, Tarauacá e Solimões.
Terceira parte do projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, o qual refaz a expedição científica de Carlos Chagas à Amazônia, de 1912, tendo como objetivo fazer uma comparação entre as condições de vida e de saúde da região, no início do século e hoje. Neste documentário são visitadas as populações ribeirinhas dos rios Acre e Purus.
Reúne 3 depoimentos orais. O objetivo foi resgatar historicamente o SUS e analisar algumas tendências e perspectivas de seu processo de consolidação. Considerou-se que se trata de uma experiência pouco conhecida na América Latina e Caribe, a despeito de sua singularidade como projeto que surgiu na contramão das reformas neoliberais.
Sumário: Fita 1 - Lado A Referência ao cargo de secretário geral da AMDF (Associação Médica do Distrito Federal), que ocupou em substituição a Afonso Taylor de Cunha Melo; sua simpatia pelo Partido Comunista; dedicação ao trabalho e o consequente papel de destaque que conquistou na AMDF; referência a publicação de seus trabalhos; menção a posição de esquerda da AMDF em oposição às demais associações médicas, e sua extinção após 1964; a respeito das lutas internas na Previdência Social em torno do princípio da ‘livre escolha’; referência a sua candidatura à AMB (Associação Médica Brasileira), em 1963.
História do Instituto Oswaldo Cruz, onde se observa o surgimento da pesquisa científica autônoma no Brasil. Conjuga elementos do acervo do Departamento de Arquivo e Documentação e do Museu da Casa de Oswaldo Cruz com as principais e mais recentes conclusões dos historiadores que se debruçaram sobre a obra de cientistas, como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e seus seguidores. São recuperados trechos de filmes históricos sobre a campanha da febre amarela no Rio de Janeiro do início do século, a descoberta da Doença de Chagas em Lassance (MG) e as ações profiláticas da Fundação Rockefeller no Brasil. Destacam-se também as reproduções de um conjunto de fotografias de J. Pinto, tematizando a construção do Castelo Mourisco e as fotos antropológicas recolhidas durante as primeiras expedições ao interior do país.
Aborda a história do Hospital Oswaldo Cruz, hoje Evandro Chagas, voltado para pesquisas clínicas. Inclui depoimentos de médicos, funcionários e pacientes. Foi realizado por ocasião dos 70 anos de existência do Hospital Evandro Chagas.
As pesquisas arqueológicas no Brasil abordada a partir de depoimentos de arqueólogos brasileiros e as novas teorias da chegada do homem a América, os principais sítios arqueológicos brasileiros, os Sambaquis, as técnicas de escavações e a participação de arqueólogos mirins nas atividades em sítios arqueológicos.
Documentário histórico que resgata as viagens de Oswaldo Cruz à Amazônia. Após implantar as campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz realizou, em 1905, viagem de inspeção sanitária aos portos do norte do Brasil, entrando no Amazonas até Manaus. Em 1910, voltou ao Pará para realizar campanha contra febre amarela em Belém. No mesmo ano, visitou Porto Velho e as obras de construção da estrada de ferro Madeira- Mamoré, estabelecendo um plano de combate à malária na região. O vídeo mostra filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios de Oswaldo Cruz. Quase um século depois, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz refaz seu percurso na Amazônia.
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Mariana Santos Damasco e Nathacha Regazzini Bianchi Reis, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27 de julho de 2004.