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registro de autoridade

Adolpho Ducke

  • Pessoa
  • 1876-1959

Adolpho Hoirisch

  • Pessoa
  • 1930-

Filho de Nisen e Perlea Hoirisch, nasceu no Rio de Janeiro, em 22 de maio de 1930. Cursou o ginásio e científico no Colégio Souza Marques, formando-se em 1948. Em 1954, graduou-se em Medicina pela Faculdade Nacional, da Universidade do Brasil. Buscando investir em atividades extracurriculares que completassem sua formação acadêmica, no decorrer da graduação participou de vários cursos de extensão, quatro deles sob a orientação do prof. Maurício de Medeiros. Em 1953, foi acadêmico bolsista concursado no Instituto de Psiquiatria, da Universidade do Brasil. A partir do quinto ano, trabalhou nas clínicas particulares Santa Helena e Paranapuã, como médico plantonista; no último ano da graduação, foi monitor de Clínica Psiquiátrica. Em 1955, fez o Curso de Especialização em Psiquiatria promovido pelo Departamento Nacional de Saúde, ministrado no Centro Psiquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro. No ano seguinte foi professor deste curso e assumiu a coordenação das atividades didáticas e dos exames de seleção de acadêmicos. Tornou-se Instrutor de Ensino Superior de Clínica Psiquiátrica em 1965 e Professor Assistente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1966. Foi aprovado em concurso para seleção de neuro-psiquiatria, como oficial médico da Aeronáutica em 1958 e iniciou sua formação psicanalítica. Uma vez cumpridas as exigências relativas aos estudos teóricos, treinamento supervisionado e apresentação de trabalhos, tornou-se membro associado e membro docente, em 1970. Em 1974, tornou-se membro e psicanalista didata. Construiu sua carreira no serviço público desde 1955, quando ingressou no antigo Serviço Nacional de Doenças Mentais, do Ministério da Saúde como psiquiatra remunerado por ‘verba 3’, e lotado no Manicômio Judiciário Heitor Carrilho. Nesta instituição produziu avaliações periciais de responsabilidade criminal e de periculosidade. Em 1962, retornou como bolsista ao Instituto de Psiquiatria, sob direção do Professor José Leme Lopes, reiniciando as atividades assistenciais e de ensino na Faculdade de Medicina da UFRJ. Trabalhou na Divisão Nacional de Saúde Mental (DINSAM) até 1982, exceto no período de 1958 a 1962, quando esteve a serviço da Aeronáutica, como oficial médico neuro-psiquiatra. Efetivado por concurso pelo DASP, tornou-se psiquiatra do quadro permanente do Ministério da Saúde. Conquistou a Livre Docência na disciplina de Clínica Psiquiátrica em 1970, quando defendeu a tese “Crises de Identidade”. Nesse mesmo ano, conquistou o título de Livre Docente e Doutor pela UFRJ, com a tese “O Problema da Identidade Médica” para o concurso de Professor Titular da UFRJ onde foi aprovado por unanimidade, abordando a dificuldade que os médicos têm de abrir mão de seu papel profissional, quando adoecem. Em 1977, foi aprovado em concurso para Professor Titular de Psicologia Médica. É psicanalista, psiquiatra e professor emérito da UFRJ, atendendo em consultório particular, além de frequentar as reuniões da Academia Nacional de Medicina como membro titular onde foi eleito em 24/11/1988 para ocupar a cadeira 46. Para ingressar na Academia Nacional de Medicina apresentou a memória intitulada Implicações Psiquiátricas das Iatrogenias. Uma vez aposentado da UFRJ foi logo convidado a trabalhar na Faculdade Gama Filho onde lecionou Psiquiatria, Saúde mental e Psicologia Médica por uma década.

Adolpho Lutz

  • Pessoa
  • 1855-1940

Nasceu no Rio de Janeiro em 18 de dezembro de 1855, filho dos suíços Gustav Lutz e Mathilde Oberteuffer Lutz. Mudou para Berna (Suíça) em 1857, onde obteve toda sua formação escolar. Diplomou-se em medicina em 1879, doutorando-se em julho de 1880 com a tese "Sobre os efeitos terapêuticos do quebracho cobrado". Durante sua formação médica, frequentou as aulas de Rudolph Leuckart, em Leipizig, sobre ciências naturais, tendo descrito, inclusive, uma espécie nova de cladóceros. Estagiou também em ginecologia e obstetrícia em Praga. Em 1881, depois de frequentar vários centros científicos, regressou ao Brasil onde revalidou seu diploma com tese de título semelhante àquela que lhe conferira o grau de doutor em Berna. Durante o primeiro semestre de 1882 foi morar em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Mudou, então, no segundo semestre desse mesmo ano para Limeira, em São Paulo, onde existia uma colônia suíço-alemã, exercendo a medicina até 1885. Durante esse período publicou suas observações clínicas e também trabalhos sobre helmintologia, parasitologia e dermatologia, descrevendo uma nova doença observada em crianças de Limeira. Em 1886 voltou à Europa com o intuito de fazer pesquisas sobre o micróbio da lepra, indo estudar em Hamburgo no Instituto de Dermatologia do professor Unna. Publicou entre 1886 e 1887 vários trabalhos sobre a lepra. De volta ao Brasil, transferiu-se, em 1887, para a capital de São Paulo, onde desenvolveu várias pesquisas sobre dermatologia, helmintologia, micologia e protozoologia. Em 1889 foi convidado para dirigir o hospital de leprosos de Honolulu (Kalihi Leper Hospital) e realizar ensaios terapêuticos no Havaí. Ficou na região até meados de 1892, quando deixou Honolulu para estabelecer-se em São Francisco, na Califórnia, onde exerceu a clínica. Voltou ao Brasil em fins de 1892, tendo sido convidado, em 1893, para dirigir o Instituto Bacteriológico de São Paulo. Durante o período em que ficou à frente do Instituto Bacteriológico (1893-1908), promoveu a transformação da medicina tradicional. Conhecedor da bacteriologia e parasitologia, abriu novos rumos para a medicina humana. No que concerne aos transmissores de doenças deu especial atenção aos insetos, trabalhando com a sistemática e a biologia de diferentes grupos. Pesquisou a febre amarela e a malária, descobrindo à época a malária silvestre. Em 1908, aceitando convite de Oswaldo G. Cruz, transferiu-se para Manguinhos, com o cargo de chefe de serviço, onde dedicou-se inteiramente aos trabalhos de entomologia médica, helmintologia e zoologia, mesclando os interesses puramente biológicos com a aplicação na medicina tropical. Durante os primeiros anos no Rio, ocupou-se em organizar a coleção de insetos do Bacteriológico de São Paulo, que se encontra depositada no IOC. Participou também ativamente na elborção da revista Memórias do IOC, na qual ficou encarregado de traduzir para o inglês e o alemão os artigos científicos para publicação. Durante o período em que atuou no Instituto (1908-1940), fez várias viagens de estudo a diversas regiões do país e do continente, entre elas ao Nordeste, Paraná, Argentina e Venezuela. Reuniu durante os seus anos de pesquisa diversas coleções científicas, entre elas as de insetos, helmintos, moluscos, anfíbios, répteis, plantas etc, que estão hoje depositadas na Fiocruz e no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Sua contribuição foi decisiva para o desenvolvimento da entomologia médica e dos estudos sobre verminoses dos homens e dos animais, da febra amarela e malária, iniciando também no Brasil a pesquisa veterinária. Recebeu ao longo de seus 85 anos várias homenagens no país e no exterior. Teve seu nome perpetuado nos mais diferentes grupos e, entre os insetos, destacam-se os gêneros Lutzomyia França,1924 e Lutzsimulium d'Andretta e d'Andretta, 1947, e as espécies Sabethes lutzii Theobald, 1903, Drosophila lutzii Sturtevant, 1916, Pastrongylus lutzi (Neiva & Pinto, 1923) e Wyeomyia lutzi (Costa Lima, 1930). Morreu em 6 de outubro de 1940, no Rio de Janeiro.

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