Documentos enviados ao presidente da República Afonso Pena agradecendo a distinção de ter seu nome batizando o Instituto Soroterápico Federal, em vez de transformá-lo em Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos; telegramas enviados às autoridades sanitárias dos portos a respeito de casos suspeitos de peste bubônica, difteria e cólera; aos delegados dos distritos sanitários do Rio de Janeiro sobre casos de varíola e, aos cientistas Carlos Chagas e Belisário Penna, que se encontravam em Lassance, Minas Gerais, realizando pesquisas sobre a recém descoberta doença de Chagas.
De pé, da direita para a esquerda: Angelo da Costa Lima, Abel Tavares de Lacerda, João Pedro de Albuquerque (3º), Caetano da Rocha Cerqueira e Emygdio José de Matos. Sentados: Serafim da Silva, Leocádio Chaves, João Pedroso Barreto de Albuquerque (3º), Francisco Ottoni Maurício de Abreu e Belisário Penna.
Reúne imagens referentes as expedições realizadas com o intuito de registrar os aspectos geográficos e populacionais das regiões do Nordeste e Centro Oeste.
Está subdividida em 5 dossiês representados por cada um dos cadernos em que o titular deixava cópias dos telegramas e cartas emitidas tanto a partir do IOC, da DGSP e da Prefeitura de Petrópolis. Telegramas enviados a Carlos Chagas quando da descoberta da doença de Chagas, além do telegrama em que se licencia da Prefeitura de Petrópolis por motivo de saúde.
Rubens da Rocha Paranhos com Phócion Serpa, Octávio Carlos Pinto Guedes, Armando da Costa Ramos, José Bastos d'Avila, os guardas Waldemiro Silva Couto, João Alves, Orlando de Oliveira e Hildebrando Rollim Silva e pacientes no posto de Pedra de Guaratiba; fachada do Posto de Pedra de Guaratiba; visita de Belisário Penna ao Posto de Monteiro (Guaratiba) com Phócion Serpa, Octávio Carlos Pinto Guedes, Mario Barbosa, Augusto de Freitas e guardas; aspectos do arraial de Pedra de Guaratiba; valas do Campo da Matriz; aspectos dos rios Piraquê e Piaí antes e depois de obras de desobstrução e retificação; Rubens da Rocha Paranhos, turma de valas e capatazes responsáveis pelas obras de retificação, desobstrução do rio Piaí e construção da Ponte Belisário Penna; aspectos da praia de Pedra de Guaratiba; Rubens da Rocha Paranhos chefe do posto em serviço de propaganda do tratamento vermífugo em casa de praia em Ponta dos Ferreiros; paciente do posto curado do caso de úlcera.
Entrevista realizada por Nísia Trindade Lima, Ricardo Augusto dos Santos e Eduardo Thielen, nos dias 2 e 31 de agosto de 1990, a respeito do sanitarista Belisário Penna, pai da depoente. Na entrevista foi enfatizada a trajetória política e profissional de seu pai.
Texto do titular no qual considera a importância e a urgência de difundir largamente noções práticas de higiene e profilaxia em todas as camadas da sociedade, para isso, considera a propaganda sanitária um meio eficaz. No texto, Belisário Penna expõe claramente de que formas essa propaganda deve ser feita para que atinja a eficácia desejada.
Artigo publicado na Revista Hygia, em que afirma ser causa do atraso, da deficiência econômica e da desorientação política do Brasil, a decadência por doenças endêmicas evitáveis que não o são por ausência de educação higiênica. Desenvolve o texto considerando a raça e o clima, a consequência da abolição, e finaliza mostrando o que urge fazer e o objetivo da Liga Pró-Saneamento.
Texto do titular no qual afirma ver a hanseníase difundindo-se no Brasil gradual e progressivamente. Manifesta-se, assim, contra o isolamento domiciliar dos hansenianos, considerando não ser esta uma medida eficaz; eficiente seria o isolamento dos mesmos em um município próprio para eles. Para demonstrar que o seu plano está em conformidade com o de Oswaldo Cruz faz a leitura de um artigo deste, publicado no “O imparcial” de 3 de julho de 1913.
O problema da lepra no Brasil II. Dois textos apresentando o mesmo título, porém considerando o problema da hanseníase de formas diferentes. Em um dos textos o titular analisa a presença da hanseníase nos estados brasileiros e os efeitos por ela ocasionados. No outro texto, Belisário Penna defende a idéia de se criar um município voltado para o atendimento dos leprosos, devido ao grande número de portadores da doença existentes no país.
Inscrição: "Leprosário Paricatuba (Belisário Penna), Manaus, Amazonas. Neste enorme e único edifício estavam internados 310 leprosos, apinhados em 1933. Hoje a situação é melhor".