Mostrando 4817 resultados

registro de autoridade
Pessoa

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

  • Pessoa
  • 1917-2023

Nasceu em 23 de outubro de 1917, no Rio de Janeiro, filha de Tito Portocarrero e Dinah de Niemeyer Portocarrero. Viveu sua infância na Tijuca e foi alfabetizada pela mãe. Fez o primário no Colégio Maria Imaculada, mantido por irmãs concepcionistas espanholas, onde aprendeu piano e trabalhos manuais, como era uma típica educação feminina na época. Formou-se bacharel em ciências e letras pelo Colégio Pedro II da avenida Marechal Floriano, no centro do Rio de Janeiro, e mais tarde realizou o Curso de Aperfeiçoamento e Arte Decorativa da Escola Politécnica Nacional de Engenharia, adquirindo formação de decoradora, professora de desenho e desenhista. Em função das constantes mudanças vividas em decorrência da profissão do pai, iniciou o Curso de Enfermagem Samaritana na Cruz Vermelha de Belém (PA), e veio a concluí-lo no Rio de Janeiro. Vários membros de sua família eram militares e por isso cresceu ouvindo histórias de tios e avôs que lutaram na Guerra do Paraguai, o que representava motivo de orgulho e exemplo a ser seguido pelos demais. Devido a sua formação, trabalhava no Instituto do Mate como desenhista, mas ao ler uma matéria no jornal “O Globo”, na qual o governo solicitava voluntários para a Segunda Guerra Mundial, inscreveu-se sem o conhecimento da família e foi selecionada. Uma vez escolhida, era preciso realizar capacitação através de cursos e treinamentos e foi matriculada no Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército (CEERE) - Quadro de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército Brasileiro (QEERE). A conclusão do curso foi em 2 de junho de 1944, e após essa data ficou à disposição do Primeiro Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), cujo contingente total era de 25.334 cidadãos, sendo 67 enfermeiras. Em 7 de julho de 1944, seguiu para Nápoles, Itália, como integrante do 2º Grupo (General Diretor de Saúde Marques Porto). Passou pelos hospitais 182th Station General Hospital em Nápoles, 105th Station Hospital em Cevitavecchia, 64th General Hospital em Ardenza, 38th Evacuation Hospital, em Cecina, Florença e Pisa, 16th Evacuation Hospital em Pistóia e 15th Evacuation Hospital em Corvela, todos na Itália. Após quase um ano de trabalho voluntário na guerra, regressou ao Brasil em 7 de julho de 1945 com licença autorizada pela portaria 8.411, publicada no Diário Oficial da União, em 23 de junho de 1945, e retornou ao cargo que ocupava no Instituto do Mate. Em seguida, trabalhou como laboratorista e escriturária no Departamento de Saúde Escolar do Distrito Federal quando, em 1957, as enfermeiras "febianas" foram incorporadas ao Exército Brasileiro. Voltou ao serviço ativo do Exército como 2º tenente e passou a atuar como enfermeira na Policlínica Central do Exército. Passou para a reserva em 25 de setembro de 1962 como 1º tenente e foi promovida a capitão em 1963. Em 24 de setembro de 2019, foi aprovada a concessão do título de doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a cerimônia de entrega no dia 4 de março de 2020. Morreu na cidade de Araruama (RJ) em 29 de março de 2023.

Vinícius da Fonseca

  • Pessoa
  • 1923-2008

Nasceu em 5 de junho de 1923, em Guarabira (PB), filho de Carlos Fonseca e Maria Niteza Moura Fonseca. Bacharel em ciências jurídicas lotado na Secretaria de Planejamento (Seplan), foi designado pelo ministro da Saúde, Paulo de Almeida Machado, para a presidência da Fiocruz. Sua gestão, de 21 de agosto de 1975 a 15 de março de 1979, se deu no período em que a instituição tentava esboçar uma reação que a tirasse do silêncio e da desmobilização impostos pela ditadura militar instaurada em 1964. A ligação com o ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso – um político de visão tecnocrática e desenvolvimentista –, lhe permitiu traçar um conjunto de estratégias para recuperar a Fiocruz. Um dos principais objetivos de sua administração, ao lado da restruturação da área de pesquisa biomédica, foi dotar a instituição de uma infraestrutura de produção de vacinas capaz de atender às necessidades dos programas de imunização do Ministério da Saúde, bem como contribuir para o projeto a longo prazo de autossuficiência em imunobiológicos do país. Morreu em 25 de novembro de 2008, no Rio de Janeiro.

Victor Tavares de Moura

  • Pessoa
  • 1892-1960

Nasceu em 12 de abril de 1892, em Nazareth (PE), filho de João de Moura Vasconcelos e Davina de Moura Tavares. Em 1906 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, mas concluiu o curso em 1913, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Entre 1916 e 1918 fez cursos em Paris e Berlim, especializando-se em cirurgia, e regressou em seguida a Pernambuco, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Em Recife foi diretor do posto de Assistência, da Diretoria de Higiene e Saúde Pública. Em 1920 foi nomeado médico da prefeitura de Garanhuns e dois anos depois coordenou a campanha contra a peste bubônica. Exerceu a profissão de médico sanitarista e foi nomeado, em 1928, diretor do Hospital Santa Francisca, em Barreiros. A essa atividade acumulou, entre 1928 e 1930, as funções de chefe do posto de Saneamento Rural e diretor do Centro de Saúde anexo ao hospital. De volta a Recife em 1930, atuou como epidemiologista até 1934. No ano seguinte transferiu-se para o Rio de Janeiro, para trabalhar como médico da prefeitura do Distrito Federal. Posteriormente, foi assistente de clínica sifilográfica, da Diretoria Geral de Assistência Municipal, e médico dos Institutos de Aposentadorias e Pensões dos Bancários (IAPB) e dos Comerciários. Em 1937 foi nomeado chefe do Albergue da Boa Vontade, pelo interventor federal cônego Olímpio de Melo. Em virtude da Lei de Desacumulação deixou o IAPB em 1938, ao optar pelo cargo que ocupava na prefeitura. Exerceu as funções de adido chefe e diretor na Secretaria Geral de Saúde e Assistência. Em 1941 constituiu uma comissão para o estudo das favelas, tornando-se um dos responsáveis pela execução do projeto piloto dos Parques Proletários, o primeiro dos quais inaugurado em 1939 no bairro carioca da Gávea. No contexto da Segunda Guerra Mundial, tomou parte, em janeiro de 1943, da comissão denominada Mobilização Econômica, cujo objetivo era encaminhar trabalhadores para a extração de borracha na região amazônica. No mesmo ano tornou-se chefe do Serviço Social, que, transformado em Departamento de Assistência Social, teve-o como seu primeiro diretor. Entre 1944 e 1958 foi professor das cadeiras de medicina social e sociologia da Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo. Em 1949, a convite de Euvaldo Lodi, presidente da Confederação Nacional da Indústria, assumiu o cargo de chefe de serviço para a divisão regional do Rio de Janeiro do Serviço Social da Indústria, onde permaneceu até 1953. Ainda em 1949 participou do I Congresso Americano de Medicina do Trabalho, em Buenos Aires, Argentina. Em 1951 tornou-se membro da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho e organizou o II Congresso Americano de Medicina do Trabalho, realizado no Brasil em 1952, ocasião em que foi agraciado com a medalha de ouro. Apesar da especialização em cirurgia, trocou a medicina curativa pela preventiva e dedicou-se inteiramente à medicina social e do trabalho, à prevenção de acidentes e doenças profissionais. Morreu em 3 de novembro de 1960, no Rio de Janeiro.

Victor Lorian

  • Pessoa
  • 1925-2014

Victor Konder

  • Pessoa
  • 1886-1941

Victor Babeș

  • Pessoa
  • 1854-1926
Resultados 151 a 180 de 4817