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registro de autoridade

David E. Davis

  • Pessoa
  • 1913-1994

Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto

  • Pessoa
  • 1942-

Nasceu em 24 de novembro de 1942, no Rio de Janeiro, filha de Décio Noronha e Ottilia Noronha. Com a morte do pai, foi educada por sua mãe e por Manoel Bragança. Fez o curso primário em três instituições de ensino na cidade do Rio de Janeiro, uma delas o Externato Irmã Paula. O curso ginasial foi concluído no Instituto Roccio e o científico na Escola Municipal Souza Aguiar. No pré-vestibular para medicina, conheceu o professor Fritz de Lauro, médico aposentado e futuro padrinho de formatura do Curso de História Natural, e que teve grande influência em sua trajetória profissional. Foi nas aulas deste professor que desenvolveu seu interesse pela biologia. Em 1963 ingressou no Curso de História Natural da Faculdade Nacional de Filosofia, da Universidade do Brasil, concluindo-o em 1968. Ainda em 1963, iniciou seu trabalho como estagiária no IOC, graças à influência de Domingos Arthur Machado Filho, que havia sido seu professor no científico. No IOC trabalhou inicialmente na Seção de Bacteriologia e, depois, na Coleção de Diptera, com Lauro Travassos. Em caráter extraoficial, trabalhou também com a Coleção de Lepidoptera da Seção de Helmintologia, atividade que lhe rendeu vários trabalhos científicos como colaboradora de Lauro Travassos. As atividades de campo promovidas pelo IOC foram prejudicadas devido às alergias que desenvolveu em relação aos insetos. Com o agravamento do estado de saúde de Lauro Travassos, no final da década de 1960, passou a ser orientada por João Ferreira Teixeira de Freitas, especializando-se, dentro da helmintologia, no grupo dos acantocéfalos. Em 1970, após a morte de Lauro Travassos, se recusou a acompanhar a Coleção de Lepidoptera que foi transferida para o Museu Nacional. Por esse motivo, permaneceu como estagiária no IOC. A contratação definitiva como pesquisadora do IOC se deu em 1983, quando por um breve período passou a se dedicar ao estudo dos moluscos. À época, foi responsável por amplas modificações nas instalações do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Departamento de Helmintologia, como a implantação do sistema de água corrente para os aquários de moluscos. Em seu retorno ao Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados, passou a auxiliar Delir Corrêa Gomes Maués da Serra Freire, curadora da Coleção Helmintológica do IOC. Em 1989 assumiu a curadoria da Coleção Helmintológica, cargo que ocupou até 2007, mesmo após a sua aposentadoria em 1996. Ao longo deste período, se dedicou à implantação de novos sistemas para a manutenção da coleção, entre eles, a climatização e a conservação da coleção e do acervo bibliográfico, a organização e informatização das separatas e livros e a catalogação de frascos e lâminas.

Celso Arcoverde de Freitas

  • Pessoa
  • 1913-2005

Nasceu em 3 de outubro de 1913, em Engenho Souza, Água Preta (PE), filho de Manoel de Siqueira Barbosa Arcoverde e Celsa Freire Arcoverde. Como sua mãe morreu no parto, foi criado pela irmã de seu pai, Carlota, casada com Theophilo José de Freitas, a quem homenageou com a adoção de seu sobrenome quando alcançou a maioridade. Ainda menino mudou-se para Recife, onde fez os cursos primário, secundário e os exames preparatórios para a Faculdade de Medicina do Recife, hoje pertencente à Universidade Federal de Pernambuco, diplomando-se em 1934. Iniciou sua trajetória profissional no ano de 1935 como assistente extranumerário de clínica médica do Hospital Pedro II de Recife. A partir de 1938 foi médico auxiliar no distrito de Caruaru da Delegacia Federal de Saúde da 5ª região e, um ano depois, passou a acumular o cargo de assistente extranumerário de clínica médica do Hospital São Sebastião da mesma localidade. De 1941 a 1956 chefiou setores e circunscrições do Serviço Nacional de Peste (SNP) em estados do Nordeste. Nesse período fez o Curso de Especialização em Peste do Departamento Nacional de Saúde (1943), o Curso Básico de Saúde Pública do IOC (1946) e foi contratado como médico especializado do SNP (1947). Com a criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), em 1956, foi designado para coordenar a Campanha contra o Tracoma. Em 1958 assumiu a subchefia do gabinete do ministro da Saúde Mário Pinotti. Em 1960 foi membro do Grupo de Trabalho para elaboração do Programa de Saúde do 1° Plano Diretor da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, além de assistente técnico do DNERu. Em 1961 respondeu pela direção geral do órgão e também por sua Divisão de Profilaxia até 1964. Em 1962 exerceu as funções de relator do Grupo de Trabalho sobre Campanha Contra Tracoma, membro do Grupo de Trabalho sobre Campanha Contra Peste, ambos organizados pelo Ministério da Saúde, e professor da disciplina Fundamentos Sócio-Econômicos da Escola Nacional de Saúde Pública. Em 1964 recebeu a Ordem do Mérito Médico no grau de oficial. Na Organização Pan-Americana da Saúde, entre 1966 e 1969, atuou como consultor do Programa de Controle de Peste no Equador, Peru e Bolívia. Em 1968 foi chefe do Núcleo Central de Pesquisas do Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), bem como diretor substituto da instituição. Em 1972 foi designado para responder pelo expediente da Divisão de Campanhas da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública. Foi assessor do ministro da Saúde Mário Machado de Lemos em 1973 e no ano seguinte diretor do INERu da Fiocruz. Após aposentar-se no Ministério da Saúde, em 1980, trabalhou na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro com Isnard Teixeira. Integrou a Sociedade de Internos dos Hospitais do Recife, a Sociedade Brasileira de Higiene, a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Pernambuco e a Academia Pernambucana de Medicina. Foi casado com Flora de Araújo Jorge Arcoverde de Freitas, com que teve quatro filhos. Morreu em 31 de agosto de 2005, no Rio de Janeiro.

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