Plano de Trabalho e Orçamento da Fundação Serviços de Saúde Pública para o ano de 1984
- BR RJCOC SP-01-OF-069
- Dossiê
- 1983
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
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Plano de Trabalho e Orçamento da Fundação Serviços de Saúde Pública para o ano de 1984
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Construção de hospital em Alagoa Grande (PB). Projeto NE-AGR-6A
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Contém: descrição, emendas, termo de encerramento e convênio final do projeto. Inclui fotografias das obras de construção do hospital.
Parte de Szachna Cynamon
Levantamento fotográfico, restauração das esquadrias e detalhes da obra
Parte de Maria Cristina Fernandes de Mello
The Bank Of London & South America Limited
Parte de Paulo de Góes
Carta do titular para Banco de Londres solicitando talões de
cheques.
Instituto de Pesquisas da Marinha (Ipqm)
Parte de Dyrce Lacombe
Construção do Instituto de Pesquisa Clinica Evandro Chagas (IPEC)
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Sistema de abastecimento de água em Afogados de Ingazeira (PE)
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Projeto NE-AIN-7.
Contém descrição do projeto; relatórios; plantas e termo de encerramento.
Parte de Belisário Penna
Manuscrito com comentários sobre Oswaldo Cruz.
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Contra-cheques de bolsistas da Fiocruz
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Quadros de trabalhos semanais do Instituto Presidente Castelo Branco
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Termos de responsabilidade por recebimento de materiais
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Relação de materiais permanentes do Instituto Presidente Castelo Branco
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Relação de materiais estocados do almoxarifado do Instituto Presidente Castelo Branco
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Boletins internos com resoluções, designações, portarias
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Relação de unidades da Fiocruz; currículos; cartas enviando currículos; descrição de cargos
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Saúde e higiene para professores nas escolas Normais de Minas Gerais
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Contém: acordo do projeto HE-BHO-19; emenda; tabela de distribuição de despesas; relatórios mensais do projeto em Belo Horizonte (MG). Inclui fotografias referentes á atuação da Divisão de Educação Sanitária em cidades do Estado de Minas Gerais.
Aquisição de lancha para atender aos leprosários do Vale do Amazonas.ProjetoLC-RJA-21C
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Inclui fotografias da lancha Uberaba, adquirida pelo serviço Nacional de Lepra.
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Projeto SU-RJA-24.
Contém termo de encerramento e convênio final; tabelas e memorandos referentes à produção de inseticida piretro no Brasil para o abastecimento interno e para atender a outros páises, como Bolívia, Paraguai e Peru.
Construção de fossas e privadas higiênicas na cidade de Colatina (ES). Projeto RD-COL-9
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Contém subprojeto; proposta para a instalação das privadas; plantas e relatório final.
Membro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro
Parte de Eduardo Costa
Reúne ofícios, processos administrativos, informativos.
Parte de Francisco Laranja
Parte de Eurico Villela
Parte de Laerte de Andrade
Mario Pinotti, Felipe Nery Guimarães e grupo de pessoas na sede do Ministério da Saúde
Parte de Felipe Nery Guimarães
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Jaime Araújo Oliveira, Nara de Azevedo Brito e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz (Rio de Janeiro/RJ), entre os dias 14 de maio e 12 de agosto de 1987.
Sumário
1ª Sessão: fitas 1 a 3
Origem familiar; a infância em Buenos Aires; formação escolar; o estudo em escolas públicas; perfil do pai; a vocação pela medicina; a morte do pai e o trabalho numa companhia de seguros; a experiência em empresas privadas e na administração de saúde pública; o trabalho como pediatra de um hospital público; as características do sistema de saúde argentino; a Escola de Medicina de Buenos Aires e as características do sistema universitário argentino; o governo peronista; o trabalho na campanha de diarréia estival e as primeiras ligações com saúde pública; a experiência de trabalho na província de Jujuy (AR); as opções político-partidárias; o planejamento em saúde pública; o exercício da medicina privada; a criação da Escola Nacional de Saúde Pública na Argentina em 1959; a realização do curso de saúde pública em 1963; as características do curso de saúde pública; a prática hospitalar dos médicos argentinos ligados à saúde pública e a dicotomia entre saúde e atenção médica no Brasil; a implantação do planejamento em saúde na América Latina através do método OPAS/CENDES – Centro Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Venezuela); a implementação de um sistema de informação em saúde na província de Tucumán (AR); a extensão do modelo Tucumán a todo o território argentino; o Modelo Nacional de Programação de Atividades em Saúde da Argentina em 1966; o método OPAS/CENDES e os discursos sobre planejamento; a tradição chilena em saúde pública; a introdução do planejamento em saúde nos países da América Latina; comparação entre o sistema de saúde no Brasil e na Argentina; o planejamento estratégico e o caso Montes Claros; a atividade político-partidária na Argentina; o curso de mestrado na Universidade de Michigan (EUA); o Programa Nacional de Estatística em Saúde na Argentina.
2ª Sessão: fitas 4 e 5
A elaboração do programa de saúde para o Partido Justicialista em 1973; a situação política argentina durante a década de 70; a morte de Perón e as perseguições políticas da Triple A (Aliança Anticomunista Argentina); a demissão do Ministério da Saúde da Argentina em meio à crise política; o trabalho nas obras sociais dos ferroviários; a mudança para o Brasil e o golpe militar em 1976 na Argentina; o trabalho como consultor da OPAS em Brasília; os primeiros contatos com Sérgio Arouca; o Programa de Preparação Estratégica de Pessoal em Saúde (PPREPS); a adaptação da família no Brasil; a experiência profissional de Susana Badino em Buenos Aires e na Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP) da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro; a solidariedade brasileira aos exilados argentinos; a mudança para o Rio de Janeiro contratado pela PAPPE; o Projeto de Caruaru.
3ª Sessão: fitas 5 a 7
O Projeto Integrado de Serviços de Saúde em Montes Claros; o Programa de Integração das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS); a difusão do modelo Montes Claros; a lógica do planejamento estratégico; a experiência do PIASS na Bahia; a criação do PIASS; a continuidade do projeto em Montes Claros após a sua saída.
4ª Sessão: fitas 8 e 9
O ingresso na ENSP em 1978; o Departamento de Administração e Planejamento; a coordenação do curso básico e dos cursos de especialização da ENSP; a criação dos cursos de mestrado e doutorado e dos cursos regionalizados para dinamizar áreas estratégicas de saúde; a incorporação da política ao planejamento; os cursos regionalizados em Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba; a difusão dos cursos regionalizados; o intercâmbio entre o Instituto de Medicina Social (IMS), a EBAP e a ENSP; o primeiro curso de planejamento do IMS em 1976; os cursos de planejamento da ENSP; a busca de respostas às experiências políticas do momento; o papel dos argentinos na introdução do planejamento em saúde pública no Brasil; comparação entre a formação profissional em saúde no Brasil e na Argentina; a criação do curso especializado em planejamento da Escola de Medicina de Buenos Aires em 1973; Brasil e Colômbia: centros de referência em planejamento em saúde para a América Latina; os latino-americanos no Departamento de Planejamento da ENSP; a assessoria na Nicarágua a convite de Sérgio Arouca.
5ª Sessão: fitas 10 e 11
A experiência de Joaquim Moreira Nunes na área de administração hospitalar e na ENSP; o elo entre teoria e prática nos cursos de administração; as características da gestão Vinícius da Fonseca na FIOCRUZ; a gestão Guilardo Martins Alves na FIOCRUZ; o modelo administrativo da FIOCRUZ; a incorporação de unidades isoladas à FIOCRUZ e a dificuldade de implantação de um projeto modernista e integrador; a democratização brasileira e a indicação de Sérgio Arouca para a Presidência da FIOCRUZ; a gestão Arouca; a concentração de informações na Superintendência de Administração Geral (SAG) e a centralização de decisões na presidência devido à ineficácia da área administrativa; proposta de reestruturação do modelo organizacional da FIOCRUZ; a intervenção na SAG; a indicação para chefiar a SAG; o papel do poder burocrático durante o período de reformas.
6ª Sessão: fitas 12 e 13
Avaliação do sistema de saúde brasileiro nos últimos 15 anos; as propostas do “partido sanitário” e as divergências em torno da reforma sanitária; a unificação do sistema de saúde como medida de racionalização; a participação popular visando a melhoria dos serviços de saúde; as divergências entre os membros do “partido sanitário” na Previdência Social, na Comissão de Reforma Sanitária e no Ministério da Saúde; o retorno a Buenos Aires após a abertura democrática; a experiência como gerente de planejamento do Instituto de Servicios de Obras Sociales para Trabajadores Rurales (ISARA); a experiência de Susana Badino no Instituto de Administración Pública (INAP); o regresso ao Brasil.
7ª Sessão: fita 14
Relato de sua posse na SAG; a relação do antigo superintendente com os funcionários administrativos; a proposta de reformas na área administrativa e a adesão gradual dos funcionários; a legitimação no trabalho pelo aumento da eficiência; as mudanças na estrutura organizacional da SAG; a eleição dos funcionários para promoção; a descentralização das decisões administrativas; os problemas do Departamento de Recursos Humanos; a informatização de processos financeiros; as demissões de funcionários devido a irregularidades.
8ª Sessão: fitas 15 e 16
A democratização da SAG com a socialização de informação; a descentralização de programas e orçamentos; a transparência administrativa e a consequente dificuldade do aparecimento de processos ilícitos; os resultados da descentralização dos recursos em nível das unidades; a informatização dos processos como forma de desburocratizar o poder, socializar a informação e adequar tecnologicamente a SAG; as resistências internas ao processo de informatização; a facilidade de acesso às informações e ao acompanhamento de processos através da informatização; a relação das unidades da FIOCRUZ com o processo de descentralização administrativa; as transformações da estrutura organizacional da SAG; a expectativa de irreversibilidade nas mudanças empreendidas na SAG.
NOTA: As 5ª, 7ª e 8ª sessões contaram com a participação de Joaquim Moreira Nunes e Susana Esther Badino.