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Oswaldo Cruz Série
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Documentos Pessoais

Possui documentos que espelham boa parte da vida privada e trajetória profissional titular. Contém desde recibos de aluguel a nomeações para cargos que ocupou, livros caixa onde o titular anotava seu orçamento doméstico aos quais chamava de "Livro da Verdade". Neles também escrevia pensamentos, frases filosóficas e registrava datas importantes de sua vida.

Diretoria Geral de Saúde Pública

Os 84 itens textuais que compõem esta série relatam as campanhas de saúde pública contra as doenças epidêmicas (febre amarela, varíola e peste bubônica) que grassavam no Rio de Janeiro durante a primeira década do século XX. Tem como datas-limite os anos de 1903-1909, cobrindo todo o período em que Oswaldo Cruz esteve à frente da Diretoria Geral de Saúde Pública. A série está dividida em 4 dossiês: o primeiro refere-se aos documentos administrativos da Diretoria, o segundo descreve a organização dos serviços sanitários da capital e o terceiro possui documentos relativos às principais campanhas sanitárias do período de combate às epidemias acima referidas. Documento referente à campanha de saneamento dos portos, onde o titular descreve os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Recortes de Jornais

É formada por dez cadernos com recortes de jornais e revistas, com datas-limite que vâo de 1893 a 1917. Estes cadernos possuem informações sobre a atuação política e científica de Oswaldo Cruz no comando da saúde pública na capital federal e no Instituto de Manguinhos.

Instituto Oswaldo Cruz

Os documentos espelham a criação do Instituto de Manguinhos, bem como seu desenvolvimento político, científico e administrativo. Os temas contemplados referem-se principalmente à construção da filial de Belo Horizonte; ao XIV Congresso de Higiene e Demografia de Berlim, em 1907; e à Exposição Internacional de Higiene e Demografia de Dresden, em 1911; à construção do conjunto arquitetônico de Manguinhos; à produção de soros e vacinas; à transformação do Instituto Soroterápico Federal em Instituto de Medicina Experimental de Manguinhos e posteriormente Instituto Oswaldo Cruz; às expedições científicas na Amazônia.

Produção Intelectual

Os documentos receberam tratamento individual. São representativos de toda obra científica do titular, bem como trabalhos enviados a ele por outros cientistas. Dividi-se em duas subséries. A Subsérie Trabalhos Próprios, com datas limite que vão de 1890 a 1917 e cobre o período em que o titular ainda era estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, até o fim de sua vida. Cadernos de anotações de aula, bem como manuscritos referentes aos estudos realizados na França, que não foram publicados. A Subsérie Trabalhos de Terceiros com datas limite entre os anos de 1886 e 1963. O documentos mais antigo deste conjunto, de autoria de Bento Gonçalves Cruz, pai do titular, versa sobre o saneamento da Lagoa Rodrigo de Freitas, e o Relatório Semestral do Instituto Bacteriológico de São Paulo, datado de 1894 e enviado por Adolpho Lutz ao titular, informando sobre os casos de febre amarela e de outras febres não identificadas em São Paulo, no momento que uma das maiores epidemias de febre amarela explodia também no Rio de Janeiro. Este é, provavelmente, o primeiro registro que se tem do intercâmbio de informações entre o titular e o grupo de bacteriologistas de São Paulo, chefiado por Emílio Ribas e do qual também vazia parte Vital Brazil. O intercâmbio intensificar-se-ia no segundo semestre deste mesmo ano quando, juntos, trabalharam no combate à epidemia de cólera do Vale do Paraíba.

Correspondência

Possui 1.184 itens documentais divididos em três subséries. A Subsérie Pessoal, com 342 documentos, subdivididos em 12 dossiês, enviados pelo titular a sua esposa, como também aos filhos e entre estes personagens. A Subsérie Científica que está subdividida em 17 dossiês por missivas, possui 259 itens documentais. A Subsérie Político-Administrativa com 583 documenos subdivididos em 5 dossiês representados por cada um dos cadernos em que o titular deixava cópias de telegramas e cartas emitidos tanto a partir do IOC, da DGSP e da Prefeitura de Petrópolis.

Documentos Complementares

Seus três dossiês somam 180 documentos. Possui como datas-limite os anos 1917 a 1972. O primeiro refere-se às condolências e manifestações de pesar proferidas imediatamente após o falecimento do titular. O segundo, às homenagens póstumas prestadas por médicos e cientistas, em especial aqueles que conviveram com Oswaldo Cruz em Manguinhos, e o último, ao concurso de monografias comemorativo do centenário do nascimento, promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Euvaldo Lodi em 1972.

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz

Os 27 itens desta série receberam tratamento individual. Trata-se de trabalhos científicos de Henrique de Beaurepaire Aragão, Arthur Neiva, Adolpho Lutz, Alcides Godoy, Arthur Moses, Costa Lima, entre outros, enviados para publicação nas 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Suas datas-limite situam-se entre 1912 e 1918.

Prefeitura de Petrópolis

Seus cinco documentos são representativos da passagem do titular pela prefeitura de Petrópolis. Entre estes encontra-se o documento de nomeação do titular para o cargo de prefeito da cidade. Tem como datas-limite os anos de 1916 e 1917.